domingo, fevereiro 25, 2007

Uma Terra! Uma Língua! Uma Tradição! Capitulo IV

Turdetania

Os antigos registos mencionam que eram considerados povos « turdetanos » desde a « Konitânia » ( Terra dos Konii – Algarve ) até às cercanias da Sierra Morena . Todavia o verdadeiro centro dos turdetanos situava-se no Vale de Bétis ( Guadalquivir ).


A denominação « Turta » era o nome indígena dos “ Tartessos “ de onde derivou-se as denominações: Turdetani ( Povo da Bética ) assim como « Turda » cidade antiga de Hispânia Tarraconense, os « Turduli –Túrdulos Velhos » ( Povo da Lusitânia ) e os « Túrdulos » da Bética, a leste dos Turdetani.


É muito provável que a denominação « Turta » se refere à fêmea « Rola » feminino de « Turtur » nome dos casais de nossas « Rolas de Palmeiras Ibéricas ». As « Rolas » de nossas palmeiras ibéricas o seu canto costuma ser: « tu - tuu - tu » daí o nome dado a essas aves de « Tu - Tu » ( Tur - Tur ) sendo na versão inglesa « Turtle – Dove » , Tôr ( Tur ) , Turtur - ou « Palm – Dove ». ( Dictionary of Biblical Antiquities, Biography, Geography, and Natural History, pág. 1575. ).


É muito provável que na realidade, tenha sido o nome da nossa « Rola de Palmeira » ( Turta ) utilizado como apelido indígena do « Povo de Turta » denominados de ( Turtesis ) área existente de « Rolas » in situs dos « Turdetanos » e « Túrdulos », da Bética e na Lusitânia, povos ( Clãs, Famílias ) genealógicas dos « Konii – Turtesis » ou « Tôrtesis » em língua shemita ( Tartesis ) de nossa Ibéria.


Em Portugal há uma Aldeia chamada de « Murta » ( povo de Murta ) na área do antigo « Reino Konii ». Murta é o nome de uma planta com flores brancas muito cheirosas, cultivada em Portugal, é seu habitat florestal desde de remota antiguidade.


Os casais das nossas « Rolas Ibéricas » são também conhecidas por « Turtur Aegyptiacus » derivado a essas aves após terem sua presença nas « Palmeiras da Península Ibérica » entre os meses de Abril a Setembro, emigravam depois em grandes bandos para os « Oásis do Norte de África , Egipto e Arábia » em busca das preciosas « Palmeiras » onde dois ou três casais « Turtur » dessas mansas e elegantes aves faziam suas habitações temporárias, regressando de novo à Ibéria no próximo ano no mês de Abril ou Maio.

É admirável as grandes áreas de « Palmeirais » da Península, plantados pelos konienses ibéricos, tomemos por exemplo: o « Palmeiral de Elche » que é actualmente considerado património da humanidade. Esse « Palmeiral »tem 200.000 « Palmeiras Datileras » sendo o palmeiral mais extenso e setentrional da Europa , o qual na antiguidade fazia parte do « Reino da Kontestânia » ( Reino da Terra de Konites ) da actual Ibéria espanhola.


Todavia existiam outras plantações destas maravilhosas arvores dispersas pela Península, tais como na Bética ( Baetica ), na « Konitânia » ( Algarve ) e, em outras áreas da Ibéria , onde na antiguidade os jovens graciosos casais de rolas tinham seus amorosos ninhos.


Consoante às palmeiras, ainda actualmente em Portugal, existe o dia dos ramos que é uma continuidade tradicional das romarias que faziam os konii às campas dos seus falecidos mortos, pois cravavam no chão dois ramos de palmeira , um de cada lado junto do Heroun ( lápida funerária ) e esta por sua vez também estava cravada no solo em sentido vertical.



Autor del artículo: Carlos Castelo. Epigrafista. Concelho de Lagôa, Algarve