sábado, janeiro 27, 2007

Quem assassinou meu pai Rudolf Hess?

“Mesmo se eu podesse, não apagaria este período da minha vida. Eu sou feliz sabendo que fiz o meu dever para com os meus povos, o meu dever como um alemão, como um Nacional Socialista, como um seguidor verdadeiro do Führer."























Quem assassinou meu pai Rudolf Hess?

O que aconteceu realmente entre junho de 1940 e 10 de maio de 1941, o dia em que o meu pai viajou em um Messerschmitt 110 para a Escocia, é sabido somente no esboço porque os originais britânicos relevantes permanecem ainda classificados como documentos secretos. Os documentos sobre Hess que foram liberados na Grâ Bretanha com grande fanfarra em junho 1992 mostraram ser decepcionantes. Entre estes,aproximadamente 2 mil páginas não continham absolutamente nada de relevante sobre os contactos secretos que existiram entre a Grâ-Bretanha e a Alemanha, sobre o grupo britânico da paz (com membros incluídos da família real) e as suas propostas de paz para com a Alemanha, ou sobre o papel dos serviços secretos britânicos antes do vôo. De facto, estes documentos não continham nada que mostrassem porque meu pai desejava ardentemente que sua missão pudesse ser coroada de sucesso.






O mesmo governo, que procurou utlizar o meu Pai como bode expiatorio para os seus crimes, e que durante praticamente metade de 1 seculo procurou suprimir a verdade do caso de Hess, não hesitou em recorrer ao assassinato para silenciá-lo. O assassinato do meu pai era não somente um crime de encontro de um homem frágil e idoso, mas um crime de encontro à verdade histórica.

Era um acto final lógico de uma conspiração britânica oficial que começou em 1941, ao princípio do caso de Hess. Mas eu posso assegurá-lo, e, que este conspiração não sucederá. O assassinato de meu pai não, como esperam, fecha para sempre o livro na lima de Hess.

Eu estou convencido que a história e a justiça absolverão o meu pai.
A sua coragem em arriscar a sua vida para a paz, o injustice que longo ured, e seu martirio, não será esquecido. Vindicated, e suas palavras finais no julgamento de Nuremberg, “eu não lamento nada! ,” ficará para sempre.





RUDOLF HESS




“… Eu não me defenderei de encontros ao acaso, quem eu nego à direita nivelar cargas. Eu não discutirei sobre as acusações que tratam das coisas que não são matérias alemãs internas e não são consequentemente nenhum negócio dos de fora.


“Eu não comentarei nas observações pretendidas à honra de mim mesmo ou dos povos alemães no seu todo. Eu considero tais asperezas dos nossos oponentes como um emblema da honra.


“Por muitos anos de minha vida, eu fui concedido a honra de servir sob o filho o mais grande quem meu pessoa produziu em sua história de mil-ano.

“Mesmo se eu podesse, não apagaria este período de minha vida. Eu estou feliz porque sei que o que fiz foi o meu dever para os meus povos, o meu dever como um alemão, como um Nacional Socialista, como um seguidor verdadeiro do Führer. “Eu não lamento nada. Se eu tivesse que começar mais uma vez, eu agiria outra vez da mesma forma - mesmo se eu soubesse que o que me esperou na extremidade era a estaca em que eu devia ser queimada vivo. Não faz nenhuma diferença que homens me podem fazer. Um dia estarei antes do assento do julgamento do Eternal. E responder-ele-ei; e sei que me pronunciará inocente. “



-Alegações antes do julgamento pelo tribunal aliado, Nuremberg, 1946





quarta-feira, janeiro 17, 2007

O Nacional Socialismo É Eterno!

NACIONAL-SOCIALISMO: A ÚLTIMA DOUTRINA


Acção Nacional-Socialista


Temos acompanhado o surgimento de várias ideologias similares ao Nacional-Socialismo. Entre algumas quase idênticas e outras com consideráveis alterações, ouvimos nomes como: Nacional-Bolchevismo, Nacional-Anarquismo, Protecionismo, Racialismo, Nacional-Revolucionário, Nacional-Comunismo, Terceira Posição, etc... Algumas destas utilizam-se de novos nomes, por considerar que a bandeira Nacional-Socialista foi excessivamente demonizada, a partir da segunda metade do século XX – o início do que chamamos de Mundo Moderno. Defendem que as pessoas não seriam receptivas à idéia, se esta fosse apresentada cultivando os antigos símbolos, líderes, mártires e nomes. De fato é compreensível, o Nacional-Socialismo sofreu - e vem sofrendo – mais de 70 anos de uma propaganda covarde que deturpa e tenta, através dos meios mais imorais, desacreditar a honrada doutrina de Adolf Hitler. Há de se concordar que o Nacional-Socialismo é uma luta revolucionária que busca a total dissolução do atual Sistema e do Mundo Moderno para, posteriormente, implantar um ideal de civilização cultural e de preservação da diversidade natural – em detrimento de uma sociedade multi-cultural, formada por falsos valores. Assim sendo, devemos nos livrar do saudosismo dos anos 30 e abraçar a luta revolucionária no presente. Novas alternativas que procuram atingir os mesmos objetivos que o Nacional-Socialismo devem ser incentivadas, mas vemos que ainda há a ilusão de que a simples alteração de nome irá impedir a demonização por parte da mídia ou mesmo burlaria determinadas leis, mas isso já foi tentado antes e falhou, no fim sempre acabam sendo tachadas de “nazis”. Partidos europeus nacionalistas como NPD na Alemanha ou BNP na Inglaterra são chamados pela mídia de partidos nazistas sem ao menos utilizar a Suástica ou o nome do Nacional-Socialismo. Nos anos 60, quando Rockwell optou pelo nome de American Nazi Party é porque sabia que cedo ou tarde seriam tachados de “nazis” pelo Sistema, então que se apresentassem assim antes.O ponto é que, embora exista a idéia de uma propaganda que utiliza-se de outro nome, não deve-se nunca renunciar à Cosmovisão Nacional-Socialista – ao menos em sua aceitação pessoal. Temos uma doutrina que existirá enquanto as raças ainda existirem, é a simples aplicação prática das eternas Leis Naturais. O que a faz tão especial é que são as leis imutáveis, não podem ser alteradas, são eternas, estão manifestadas na Terra, no universo, nos vegetais, nos animais e em nós. Quando fala-se da Natureza esquece-se que estamos falando de nós mesmos, de como somos parte dela. Todas as coisas são partes de um sistema absoluto, que é a Natureza, uma coisa é boa quando age de acordo com a vontade da evolução natural e da Honra. O Nacional-Socialismo manifesta exatamente isso: a vontade da Natureza, a vontade da criação absoluta, por isso, os nobres princípios Nacional-Socialistas são absolutos e perfeitos.

A Cosmovisão é o corpo de princípios e valores dos quais concordamos – é preciso uma aceitação e uma Fé sincera – e do qual “consultamos” para formar nossas opiniões sobre o mundo em todos os seus aspectos, assim como uma religião. Não trata-se realmente de política, a política é apenas o meio prático de se aplicar através de um Estado justo a doutrina e seus valores em todos os campos: econômico, social, educacional, cultural, etc... A política é uma conseqüência. Como disse Povl H. Riis-Knudsen: “Nacional-Socialismo é muito mais do que isso - é uma concepção de mundo, uma filosofia de vida completa, cobrindo todos os aspectos da existência humana”.A doutrina que nos foi concedida por Adolf Hitler é completa, é eterna, o Nacional-Socialismo trata-se das Leis Naturais orientadas por nobres valores. O Hitlerismo é imutável, nenhum dos princípios que formam a doutrina pode ser alterados, é completo e não há a necessidade de ser reinventado, nem mesmo através dos tempos; o modo de se aplicar, as necessidades de cada época podem mudar, mas não a idéia em si.


O Nacional-Socialismo procura preservar a criação natural; a Natureza se manifesta através da diferença, assim sendo, a diversidade natural, isto é, as diferentes raças são todas manifestações naturais e devem ser preservadas. Sua destruição seria a destruição da própria Natureza.

O Nacional-Socialismo valoriza esta diversidade e diferença e afirma que nós deveríamos não apenas esforçar-nos para manter e auxiliar esta diversidade, mas também encorajar os povos e culturas que expressam esta diversidade e diferença a continuar a fomentar e desenvolver, por assim ao lado de fomentar e desenvolver raça e cultura, nós estamos ajudando a evolução da Natureza e desta forma efetuando nosso potencial, como seres humanos.

David Myatt


Por se tratar das Leis Naturais em si, a preservação racial e cultural aplica-se a todos os povos, etnias e raças, e depois adaptadas à seus devidos valores. Aqui trata-se da ética Ariana:



Honra

Honra é a formação de um código de conduta pessoal, do que é certo e do que é errado, do que é moral e imoral, ético e anti-ético, trata-se de integridade. O que é certo é o que é honrado, o que é errado é o que é desonrado. Um Nacional-Socialista prefere a morte à desonra.



Lealdade

Lealdade é um vínculo espiritual que temos com nosso povo, camaradas verdadeiros e com a doutrina Nacional-Socialista em si, que inclui eterna fidelidade ao Führer. O Führer morreu em Berlin em 1945 apenas fisicamente, seu espírito e o que ele representa ainda vive no coração de todos os verdadeiros Nacional-Socialistas. É a Lealdade à esse espírito e ao que Adolf Hitler representa. DeverO Dever trata-se de compreendermos de que não somos indivíduos isolados, e sim parte de uma raça, que nossas atitudes não afetam apenas à nós, mas também à aqueles que estão a nossa volta. O nosso Dever, portanto, é tomar apenas atitudes honradas, pensar no bem comum antes do bem pessoal. Renunciar ao egoísmo e ao bem-estar pessoal e lutar pelo bem-estar da raça.

O Nacional-Socialismo é a última das doutrinas, após o Nacional-Socialismo nenhuma outra religião ou ideologia se faz necessária. Nada há mais a se acrescentar, nem a modificar, assim como a Natureza, os nossos princípios são imutáveis e perpétuos.

Ir contra a vontade da Natureza é ir contra si próprio, trair ao próprio povo é trair a si mesmo. Não se trata de propaganda popular, mas sim da aceitação destes valores em um plano espiritual e pessoal.

A propaganda pode explorar outras alternativas além da Suástica e do nome do Nacional-Socialismo, mas o que aceitamos para nós é o que importa. O significado da vida é simples: compreender as Leis Eternas, os nobres valores e trabalhar para a evolução natural e o bem-estar da raça.

A Natureza é a Existência em si, é o Todo, o Absoluto, o Cosmos, tudo o que somos, o que sentimos, o que respiramos, aonde pisamos, o que enxergamos e o que não enxergamos, é o sistema total, a vontade suprema.

Nenhuma outra doutrina manifesta a Natureza e a Existência em si como o Nacional-Socialismo, assim sendo, qualquer outra ideologia mostra-se desnecessária e incompleta. O Nacional-Socialismo compreende a sabedoria de todos os séculos em uma Cosmovisão só.

Não aceitar o Nacional-Socialismo é renunciar à força da Natureza sobre nós, aos nobres valores e trair a si mesmo. Aceitar o Nacional-Socialismo é estar disposto a destruir antigas idéias e concepções e compreender as novas, é estar disposto a uma revolução pessoal, uma revolução de si mesmo para melhor, o primeiro passo para a evolução.




VALHALLA 88

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Animais - Ainda Há quem Os Defenda e Proteja desta Sociedade Podre e Capitalista...

Em seguimento do texto anterior aqui temos um exemplo vivo daquele tipo de pessoas que já são dificieis de encontrar, como esta senhora que é um anjo da guarda para qualquer animal abandonado ou rejeitado pelos seus "donos" hipócritas e egoístas.

























As fotos dos animais da D. Leonor, todos recuperados da rua. Todos com histórias complicadas.



Ainda ajuda mais gatos e cães que não tive oportunidade de tirar fotos, mas assim que possa coloco aqui. A D. Leonor só ajuda grande parte dos animais abandonados da Costa de Caparica e arredores.

Simplesmente uma pessoa muito humana, muito obrigada por existir.



Feminae Honoratae

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Animais, Também Eles Vitímas do Sistema!

Numa sociedade cada vez mais decadente, em que todos os valores que era passados de geração em geração se encontram cada vez mais pevertidos, em que traidores são agraciados com comendas ,terroristas medalhados e vistos como herois de uma Nação milenar,em cujo parlamento criminosos violadores de criamças são recebidos em apoteose, são tambem os animais vitimas dessa mesma ursurpação de todos os valores éticos e morais.


Pessoas que nem mereceriam o uso de tal substantivo que por vaidade querem animais que deveriam ser de estimação,mas que não passam de um qualquer capricho momentaneo,seja para satisfazer as vontades do filhote ou por pura inveja do vizinho do lado,mas que quando perdem o elan de serem pequenos ou se tornam um estorvo para os fins de semana na praia ou umas ferias pelo hemisferio sul são abandonadas á sua sorte,esquecendo que estes para alem de todo o afecto e quem sabe verdadeiro amor que nutrem pelos seus donos.


São tambem muitas vezes vitimas das frustrações dos seus donos e vitimas de violencia,como a historia de uma cadelinha que foi vitima da barbarie de um bando de pulhas que merecia não mais que uma morte bem lenta e sofrida.


Tita de seu nome foi vitima de rituais de magia negra ou seja la o que isso for,o que é certo é que esta cadelinha foi amputada das suas duas patas anteriores e estaria condenada a sofrer horrivelmente até á morte nao tivesse sido salva pelo seu anjo da guarda que a recolheu e lhe prestou todo o auxilio possivel veterinario possivel .Consigo imaginar o sofrimento atroz por que tera passado este nobre animal,mais que o fisico pois este apesar de indiscritivelmente doloroso tera passado ao fim de uns meses, fora os medos e traumas que terá ficado em relação á especie humana seriam irreparaveis,nao tivesse sido o amor e carinho incodicional devotado pel0 seu anjo da guarda que permitiu salvar-se e continuar a ser um animal sociavel ate para com estranhos,alegre e brincalhona,anjo da guarda esse que dedica grande parte da sua vida a proceder á recolha de animais que sao abandonados e vitimas da violencia de alguns chamado erroneamente animais racionais,lutando muitas vezes com dificuldades para os pode manter de boa saude e bem alimentados.


Um bem haja para todas estas pessoas que dedicam muito do seu esforço e amor aos animais
Para os traidores ,marionetes do sistema ,violentadores dos animais e outros filhos da puta como tal, no dia da vitoria terão uma corda com o vosso nome.

Viva a Vitoria

domingo, janeiro 07, 2007

Contra o aborto, assunto público - JOÃO HENRIQUE SILVA

É apresentado hoje o Manifesto do movimento que dá ampla expressão, na Madeira, à Plataforma NÃO OBRIGADA, que visa sensibilizar os cidadãos em geral para votarem NÃO no referendo à despenalização do aborto, a 11 de Fevereiro.

Trata-se de um movimento cívico, apartidário e aconfessional, que integra cidadãos pertencentes a diferentes meios sociais, profissionais, políticos e religiosos que, em nome das suas próprias convicções, mas certamente porque também entendem que os grandes princípios e valores fundacionais da sociedade não são referendáveis nem podem ser matéria exclusiva e íntima da pura consciência individual, se manifestam publicamente contra esta pretensão do Estado português e para, nessa tomada de posição pública, ajudarem a criar uma maior consciencialização da parte de todos para aquilo que realmente está em questão nesta matéria do referendo.

É preciso dizer, à partida, que esta nova consulta ao povo português para a despenalização do aborto é um acto que decorre da mais descarada agenda política deste governo, que precisa, salvo seja, passar a mão pelo pêlo da esquerda partidária e parlamentar, assim apaziguando e criando um intervalo politicamente correcto face à onda crítica que em 2007 vai massacrar muito mais duramente a crista do governo. Evidentemente, no estado em que está o país e com os problemas sociais e económicos que berram cada vez mais alto na praça pública e nos jornais, vir fazer do debate e referendo sobre o aborto a grande prioridade nacional deste princípio de ano novo, não pode ser sério. Daí que fosse interessante saber, no caso de, por hipótese, o NÃO ganhar, quantas vezes mais vai o referendo ser artificiosamente suscitado… O aborto já se encontra legalizado em Portugal desde 1984, tendo a lei sofrido alterações posteriores: desde 1997 que a lei define muito claramente um conjunto de condições e de prazos pelos quais, se verificados e cumpridos, a mulher pode abortar, em hospitais públicos ou clínicas privadas, com serviços pagos pelos impostos de todos nós e sem ter que dar outras explicações acrescidas. Desde o referendo de 1998 nada se alterou de substancial, a não ser o aumento da informação e dos meios anticonceptivos postos à disposição pela indústria farmacêutica, e que só não são mais utilizados numa prevenção correcta da gravidez indesejada, sobretudo pela juventude, porque o Estado e os paladinos do “sim”, com os agentes políticos à cabeça, nunca mostraram o devido empenhamento em dinamizar estratégias de (in)formação responsável junto dos jovens e da população em geral, que era o que deveriam fazer a sério para serem eticamente consequentes com a sua gritaria – essa, sim, bastas vezes hipócrita! – contra o aborto clandestino.



O qual não vai, naturalmente, diminuir: está mais que provado, até pela estatística dos países “avançados” (dos quais, entre nós e como bons terceiro-mundistas, muitos reclamam o “exemplo”), que a liberalização do aborto — que é o que é, na realidade, a pretendida despenalização — contribuiu para um aumento generalizado da prática abortiva, sem que fizesse diminuir o aborto clandestino e, ainda pior, sem resolver qualquer dos problemas sociais e económicos que estão na sua origem (obviamente, quem quer esconder a gravidez ou fazê-la desaparecer sem deixar rasto, não vai bater ao hospital público; e as “condições de produção”, tanto da gravidez indesejada como da clandestinidade abortiva, não se eliminam por decreto da República).



É preciso, por conseguinte, fazer o retorno quer às origens reais do problema, quer à radicalidade e universalidade dos princípios, para sustentar sobre a matéria do aborto um discurso responsável, capaz de operar mediações viáveis entre o que poderíamos chamar uma pragmática da compreensão do humano e a não disponibilização casuística e relativista de uma ética responsável da Vida e da Pessoa.



Assim, há um dado que é tão incontornável que se auto-institui em ponto de partida e de chegada de qualquer moral: a Vida, toda a vida humana, constitui por si uma afirmação e um direito que não pode ser referendável, pois é a base e a fonte de todos os outros direitos. O direito à vida é, nas palavras de João Paulo II, “uma evidência moral e o primeiro critério de justiça social”. Fazer tábua rasa deste princípio, como se verifica com cada vez maior frequência por parte dos predadores pós-modernos e tão politicamente correctos que têm acesso às tribunas mediáticas, desvaloriza de maneira irreversível a dignidade da pessoa humana, converte-a em coisa disponível para ser gerida pela ética de ocasião ou pela garra do mais forte, e contribui de modo dramático e, quem sabe, irreversível, para o declínio social e civilizacional. Evidentemente que o alarido abortista que na última década se faz ouvir em Portugal, tem a ver com todo um ambiente cultural e moral de pulverização de valores e de referências fundacionais, num crescendo de absolutização do efémero, do concreto e do quotidiano, tomados mediaticamente como “exemplares”, fonte explicativa e normativa para as pobres vidas — milhões delas! — que vão suando a sobrevivência de cada dia, agora reconfortadas pela religião do consumo e pela promessa, ilusória e vã, de “amanhãs” que nunca chegam… O aborto é uma questão de grande complexidade, que exige ser abordada com sensibilidade e discernimento.

Raciocínios simplistas e posições fundamentalistas, de um lado ou do outro, não fazem falta e só obscurecem o debate. As diferentes questões suscitadas pela pergunta a referendar, clamam por um esclarecimento veraz, capaz de articular a realidade e os princípios. Sabendo-se, à partida, que os paladinos do discurso pró-aborto não hesitam em usar falsas evidências e argumentos sem provas (por exemplo: o embrião não é vida humana, pelo que o feto não tem direitos; a mulher tem direito a usar o seu corpo e o aborto é um direito muito dela; se acabar o aborto clandestino, as mulheres ficam mais protegidas, além de que não vão para a cadeia; o aborto é uma questão de saúde pública, logo o Estado deve pagar; etc., etc.), jogando com sofismas e falácias, numa urdidura que é sobretudo ideológica e política e que, não poucas vezes, roça a intolerância…


Possa o tempo disponível até ao referendo contribuir para tornar os cidadãos mais conscientes das questões que estão em jogo na problemática do aborto a pedido:

há que saber se é séria e se pode ser levado a sério uma sociedade e um Estado que se outorgam a licença de matar.


João Henrique Silva