sexta-feira, março 16, 2007

O Passo de menina a mulher na antiga Grécia


Na sua comédia "Lisístrata", Aristófanes dava, no final do século V a.c., uma breve mostra de todas aquelas cerimónias que marcaram a vida dos atenienses: « Apenas teve sete anos, levei as vasilhas na procissão, depois, aos dez, moia o trigo para a nossa superior». «E, depois, à volta da túnica azafranada, fui "sacerdotisa" nas festas Brauronias, e no final, com um colar de figos secos, convertida numa harmoniosa rapariga, cheguei a suportar levar as canastras da deusa no desfile».

Assim neste curto paragrafo, descrevem diversos rituais religiosos em que uma rapariga de Atenas devia participar para converter-se numa cidadã de pleno direito. A maioria destes rituais, sobre o que se escreveu muito, são rituais de iniciação, é dizer, cerimónias que as jovens (igual ao que sucedia com os homens) deviam realizar para chegar a pertencer a uma colectividade e determinar a sua posição dentro dela.

Dentro destes rituais sempre pudem-se distinguir três fases claras: primeiro separa-se a pequena da sua familia e do seu contexto quotidiano, para, em segundo lugar, levá-la até um lugar longe da sua comunidade donde empenhará a iniciação. Finalmente, uma vez completada a sua educação e celebrados todos os rituais, a rapariga converteu-se em mulher - esposa e futura mãe e, portanto, ela pode ser devolvida à sociedade donde agora, (igual ao jovem, convertido, a sua vez, em homem-guerreiro) desempenhará o seu novo papel.
Os estudiosos discutiram acerca de si nestes rituais de iniciação participavam todos os jovens, ou então somente faziam alguns eleitos. Parece que sociedades muito grandes, como é o caso da ateniense, só eram as classes aristocráticas as que podiam permitir-se o luxo de enviar aos seus principiantes a realizar as cerimónias de maneira completa, ainda que as classes mais pobres deveriam conformar-se com a entrega de oferendas e as orações.
Nesse caso das mulheres, estes ritos iniciáticos não eram tão majestosos nem fastosos como os masculinos, e o seu objectivo era preparar as mulheres para o seu único destino possível, o de esposas e reproductoras.
Geralmente, os ritos religiosos donde as mulheres eram as protagonistas veriam marcados pelos seus ciclos biológicos, pelo que a iniciação feminina devia levar-se a cabo justo antes da primeira mestruação.
Revista História, National Geographic, nª33
Tradução feita por mim.

quinta-feira, março 15, 2007

Faculdades Outrora Esquerdistas! Futuramente Nacionalistas!

Deixaremos de ler nas faculdades: "Fascismo nunca mais" e passaremos a ler: "COMUNISMO NUNCA MAIS"!



Hoje dia 15 de Março teve lugar na faculdade de letras da Universidade de Lisboa, um acontecimento único, que há mais de 30 anos nunca se viu. Tiveram presentes à volta de sessenta Nacionalistas, para dar ânimo aos universitários parasitas e deprimidos, que tinham em mente, pintar um mural anti-fascista. Esse mural ficou uma autêntica obra de arte, um boneco manhoso e um cravo, bem ao jeito de quem só faz figuras tristes. Ainda levaram sermões de quem eles adoram fervorosamente, os senhores fardados, esses que os importunam quando estão a fumar umas ganzas descansados...
Bem, mas foi uma tarde bem passada naquele antro, que deixou de parecer um local mórbido e com os espirituosos que lá tiveram o ambiente ficou mais saudável fisica e mentalmente. E deixou lá uma luz, dessa Chama Nacionalista.

O Nacionalismo é a Solução!

quarta-feira, março 14, 2007

Cultura Popular,a Identidade das Nações

Compreender a etnografia para melhor compreender o que é de si próprio. Quem não possui este conhecimento popular não tem em si a sua cultura que lhe é própria. A civilização europeia pregava o seu modo de vida superior porque tem capacidade crítica e autoconsciência de valores como justiça, igualdade e liberdade,valores estes transmitidos pelos antepassados,a sua cultura.


A superioridade é um princípio que marca a ascensão de uma cultura transmitida e preservada sobre uma forma de arte..A arte exalta assim esta beleza do poder do homem europeu.


“O que singulariza a Cultura superior é a possibilidade que ela tem de avaliara si mesma através das suas raízes, é a sua autoconsciência”.


A cultura popular como cultura superior.


Um refúgio para a Cultura Popular são as tradições regionais.O resgate das danças, artesanatos,lendas e culinárias típicas de um povo é,o verdadeiro popular.


De um lado folk e volk serão o pontode partida do vocabulário com que se designará a nova ciência – folklore e volkskunke-, enquanto peuple não se ligará a sufixo nobre para engendar o nome de um saber, mas sim a uma modalização carregada de sentido político e pejorativo: populismo.

E enquanto folk tenderá a recortar-se sobre um topos cronológico, volk o fará sobre um geológico e peuple, sobre um socio-político. Folklore capta antes de tudo um movimento de separação e coexistência entre dois ‘mundos’ culturais: o rural, configurado pela oralidade, as crenças e a arte ingénua, e o urbano, configurado pela escritura, a secularização e a arte refinada.


A meta folclorista é a preservação das tradições típicas. As transformações e mudanças culturais comprometem o popular que tende a ser museu ficado contudo novos usos e significados ganham as práticas culturais quando passam para outras culturas, gerações ou até mesmo entre indivíduos. traços típicos populares são, na realidade, “tradições vivas”, pois mudam e se transformam no tempo adquirindo novos sentidos e significados.


A tradição viva é conscientemente elaborada que passa de geração para geração, que permite individualizar ou tornar singular e única uma dada comunidade relativamente às outras.


Quando a tradição e cultura popular é preservada salva-se da morte a própria cultura urbana que sem fundamento ficará se não preservar o que as suas raízes lhe concederam.Todo e qualquer alicerce da cultura moderna subsiste num “vivificar” dos traços etnológicos.



É dever de todo e qualquer um preservar o que dos antepassados foi gerado e conquistado.É a etnografia é a mais genuina identidade popular.


Autor: Serrana (Susiana Pinto)

terça-feira, março 13, 2007

Leon Degrelle - EUROPA VIVIRÁ

¡EUROPA VIVIRÁ


Leon Degrelle


DISCURSO PRONUNCIADO EL DIA 30 DE ENERO DE 1981, CON MOTIVO DEL XLVIII ANIVERSARIO DE LA LLEGADA AL PODER DEL NACIONALSOCIALISMO, EN LA SEDE DE LA ORGANIZACIÓN CEDADE EN BARCELONA


He escuchado a nuestra camarada hablar de la importancia del Frente del Este. Yo recordaba a los millares de muchachos de su edad que murieron en las nieves de Rusia para salvar a Europa.

Sí ahora, cuando se perdió aquella inmensa ocasión: ahora que ya Europa está destrozada: una mitad soviética, una mitad de Occidente, no se ve ya más que la decadencia, muchos de nosotros decimos: Europa, Europa es la riqueza; vamos con Europa. Pero esta palabra no lleva el milagro en sí misma No es la solución milagrosa que puede arreglarlo todo así, sin esfuerzo. ¿Qué es Europa? ¿Qué Europa queremos? ¿De dónde viene? ¿Cómo se puede reconstruir? En el mundo nuevo, ¿qué papel puede tener?. Los que hablan de Europa lo hacen generalmente en el vacío.

Sabemos lo que es nuestra Patria, pero no que es Europa, ¿quién puede explicarlo bien? Ayer por la noche estaba en el hotel, con la gente que miraba la televisión del Sr. Suárez. Un incidente: en la Europa de hoy y de mañana, ¿qué es un Gobierno que se destruye a sí mismo? Y he visto con sorpresa que la gente miraba al Sr. Suárez sin entusiasmo. Sólo mirándolo. Y después, ¿qué? Había terminado y todos a levantarse y a marcharse, dejando las noticias internacionales sin otro espectador que yo mismo. Yo me decía: ¿esta gente se interesa por Europa? ¿le interesa el mundo? Es así que no debemos engañarnos. Esta Europa de la cual tanto saben, ¿cómo la vemos? ¿qué esperanza puede traer al Mundo? Primero: ¿de dónde viene? ¿qué es un europeo?. Muchos piensan en la Europa de hoy, pero Europa tiene dos mil quinientos años, ¡por lo menos! Europa es una inmensa civilización: es una manen de vivir. Casi hemos conocido Europa antes de conocer nuestras propias Patrias. ¿De dónde ha salido Europa? Ha salido de estos primeros pueblos del Mediterráneo que han creado la Cultura de Europa, el Orden Político de Europa; su Civilización. Un día, yo le decía a Hitler: ¿qué es su país? ¿qué es usted? Me contestó: “Yo soy griego”. Y tenía razón.

Es Grecia quien nos ha dado a todos nuestra vida espiritual. Si el mundo europeo existe, si tiene un sentido, es porque hace dos mil quinientos años ya, este país pequeño que es Grecia, con pocos habitantes, po­cas riquezas, ha podido forjar la riqueza suprema que es la Civilización. Pero, ¿cuándo se ha visto nunca una civilización como la griega? El arte, los templos, las esculturas, la filosofía, las ciencias y este equilibrio maravilloso de la vida. Una vida que se vivía casi amistosamente con sus dioses; que vivían en la alegría del espíritu y que, porque tenía estas fuerzas que valen más que cualquier fuer­za material, han proyectado en pocos siglos su civilización a todo el mundo co­nocido de su época. Nosotros vivimos aquí cerca de Ampurias.

¿Qué ha hecho Ampurias? Cuando uno se va a pasear cerca de estas ruinas, cuando uno se va al Museo Arqueológico de Barcelona, cuando se ven todas estas obras extraordinarias de belleza inmensa, hay que decirse que existía Grecia, hace veinte siglos, aquí. Pero existía de la misma manera en Nápoles —Neopolis—, la nueva ciudad. Existía Sicilia; existía Egipto (Quién ha hecho Alejandría? ¡Alejandro!), con una biblioteca de cuatrocientos mil papiros. ¡Cuatrocientos mil papiros! Qué Cultura! ¡Qué ciencia!. Son los barcos griegos los que han circundado todo el Mediterráneo: Marsella, Ampurias; que han ido de la misma manera a Cádiz; que habían venido por las puertas de Hércules, el Estrecho de Gibraltar; dos mil quinientos años antes que los ingleses, los griegos estaban en Gibraltar. Como estaban de la misma manera en la India. Con Alejandro. Este Rey de una pequeña tierra, que se va con sus guerreros y ¡con su Cultura!, por Asia de Oriente, entera; que llega con todo hasta el Indo. Pequeño pueblo europeo, ¡de sangre germánica!, lo que se olvida siempre. Cada vez que se busca la civilización en cualquier lugar de Europa se ve la sangre del Norte. Los pueblos germánicos; los celtas. Todos estos famosos bárbaros de la Antigüedad que se pueden ver con el cuchillo entre los dientes. Bárbaro quiere decir “extranjero”, y nada más Pero esta sangre indoeuropea que ha venido por Rusia, que ha llegado al mar Báltico, después a Grecia, a Italia, a España, es la sangre del Primer Viaje.

Nosotros, racistas, sabemos que es la sangre pura la que hace a los pueblos fuertes. Y estas razas blancas fuertes, inteligentes, con poca gente están montando este mundo de Grecia. Y cuando Grecia ha dado, para siempre, al Mundo su Civilización, segunda ola de fuerza europea: Roma.

Otro ejemplo extraordinario. Cuando en nuestra época se tienen pueblos gigantes, como los Estados Unidos, con fortunas fabulosas, impotentes frente a la civilización; incapaces de ganar la guerra, hasta incapaces de hacer desembarcar ¡siete helicópteros!, se ve que esta época, cuando había que hacer todo a pie o a caballo o en barcos muy pequeños, de poca fuerza, sin motor, sólo con velas, se ve: los primeros habitantes de Roma llegan a cubrir otra vez todo el mundo conocido con su orden. Tal es así que tenemos dos grandes bienes: la Cultura griega: cerebro límpido, lúcido; y el Orden romano. Estaba mirando esta mañana la maqueta del Circo de Barcelona en el tiempo romano. ¡Esta loba que está en el centro! Esa loba que ha hecho la vuelta al mundo civilizado. Cuando se ve, en Barcelona, esos recuerdos romanos..., uno admite: pero... ¡qué importancia fabulosa tenía que tener Barcelona! La tenía, pero hay cien ciudades romanas importantes como Barcelona. Usted va a Mérida: un campo inmenso de ruinas romanas. Usted va a Sevilla: ¡es Itálica!. Usted va a pueblos perdidos, como Ronda, en el fondo de Andalucía; a diez kilómetros está la vieja Ronda, con un teatro para ¡doce mil espectadores!. Usted va a Africa: Marruecos, Argel, Libia. ¡Igual!. Usted va al Nilo: ve que conquistaron no sólo el Nilo, sino que han conquistado a Cleopatra... No sé qué es lo gracioso, pero sí es interesante. Porque Cleopatra era de nuestra raza. ¡No era africana! Era de origen, toda su familia, era de origen ¡griega! Si se va al otro lado, los romanos han ido, de la misma manera, a Jerusalén. Tenemos algunos amigos que se acuerdan de la paliza que han recibido. Es decir, que por su genio, Roma montaba la estructura fenomenal que ha representado el Imperio Romano, Esta es la Europa de esa época. Porque fue la verdadera Europa: ¡la de Roma!. Con su Orden y con su Paz. Pero cuando se mira ahora lo que es, en un país... regular, lo que es mantener sólo la administración; lo que es ir a una oficina: presentar o pedir un papel; ir a inscribirse en una escuela. Y cuando se piensa que con los medios primitivos que tenían materialmente los romanos, se han superpuesto a Europa, esta organización inmensa —estaban en Colonia; han ido por todos lados en Oriente y todas las costas de Africa; estaban en Inglaterra: tres desembarcos romanos en Inglaterra, hasta Escocia—. Han montado una agricultura propia como nunca había existido. Una industria; unas flotas. Y, sobre todo, la Paz. Por fin, nuestros pueblos no han tenido otra paz en dos mil años que es la Europa de los romanos. Los españoles, ¡quinientos años de paz completa!. No sólo con el Orden Romano, sino con la Cultura Romana. ¿De dónde vienen los Sénecas? De Córdoba.

¡Cordobeses los mejores filósofos de Roma! ¡Y los emperadores! Lo que prueba que en esta Europa se podía vivir en la unidad y en la libertad. ¿De dónde viene Trajano, el más grande de los emperadores romanos? ¡¡De Sevilla!!. Se podría decir: ¡un andaluz!. Y en el tiempo del emperador Trajano. Una español, la Europa romana tenía unas dimensiones las más extraordinarias: cinco mil kilómetros de ancho, dos mil kilómetros de alto, diez millones de kilómetros cuadrados!. Con un orden extraordinario... cuando los hombres iban sólo a pie o a caballo. Cuando no tenían todos los recursos actuales de los bancos, ni los préstamos internacionales, y podían edificar palacios maravillosos, templos, circos, anfiteatros..., que hay por toda la Europa de esta época. Es decir, que si pensamos en Europa. debemos pensar en la realidad. Europa es, ante todo, una Civilización. Y si las fuerzas materiales han sucumbido, si las estructuras políticas se han disgregado, la Civilización se ha quedado en su punto máximo. Es la única vez, en la Historia de Europa, que hemos hablado todos la misma lengua. ¡Qué unidad! Que un romano, que un alemán, que un español, que un hombre de la Libia de Gadhaffi, que un hombre de Egipto..., todos hablaban el latín. Prueba también de la Paz Romana, de la alegría de vivir; de cómo la gente estaba contenta de vivir unida, de tener provecho de esta unidad y de vivir en el mundo romano, inmenso, en una libertad física e intelectual completa. Y siempre debemos, cuando se habla de Europa, decirnos que es una cosa que se puede hacer, ¡se ha hecho!, ha existido durante siglos: con los griegos y con los romanos. Con la fuerza intelectual y artística de los griegos que nos ayudaron siempre. Si en una época tan difícil, cuando no había comunicaciones, toda la gente de raza blanca en la Europa de esta época, toda la gente ha podido convivir en la fraternidad y en la alegría, es la prueba de que esta realidad no es una cosa imposible. Pero hay que saberlo cuando se habla de Europa y cuando se han visto después a Carlomagno, a los Hohenstauffen, Napoleón, Hitler, hacer sus tentativas - difíciles, algunas veces desesperadas - para reunir otra vez esta gente. Hay que recordar que seguían esta línea milenaria de Europa. Los otros pueblos, por ejemplo los Estados Unidos, son pueblos que tienen dos siglos. Son todas las razas mezcladas. ¡Es un cocido! y bastante malo. Y otros mundos corno América Central o América del Sur son, por fin, productos de la civilización europea que tienen cuatro siglos. Las civilizaciones que habían tenido antes eran distintas y habían sucumbido. Pero aquí... hemos tenido ¡desde hace veinte siglos!, la unidad política, la unidad intelectual y la unidad artística - Las columnas, aquí, eran igual que en Constantinopla. El arte romano era igual por todas partes. Todas las construcciones, ¡iguales! Millares de artistas! Cuando se ven hoy los Museos. Todas las obras que quedan, hay que decirlo. ¡Cuantas debían tener! Porque el noventa y nueve por ciento. Cuanto menos, han sido destrozadas, Estamos viendo una cosa sorprendente: ¿cómo se han destruido, todas estas obras de arte, todos estos monumentos?.

Desgraciadamente es así en todas las civilizaciones. Usted se va a la India o va al Perú, o a Méjico: usted va a Persepolis llega ... y ve por todos lados ruinas o ya no se ven ruinas. Y cómo esta construcción maravillosa, la Europa que es nuestra madre, se ha ido en pedazos. Cómo después de cinco siglos, de una civilización tanprestigiosa, se ha llegado a la separación de todos los países unidos en el seno del Imperio Romano y que eran felices, evidentemente. Se vio en los primeros tiempos de Roma cómo algunos pueblos, como Lusitania, se rebelaban. Se ha visto en las tierras de Santander: los antepasados que no querían el imperio Romano. Pero eran reductos que dejaron de serlo. La razón estaba en la unidad. Y vemos, por fin, cómo en pocos años, todo ha desaparecido. Muchas veces son preguntas que plantear. Porque el poder espiritual que tenía el Imperio Romano, que era una riqueza inmensa para todos, en medio siglo, todo se ha ido al suelo. Lo que hizo caer a Roma tiene diversos orígenes. Primero, un fenómeno que conocemos ahora: la decadencia. Para tener un gran papel, para difundir una gran civilización, hay que tener un centro fuerte y un centro puro. Usted lo ve: cuando en un país se descompone el centro —no hay que mirar lejos (—risas—), se ve cómo en pocos años todo se desmorona. Y pasa eso de “Ay, ay. Ya no puedo más. Me voy”.. El Imperio Romano había llegado a un punto de riqueza enorme y, siempre, el dinero corrompe. Las órdenes religiosas que se han salvado son las que vivían pobres. Y los jefes políticos que buscan el dinero, que quieren el dinero ya no son políticos.

Recuerdo de Hitler que no tenía nunca un pfenning. Ha muerto... y no tenía nada. No quedó nada de bienes materiales Mussolini igual; su pobre mujer, veinte años después de la guerra, con gran pena, ha conseguido una pensión. Porque el poder es la alegría suprema. ¿Qué es el dinero al lado del poder? Coger el barro humano y modelarlo. Creo que lo humano es así: es barro. El barro te mancha el pantalón; pero si lo coge Miguel Angel... hace una obra inmortal. El gran político coge el barro humano y, con este barro humano, hace un gran pueblo, una gran civilización. Lo que hicieron hombres como Napoleón, hombres como Hitler. Y estamos esperando lo que se hará igual con todo lo que está ahora, de barro, en el suelo. Los grandes romanos han tenido este pecado del dinero. Y segundo, tenemos que recordarlo bien, otro pecado: la raza. La raza se corrompió, igual que en la Europa actual, donde hay cuatro millones de moros o semimoros en Francia, cuatrocientos mil turcos en Berlín, y, en Madrid, veinte veces más de judíos que hace veinte años. Una vez que se pudre la sangre, todo se pierde. Y teníamos la suerte en Europa de tener, por fin, la misma raza. Hay que decir la verdad: los del Báltico, los habitantes de los Apeninos en Italia, los españoles. ¡los rusos!, somos iguales. Los rusos son nuestros hermanos. Somos todos europeos. Somos los mismos. Pero la decadencia de Roma vino cuando ya antes, en Atenas, llegaban en gran masa, fuerzas humanas del Este. Era una tentación para un salvaje de Africa; era una gran aventura venir a vivir a Roma, hasta como esclavo.

La Atenas de la decadencia tenía sólo, le quedaban sólo siete mil atenienses. Los otros eran esclavos o semiesclavos que en venían del exterior. Y así, la raza romana, que dominaba por su fuerza, por su espíritu, por su voluntad, se disgregó. Basta mirar el caso español: llegan aquí los godos, los visigodos; llegan aquí los vándalos, llegan los suevos. Estos pueblos fuertes, pobres, que vivían en un país con una agricultura malísima. Llegaron aquí, no como se ha explicado mil veces, por la fuerza, sino de acuerdo con Roma. Roma, que sentía ya su debilidad, estaba por fin contenta de ver pueblos nuevos que venían con nuevas fuerzas. Y se ve cómo aquí, por ejemplo en Barcelona, los godos han tenido un papel pacífico, como por toda España, y han constituido una verdadera élite. Pero estos nuevos españoles que llegaban a tierras romanas, han convivido con los romanos que se quedaban y lo han hecho pacíficamente Los romanos, por fin, abandonaban poco a poco el poder, pero en federaciones. Eran “federati”, eran aliados. Y es esta gente la que ha salvado lo que se podía salvar de Roma, la lengua, durante bastante tiempo.

Todos los edictos godos estaban en latín!. La administración romana se quedó, así, durante dos siglos. Y el Arte romano. El arte visigodo es un arte muy interesante y, en España, hay muchos recuerdos grandiosos de los visigodos. Pera en el mismo tiempo, había un tercer fenómeno que había llegado: era el Cristianismo. Y muchas veces se dice que el Cristianismo ha hecho Europa. De verdad, Europa ya estaba hecha y el Cristianismo ha llegado muchos siglos después, para dar una nueva vida a los pueblos de Europa. Pero también es evidente; en los primeros siglos, el Cristianismo ha destrozado el imperio. Y, sobre todo, ha destrozado su civilización. Claro que sí ha mantenido la lengua: el clero, durante veinte siglos, ha seguido hablando el la­tín. Pero un latín... muy desgastado. Y, si mantenía la lengua, suprimía las obras literarias; las filosóficas. Hay que ver los edictos de los papas, ya en el siglo III, eliminando toda la Filosofía, la Literatura romana y la griega. Y nos hemos quedado en un desierto cultural. Yo, católico, lo lamento. Pero la Historia es la Historia, Y el catolicismo ha constituido, para el mundo grecolatino, un verdadero desastre. Después vendrán otras épocas y se verá a los papas fomentar una nueva Civilización, distinta, pero que tardará mil años, cuando se ven las obras de arte románicas.


Estaba ayer mirando estas colecciones maravillosas del Museo Federico Marés. Extraordinario! Cómo un hombre ha podido reunir tantas cosas...! Esto es muy fácil: la Ley Mendizabal, en el siglo pasado, ha confiscado todos los bienes del clero; ha dejado abandonados centenares de conventos, donde todo se ha robado, vendido, destrozado... Pero cuando se miran todas estas obras, hay que decirse: ¡estas caras no viven!; estas Vírgenes tienen una cara anónima; estos santos, la misma cosa. Y cuando se ven, en otros Museos y hasta en este propio museo, las estatuas griegas y romanas, qué personalidad. Cada cara es distinta... ¡Qué belleza! ¡qué nobleza! ¡qué líneas!. Estos cuerpos románicos... ¡son rayas!. Estaban empezando algo de nuevo... con mil años de retraso. En Roma, las catacumbas: ¡pero si son dibujos de niños! Y habían tenido la más alta civilización que nunca ha existido. Millares de estatuas, de capiteles, de columnas, han alimentado las fábricas de cal ¡durante siglos!. En España, igual. Yo estaba el otro día en una ciudad andaluza. Al lado mismo del antiguo anfiteatro romano... ¡una fábrica de cal! Hasta hace algunas decenas de años, seguían fabricando la cal con las losas de mármol del teatro romano. Y... la verdad es así. Y, también, rompiendo la unidad romana, han permitido o han obligado a cada pueblo a recurrir a sus propios recursos y a buscar su pequeña forma de existencia política.


Es así que se nota la ruptura, en veinte pedazos, de la gran unidad europea. Y, desde este momento, separados de la Roma política, y con poca unión con la Roma eclesiástica, cada pueblo abandonado se fabrica su lengua, sigue sus costumbre, inmediatas y pierde el contacto con el resto del mundo. Y llega así, llega así hasta hace cincuenta años. Después de la caída de Roma hemos vivido ¡mil quinientos años! separados. No sólo por la forma del estado, sino por las lenguas. Se puede dar a las lenguas una importancia exagerada. Las lenguas regionales, provinciales, son cosas hermosas y perfectamente respetables. Pero si queremos tener un espíritu europeo, tenemos que ver un poco más lejos también. Y, sobre, todo, si queremos pertenecer a la Cultura Universal. De verdad. La Iglesia, durante estos siglos, ha abandonado completamente este papel. A pesar de que ha venido a Roma. ¿Por qué había venido a Roma?

Porque había una organización. Ha superpuesto sus diócesis a esta organización. Y después se apartó. Como mañana se apartará en el País Vasco. Igual. Son los curas los que se apartarán. Son los que se habían apartado. Y en Europa así..., regional no para tener más fuerza, para conquistar el poder. Los que salvaron la cosa durante dos siglos, son estos germanos que habían venido para dar sangre nueva. Y los que han traído de nuevo la civilización griega y romana... son los moros- ¡Es así!. Córdoba se convirtió en una capital intelectual de Europa. Santo Tomás de Aquino, cuando tuvo el deseo de leer a Aristóteles, tuvo que venir a Córdoba y trabajar en Córdoba. Son los moros los que nos han traído a todos los grandes filósofosgriegos. La pasión del arte de los griegos. Era Alejandría, que tenía otros brotes en nuestras tierras. Y en esta época, ¿qué pasaba en los otros países de Europa?. Carlomagno era igual que “el Cordobés”: seis meses para aprender a firmar. Y el arte románico apenas empezaba, pero los moros estaban levantando la Mezquita de Córdoba, única en el Mundo. Estaban cubriendo el Sur de España de una civilización extraordinaria, que vino normalmente hasta aquí. Al lado de la carretera de Madrid, ¡cuántas iglesias he visto!: iglesias mudéjares; arquitectura puramente musulmana. Han ido hasta Gerona: los baños árabes de Gerona... Hasta han ido hasta Santiago de Compostela.

Pero es evidente que lo que ha traído otra vez la civilización antigua a Europa, por el conducto español, fue la invasión árabe. Se habla siempre de la Reconquista. ¡Claro! Pero Reconquista... ¡no hay que confundir!. No se reconquista lo que no se había conquistado. El Norte no había ido nunca antes al Sur. Pero han hecho la unidad. Pero una unidad que, como muchas unidades, ha hecho bastantes destrozos. Ha eliminado un gran tesoro de civilización. Y lo que salvó a Europa, después de estos baches, fue lo que se llama el Re­nacimiento. Cundo Europa ha ido otra vez a sus fuentes artísticas. ¿Qué es el Renacimiento sino la vuelta de Grecia y de Roma en la Civilización?. De nuevo se llega a la misma arquitectura o inspirada de la misma manera.

Vuelven los filósofos; llega un gran siglo cultural, aquí el Siglo de Oro. Pero Europa ha perdido, en esta hora, su unidad. Cada país se ha quedado como estaba. Mil años han pasado después de la derrota de Roma. De nuevo viene, vuelven Atenas y Roma con su civilización, pero sólo su civilización. Ya el orden político ha muerto. Y cada vez que se van a hacer tentativas, van a fracasar. Se va a ver que quien hizo el primer esfuerzo es Carlomagno. Fue, por fin, Emperador de Europa, no sólo del mundo germánico. Pero después, como había separado sus bienes a su muerte, ya esta primera tentativa fracasó. Después los Hohenstauffen, con Federico II. Los Hohenstauffen, que esta­ban en Sicilia en el mismo momento en que estaban en el Rhin, han hecho un esfuerzo maravilloso para resucitar, no sólo una gran unidad política, sino una gran unidad cultural. Y, ¿quién hizo fracasar esta gran tentativa? Otra vez... los papas!. Es el gran drama de las religiones: cuando los jefes de las religiones como el Ayatollah, quieren a la vez el poder religioso y el poder civil. Porque, por fin, lo que se dice contra el ayatollah puede decirse contra los papas: que querían ser papas de los Estados y no sólo de las Iglesias. Es la gran enfermedad de las religiones, cuando ya tienen demasiado apetito temporal... Una vocación religiosa es algo maravilloso: llevar a la gente al cielo... ¿por qué llevarla a las urnas electorales?.


Es así que cada papa quiere convertirse en el amo del mundo: cada cardenal en Jefe de Estado; cada obispo en gobernador de la provincia y cada cura en alcaide. Y seguirán siempre así. En cada gran experiencia para la reconstrucción de Europa, hemos visto la misma batalla. Llega Carlos V, I de España. Carlos V era un gran príncipe. Católico. Ha luchado toda su vida por la defensa de la Iglesia. ÉI había llegado, más o menos, a reconstruir Europa. Quedaba el obstáculo francés, podía ir más al Este... pero ya había reconstruido el mundo. ¿Quién luchó contra Carlos V? ¡El Papa! Que montó todas las alianzas contra él. Ha tenido Carlos V, tan religioso, ¿que invadir Roma! Y Felipe II, el Rey más alto de la Historia de España... ¡los enemigos que tuvo en Roma! Y fracasó, Carlos V, mucho por este motivo. Ha defendido con un valor enorme a la Iglesia contra el protestantismo y después Felipe II igual, ¡usando sus fuerzas!.., cuando Roma, la Roma religiosa, se aliaba a los infieles, Se ha visto hasta a un cardenal, como Richelieu, aliarse con los protestantes. Vino después Napoleón. La última experiencia antes de Hitler. ¿Dónde ha tenido la pelea más enorme? Con Roma! No es que éste tenía razón en todo porque era un poquito al contrario, Napoleón: quería ser el jefe civil y el jefe religioso. O, por lo menos, poner el clero a su servicio y al Papa el primero. Pero, cada vez que se ha hecho una tentativa, había malhumor en la Iglesia. Y se ve en cada país. Es igual. Cuando un poder es fuerte, tienen miedo.

Y no hay poder político sin poder fuerte. ¡No se ha visto nunca hacer algo grande sin la fuerza! Ahora, esta palabra da miedo, pero ¡la fuerza es una virtud! Hay estatuas de la fuerza en las iglesias! Y si uno tiene fuerza para imponer lo que es decisivo, la gente le seguirá La gente no tiene sesos. Cuando han pasado veinte o treinta años, empieza a decir: parece que si, que está bien... pero el que tiene el genio, que tiene la vista en el horizonte, este hombre tiene que decir: es así, lo impondré. ¿Cómo se ha hecho la unidad española? ¿Dando besitos como el Sr. Suárez?.

Se ha hecho porque los Reyes Católicos andaban con sus cañones. “¡Estos son mis poderes!”, decía el Cardenal de Toledo. Es evidente que la gente después se ha dicho: ¡cómo! ¡estamos bien!. Pero antes nadie habría entrado en una comunidad. Fue una guerra de siglos. La unidad francesa. ¿Cómo los reyes de Francia han hecho la unidad francesa’ ¡Por la fuerza! ¿Y los italianos, con Garibaldi? ¿Y los americanos? Esos dioses de la democracia... pero ¿qué demócratas? Cuatro años de guerra civil! La Guerra de Secesión. ¡Cuatro años!, antes de llegar a la unidad. Y es así que, cuando vino el caso de Hitler, tenía que chocar contra muchas fuerzas exteriores, pero también contra la mentalidad humana. Nuestra camarada lo decía muy bien.

Cuando la gente ha visto que yo estaba con Hitler... ¿Usted?’ — se echaban atrás — ¿por qué? Porque este hombre tenía un plan grandioso para la Humanidad. Porque era el genio más fenomenal que ha conocido la Historia humana. Es as( que sí hubiéramos conseguido la Victoria tendríamos ahora una Europa desde el Mar del Norte hasta Vladivostok. Tendríamos seiscientos o setecientos millones de hombres blancos, dueños del mundo, con todas las fuerzas materiales inimaginables; con todas las materias primas; con trabajo para todos. Cuando se ven todos estos muchachos que andan miserables, que no saben qué vocación tener, cómo ofrecer su juventud, porque cualquier muchacho quiere algo grande. Están desesperados estos chicos. Estos muchachos están así, por culpa de esos demócratas infernales que los han corrompido!. Es así que cuando surgió Hitler, se ha visto frente a este mundo ya casi arruinado, Porque la guerra de los años 1.914 a 1.918 no era más que una guerra civil enorme. Los europeos, que durante mil quinientos años habían permanecido desunidos, se masacraban entre ellos. ¡Un millón seiscientos mil muertos en Francia! Igual en Alemania. Toda la juventud! La más fuerte y la que prometía más... sacrificada. Y el regionalismo... siempre peor. Cuando era yo muchacho, casi no se sabía lo que pasaba en los países vecinos. Era una cosa extraña. Yo recuerdo al primer ministro francés, Pierre Laval; yo le preguntaba un día: — “Pero: ¿usted conoce Bélgica?” — Sólo la frontera. Ah, sí, sí. He ido una vez. — Cuando, como. —Cuando fui a Berlín, pasé por Lieja. De noche, en el tren...”. Todo lo que conocía Chales Maurras, que es el escritor político francés mas extraordinario del siglo... Charles Maurras había ido ¡una vez! a Bruselas, en un tren de recreo a trece francos la ida y la vuelta. Los pueblos no se conocían! Yo vivía a tres kilómetros de la frontera francesa... Nunca íbamos al otro lado! Tres kilómetros!. Fue una cosa extraordinaria cuando me compré una bici y me he puesto a andar por toda Europa. He hecho diez mil kilómetros para ver a estos seres maravillosos, fantásticos, que eran los de los otros países. Lo mismo cuando vine a España era un muchacho ¡un país inverosímil! Los otros hacían igual... Que los españoles iban a Bélgica o a Alemania... Todos se reconocían hijos de la misma Civilización que habían vivido siglos juntos. Y que por un nacionalismo feroz y ciego, se habían convertido en extraños y enemigos. Y Hitler mismo, en su propio país, tenía ya que reconstruir su propia unidad; su propio territorio. Y, entre tanto, un fenómeno absolutamente nuevo había surgido: el comunismo. Antes, los pueblos podían pelearse uno contra otro. Era una cosa de guerra de fronteras. Pero, una vez que una fuerza internacional se había instalado en Europa, en lo que se llamó Leningrado... Era fácil en los primeros años rechazar este peligro!. Pero d fenómeno era absolutamente inédito, porque era un país que ya no quería pelear con tal o cual país, sino tragárselos a todos. Es el fundamento del comunismo. El comunismo no es un fenómeno ruso; es un fenómeno mundial. Ya desde este momento, para cada país, había otro enemigo que el de la frontera: había esa fuerza enorme que estaba amontonando sus recursos en Rusia. Se habría podido evitar a Europa, ¡y al Mundo!, este peligro siempre mayor. Estamos aquí, muy tranquilos. Mañana... una pelea en Polonia...; un mes después están en Sevilla. Es así.
Es así, ¿hablamos todos de Europa? No sabemos qué Europa quedará dentro de veinte o treinta años. Ustedes conocerán dramas enormes! Yo ya habré muerto. Estaré muerto, muy, tranquilo en mi tumba. Pero vosotros... a sufrir!. Es evidente. En el año diecisiete, cuando Lenin, se apoderó de Rusia. En esta época, Alemania estaba a punto de ganar la Primera Guerra Mundial.

Llegó a conquistar la mitad de Rusia, todo lo que era más fuerte: setenta por ciento de los recursos minerales, sesenta por ciento de la agricultura. Habían llegado hasta Tiflis, en el Cáucaso; ocupaban la Crimea; ocupaban Ucrania; ocupaban los países bálticos, estrangulando a Lenin. ¿Qué hicieron los aliados? Obligar a las tropas alemanes a marcharse, dejando todo el terreno a Lenin. ¡Son los aliados! Las democracias!. Dicen hoy: “... Ah, el terrorismo”. Son ellos los que lo han provocado. Si hay ahora un enorme peligro terrorista en el mundo, si el comunismo está ganando terreno en Asia (toda Indochina en sus manos), en Africa —Mozambique, Angola—, si están ganando Cuba, los países de Centroamérica... por todos lados están a la gran ofensiva, es porque estos idiotas de burgueses y socialistas, que ocupaban el poder democráticamente en Francia, en Inglaterra, en los Estados Unidos, han capitulado o han colaborado. Son los únicos que no tienen derecho a quejarse ahora, Son ellos los que han provocado el peligro que está ahora amenazando a Europa entera y al mundo entero. Bien. En 1.918, Hitler es un inválido de guerra: ciego. En este momento, se ve ya al comunismo protegido por los aliados, aunque después hagan algunas tentativas pequeñas, que eran falsas. Apoyaban a los rusos de verdad, a los patriotas que desesperadamente buscaban la salvación de su patria.

Les ayudaban con armas con las que no podían hacer nada, con algunas municiones, pero los abandonaron enseguida. Y se ve, en el mismo momento en Berlín, tentativa comunista de Liebnecht y de Rosa Luxemburgo, dos jefes comunistas judíos. Toman el poder en Baviera otros comunistas también judíos. Toman el poder en Hungría con Bela Kun, también judío, con todo un equipo de judíos. ¡Hay siempre que recordar esto! No para atacar a esta gente de Israel, sino para decir la verdad: ¡el comunismo es un fenómeno típicamente judío! Si las democracias se muerden los dedos hoy... es su culpa! Lenin era tres cuartos judío. Trotsky, judío. Setenta por ciento del Soviet Supremo Y todas las tentativas en el mundo igual, igual, igual. Es así que Hitler, al ver cómo habían casi destrozado su país en el año 1919. Y la invasión mora aquí, se hizo posible porque en todos los pueblos, desde Córdoba a Toledo, son los judíos los que abrían las puertas. Son ellos los que se han convertido en aliados de la invasión. Y fue siempre la misma familia! Luego Hitler ve su país arruinado, con miles de heridos y mutilados; con su industria destrozada; con la ocupación extranjera; con el hambre; con el paro. Hace una primera tentativa: el Putsch de Munich, que fracasó, y fracasó como una buena cosa. Yo mismo, cuando he podido tener el poder del Ejercito, no lo he tomado.

segunda-feira, março 12, 2007

Homenagem ao Blog HOMEM LOBO : "Os Lobos Não Usam Coleira"





LOBOS, SERES COM LIBERDADE, INSTINTO E CORAGEM!


Poema Da Minha Autoria, Dedicado a Um Ser Mistico, O Lobo, O Guerreiro Solitário:

Pelas Montanhas mais Altas,
Podemos avistar os Senhores da Raça,
Poderosos Seres que Vagueiam no Seu Território.
Toda a Natureza fica mais Bela com a Sua Passagem.

As Suas Palavras Transmitem Coragem e Lealdade,
A Aragem da Madrugada Leva-as
Até muito Longe para a Sua Irmandade.
A Sua Mensagem é Odiosa, Fria e Selvagem.

Transformam a Escuridão em Luz,
Os Habitantes do Seu Território Contemplam.
No Cimo da Montanha, Os Guerreiros,
Transmitem Toda a Sua Força.

Que Seres Magnificos Eles São!



sexta-feira, março 09, 2007

Mais Um Ser Mitico e Maravilhoso! O Lobo Ibérico!




A espécie

Nome Científico:
Canis (Cão) lupus (lobo)












Subespécie na Península Ibérica
Canis lupus signatus

Identificação
Pêlo cinzento a arruivado, com tonalidade castanho-avermelhada na cabeça e nas orelhas. Assemelha-se ao cão pastor alemão mas o peito é mais pronunciado e a cabeça mais larga.


Habitat
Bosques abertos, tundra, florestas densas e montanhas onde se refugia em tocas escavadas por ele ou reaproveitadas de outros animais.


Comportamento
Nocturno na Europa, alimenta-se de roedores, aves, carcaças, ungulados e lagomorfos. Vive em grupos denominados alcateias, com um casa dominante, podendo percorrer mais de 20 km por noite nos seus territórios que podem ir de 100 a 200 km² , dependendo essencialmente da abundância de presas. Socialmente, é variável, podendo actuar em grupo ou sozinho especialmente quando ainda não faz parte de uma alcateia.


Reprodução
A época fértil é de Fevereiro a Abril; o período de gestação é de 63 dias nascendo 3 a 7 crias numa única ninhada por ano. As fêmeas ficam com as crias enquanto o macho procura alimento. Os jovens permanecem com os pais pelo menos durante um ano.


Longevidade
No máximo os lobos vivem entre 15 a 20 anos em cativeiro, menos em liberdade. As causas da sua morte incluem a caça, o veneno, a raiva e viroses.


Factores de ameaça
Perseguição generalizada e escassez de presas naturais


Medidas de conservação
Campanhas de educação e sensibilização, fomento de cervídeos, pagamento de indemnizações por eventuais prejuízos, eliminação do furtivismo, controlo de cães selvagens, apoio à criação de raças autóctones de cães pastores, mecenato e associativismo (ver ligação Juntos pelo Lobo)


Estatuto de Conservação
Vulnerável, anexo II A da CITES, anexo II da Convenção de Berna, anexos B-II e B-IV da Directiva Habitats.
Outra legislação nacional:
Dec.º-Lei n.º 90/88 de 13/08
Dec.º- Lei n.º 139/90 de 27/04


O Lobo foi exterminado pelo Homem em quase toda a Europa e os sobreviventes encontram-se em perigo devido ao cruzamento com cães e à perseguição de que são alvo. Contudo os danos causados aos animais domésticos e os perigos para o Homem são muito exagerados. A maior dependência dos lobos das espécies domésticas deve-se sobretudo à diminuição dos ungulados silvestres, veado e corço, as suas presas naturais (ao lado Mapa da distribuição do Lobo na Europa - Fonte: Societas Europaea Mammalogica).



O Lobo Ibérico (Canis lupus signatus) é uma subespécie, que existe apenas na Península Ibérica, com uma população estimada de 1500-2000 indivíduos. Destes, cerca de trezentos vivem em Portugal, em Particular no Parque Nacional da Peneda-Gerês, Parque Natural de Montesinho e Parque Natural do Alvão. Para além destes núcleos mais numerosos, encontramos a sul do Rio Douro, o núcleo mais ameaçado desta espécie, com uma população muito pequena, sem ligação às anteriores, o que aumenta o seu grau de extinção naquela área (ao lado Mapa da distribuição do Lobo Ibérico em Portugal e Espanha - Fonte: Censo Nacional do Lobo Ibérico 2002/2003, ICN/Grupo Lobo).









Nome vulgar: Lobo Ibérico.



Nome Científico: Canis lupus signatus
Área de Distribuição: Península Ibérica.
Habitat: floresta, serras e planicies
Hábitos alimentares: A alimentação é muito variada, dependendo da existência ou não de presas silvestres e dos diferentes tipos de pastoreio de cada região. As principais presas silvestres deste predador são o javali, o corço e o veado, enquanto que as presas domésticas mais comuns são os ovinos, os caprinos, os bovinos e os equinos. Pode também predar cães e alimentar-se de cadáveres de outros animais (necrofagia).
Comprimento: entre 1,40 m e 1,80 m
Peso: machos entre 30 a 40 kg, e fêmeas entre 25 a 35 kg.
Período de gestação: cerca de 2 meses.
Número médio de crias: 3 a 8
Longevidade : Em cativeiro, há registos de exemplares que viveram até aos 17 anos.

Estatuto de conservação: Em Perigo (Livro Vermelho dos Vertebrados ICN, de 1990)

Causas de declínio: perseguição directa (p.ex. veneno) e o extermínio das suas presas silvestres. O declínio é actualmente agravado pela fragmentação e destruição do habitat e pelo aumento do número de cães vadios/assilvestrados.

A subespécie de lobo que habita a Península Ibérica designa-se cientificamente por Canis lupus signatus e foi descrita por Angel Cabrera em 1907. Outrora distribuindo-se por toda a península, actualmente encontra-se circunscrita às regiões do Centro-Norte e Norte.

Estima-se que na Península Ibérica, sobrevivam cerca de 2000 lobos, dos quais 300 em território português. Durante o século XIX os lobos eram numerosos em Portugal ocupando todo o território nacional. Contudo, já em 1910 era notório o seu declínio e apesar do actual estatuto de conservação do lobo, os estudos até agora realizados sugerem que a população lupina em Portugal continua em regressão, encontrando-se actualmente confinada à região fronteiriça dos distritos de Viana do Castelo e de Braga, à província de Trás-os-Montes e parte dos distritos de Aveiro, de Viseu e da Guarda. As causas do declínio do lobo são, fundamentalmente, a perseguição directa e o extermínio das suas presas selvagens - veado e corço.
O declínio é actualmente agravado pela fragmentação e destruição do habitat e pelo aumento do número de cães assilvestrados.

A perseguição directa movida por pastores e caçadores - caça furtiva com armas de fogo, remoção das crias das tocas, armadilhagem e envenenamento - deve-se à crença generalizada que o lobo ataca o homem e os animais domésticos. A escassez de presas naturais, provocada pela excessiva pressão cinegética sobre os cervídeos e pela destruição do habitat, leva a que, de facto, os lobos por vezes ataquem os animais domésticos. No entanto, em áreas onde as presas naturais abundam, os prejuízos provocados pelo lobo no gado são quase inexistentes. Ao mesmo tempo, pensa-se que presentemente existam centenas de cães abandonados a vaguear pelo país, que competem com o lobo na procura de alimento, sendo provavelmente responsáveis por muitos dos ataques a animais domésticos incorrectamente atribuídos ao lobo. Em relação ao ataque a humanos, existe apenas uma informação comprovada que se refere a um animal com raiva, doença que, felizmente, já há muitos anos se encontra irradicada de Portugal.


O lobo só sobreviverá se lhe proporcionarmos refúgios adequados e alimentação natural (corço, veado, e javali), e aceitarmos que cause algumas baixas nos rebanhos, sendo os pastores indemnizados, sempre que o ataque seja comprovadamente atribuído ao lobo.

A reintrodução de cervídeos - veado e corço - é fundamental para a sobrevivência dos nossos últimos Lobos Ibéricos.



O Centro de Recuperação do Lobo Ibérico (CRLI) foi criado em 1987 com o objectivo de providenciar um ambiente, em cativeiro, adequado para lobos que não possam viver em liberdade.

O CRLI ocupa 17 hectares de terreno, num arborizado e isolado vale.
Os lobos no CRLI vivem em cercados com dimensões em função do tamanho da alcateia presente, com uma boa cobertura vegetal, topografia heterogénea e providenciando bons abrigos. Actualmente, existem sete cercados no Centro, que ocupam uma área total de 4,49 hectares.

Os lobos podem ser observados em condições únicas, das torres de observação, situadas em pontos estratégicos, com uma vasta vista para diferentes cercados.

Ao mesmo tempo que o CRLI providencia os melhores cuidados aos lobos, proporciona a realização de estudos, sobretudo na área do comportamento social que, associados à investigação realizada na Natureza pelo Grupo Lobo, servem de base para uma campanha de divulgação, que procura informar o público sobre a verdadeira natureza do lobo.

O CRLI possui um programa de voluntariado acessível às pessoas maiores de 18 anos e interessadas na conservação da vida selvagem. Este programa permite a participação nas actividades diárias, incluindo a alimentação dos animais e a manutenção de toda a área do Centro.

As condições para integrar este programa estão disponíveis junto do responsável do CRLI.
Contactos:



Centro de Recuperação do Lobo Ibérico
Quinta da Murta. Gradil
Apartado 61. 2669-909 Malveira
Telefone – 261785037
Fax - 261788047
Telemóvel – 917532312
e-mail -
globo@fc.ul.pt


Apesar de extinto, o património que o Lobo Ibérico legou ao longo de séculos na Serra d'Arga, merece uma urgente e permanente atenção, por forma a perpetuar a sua memória ecológica e cultural, para as gerações presentes e futuras...!
O objectivo desta página é o de darmos a conhecer ao público em geral o que existe na Serra d'Arga relacionado com esta espécie e que pode ser usufruído através de uma perspectiva de educação para a conservação da natureza, integrando os diversos agentes territoriais.
Acompanhe-nos nesta viagem a um universo místico que o Lobo Ibérico construiu com o Homem... para que a memória dessa relação não se esgote, mas perpetue!
Bem-vindo à memória do Lobo Ibérico na Serra d'Arga!



Serra d'Arga!
Contactos

Correio electrónico
loboarga@sapo.pt

Telemóvel
966552428




Artigos
Sobre o Lobo ibérico...

»"A alcateia mais perto da costa atlântica em risco de extinção"
Por Francisco Ribeiro (Lusa), 27 de Outubro de 2003

»"Cabra morta há duas semanas faz renascer a esperança na sobrevivência do Lobo Ibérico"
Por Francisco Ribeiro (Lusa), 27 de Outubro de 2003

»"Um predador à espera de soluções - os últimos redutos, até quando poderão aguentar?"
Por Anabela Moedas & Pedro Alarcão, Ozono- Revista de Ecologia, Sociedade e Conservação da Natureza, Janeiro/Fevereiro de 2003, pp. 18-19

» "Núcleo Populacional da Peneda-Gerês: Alcateia de Arga"
Por Francisco Álvares, Situação Populacional do Lobo em Portugal: resultados do Censo Nacional 2002/2003, (2006), Lisboa, ICN/Grupo Lobo, pp 84.

»"Testemunhos da ancestral relação entre o lobo e as comunidades rurais na Serra de Arga"
Por Pedro Primavera & Francisco Álvares (exclusivo LOBOARGA) - Setembro de 2006

»"O Ecoturismo e a Conservação do Lobo Ibérico"
Por Clara Espírito-Santo (exclusivo LOBOARGA) - Dezembro de 2006

A Beldade e o Misticismo de Seres Únicos! Seres esses em Perigo de Desaparecimento...

































O Lince Ibérico é um ser Único e cheio de Beleza.


Lince; de Linceu, herói mitológico grego, caracterizado por ter um olhar de tal forma penetrante que furava pedras e ainda que lhe permitiu ver objectos subterrâneos. Era filho de Aphareus e Arene, e neto de Perseus, e foi um dos Argonautas que tomou parte na caçada aos javalis em Calydónia. Linceu foi morto pelo Pollux.

Na Idade Média o Lince era considerado um animal de muito valor que só os reis e os nobres podiam caçar. Ainda hoje continua a ser considerado um animal terrível e evocado como tal em contos e lendas populares. A expressão "olho de lince" vem do facto deste animal possuir uma visão muito apurada, capaz de distinguir no escuro o mais pequeno movimento.





A recente evolução negativa na distribuição desta espécie, tem sido alvo de uma série de estudos, que traduzem a grande preocupação que a nossa sociedade tem pelo desaparecimento deste nosso felino.


Os estudos sobre as causas da regressão do lince-ibérico apontam para três grandes conjuntos de factores, uns com efeitos directos outros indirectos, e que, em cada um deles, variam os factores com o tempo:






  • Mortalidade não natural elevada; Destruição/Perturbação de indivíduos; Caça; Controlo de predadores; Atropelamentos.



  • Alteração/Destruição do habitat e fragmentação; Florestação/Desflorestação; Incêndios; Práticas agrícolas; Vias de comunicação; Isolamento geográfico; Destruição de abrigos, de dormidas e de locais de reprodução.


  • Diminuição drástica da presa principal; Alteração do equilíbrio trófico; Reduções drásticas das populações de coelho.




Os mesmos estudos apontam uma série de medidas para recuperar as populações de lince:



Protecção do habitat; Recuperação dos habitats; Passagens para a fauna

  • Ordenamento florestal; Prevenção de incêndios; Detecção de incêndios


  • Manutenção da agricultura tradicional; Manutenção do mosaico rural


  • Ordenamento cinegético; Fomento de presas naturais; Fiscalização da caça


  • Fiscalização do comércio; Legislação/Regulamentação

  • Estudos de Biologia e Ecologia


  • Campanhas de Educação Ambiental


  • Conservação "ex-situ"





  • Leitura recomendada



    · http://www.ellinceiberico.com/
    · http://www.soslynx.org/
    · http://www.vertebradosibericos.org/
    · http://www.icn.pt/
    · Ward, D. (2004). The Iberian Lynx Emergency. SOS Lynx.
    · Ward, D. (2005). Saving the Iberian Lynx: the way forward. SOS Lynx.









    HABITAT



    O lince tem preferência por locais de vegetação mediterrânica tradicional. Ou seja o bosque mediterrânico, com zonas de mato mais denso, ideais para refúgio e para caçar de emboscada, e outras com menos vegetação, que permitem a existência da sua presa preferencial, o coelho, Oryctolagus cuniculus. A presença de pontos de água e a fraca perturbação do Homem, são também factores importantes
    para o habitat deste felino. Normalmente habitat em zonas entre os 400 e os 1300 metros de altitude.

    De uma forma geral pode-se dizer que o lince tem preferência por:
    - Matagais de Q. suber e/ou Q.rotundifolia;
    - Carvalhais acidófilos (ex: de Quercus robur e Q. pyrenaica, de Q. rotundifolia e/ou de Q. suber);
    - Florestas de coníferas nativas (mistas ou não);
    - Garrigues calcícolas da região meso-mediterrânica ocidental;
    - Maquis silícolas meso-mediterrânicos;
    - Montados de Quercus spp. de folha perene
    - Matos termo-mediterrânicos pré-estépicos

    As zonas de mato mediterrânico denso, com pouca perturbação humana, determinam a distribuição e escolha de habitat por parte deste felino. No entanto, zonas com elevado efeito de orla, com pastagens e matagais, por serem favoráveis para o coelho, estão sempre presentes no território do lince. As grandes área continuas de povoamentos florestais monoespecíficos são evitados, devido principalmente, à escassez de presas. As áreas de maior actividades agrícola, de pastorícia intensiva e com elevada presença do Homem só são usadas por animais em dispersão.

    Os nascimentos ocorrem em locais isolados, com sossego e difíceis de encontrar. São exemplo grandes árvores velhas e ocas, pequenas grutas, tocas abandonadas, manchas de vegetação muito densa, e até mesmo ninhos abandonados de rapinas ou cegonhas, quando facilmente acessíveis para o lince.

    O território de um lince depende da disponibilidade de presas e da qualidade do habitat, variando a sua dimensão entre os 500 e os 2000 ha, não ocorrendo normalmente sobreposição.

    Estes territórios são defendidos de uma forma agressiva, podendo mesmo causar a morte, especialmente a juvenis em dispersão.

    Existe uma grande fidelidade ao território, e estes animais só se movimentam na altura da reprodução. Os machos deslocam-se para os territórios das fêmeas, abandonando-o depois de acasalar, e quando dispersam, as crias abandonam o território da progenitora antes do acasalamento seguinte, procurando novo território.

    Em locais com presença deste felino, podemos encontrar vestígios da sua presença, embora estes sejam também cada vez mais raros e difíceis de encontrar. São exemplo restos de presas, as ‘arranhadelas’ e ‘dedilhados’ em árvores para marcar território, as pegadas e dejectos e depósitos de urina cristalizada em cima de pedras.

    A perda de habitat, a sua fragmentação e a regressão generalizada e acentuada de coelho, são algumas das razões para a diminuição, e quase extinção do lince-ibérico. Ou seja, sem habitat em quantidade e qualidade, disponível, os esforços de recuperação deste felino serão em vão.



    "O perfume bravo das urzes, dos medronheiros, da relva cheia de flores regadas pelas águas cristalinas dos pequenos regatos e fontes, o calor do sol coado pela camuflagem que construímos para abrigo, o cordão umbilical cortado com o mundo, é difícil não passar divinamente por um sono delicioso cheio de saúde e quente de agrestes perfumes".
    "Caçadas aos javalis" - Framar






    Comportamento



    O Lince Ibérico é sobretudo noturno e caça ao primeiro sinal da aurora. É bom trepador e pode atravessar a nado longos cursos de água. Percorre uma média de 7 kms diários.Tem uma visão extremamente aguda e persegue sua presa para grandes distâncias. Geralmente é animal solitário mas já foi observado caçar em grupos. Presa é geralmente levada uma distância considerável antes de ser comida, os restos sendo enterrados. Utilize uma variedade de locais para reprodução e criação, incluindo cavidades debaixo de matagal espinhoso (onde constroi ninhos de relva e varinha), tocas, árvores ocas e até ninhos velhos de cegonha.


    É uma espécie extremamente especialista, a nivel trófico e de habitat. Alimenta-se quase exclusivamente de coelho-bravo e ocorre em zonas de bosque e matagais espessos onde a presença humana seja praticamente nula, nomeadamente nos bosques mediterrânicos autóctones existentes no Centro e Sul da Peninsula, constituídos por azinheira, sobreiro e medronheiro.
    A sua escassez associada ao seu comportamento solitário, extremamente tímido e elusivo, torna a sua observação, e mesmo a detecção da sua acorrência, bastante difícil. Consequentemente, a sua existência numa determinada região pode passar completamente despercebida e desconhecida, mesmo para as pessoas que aí vivam uma vida inteira.

    Associações:


    Programa Liberne (DEP/ICN), Rua Filipe Folque, 46 - 1º 1050 LISBOATels.: 213523018; 213574722Fax..: 213574771


    ICN-Instituto da Conservação da NaturezaRua Filipe Folque, 46 - 1º : 1050 LISBOA


    ALMARGEM -- Associação de Defesa do Património Cultural e AmbientalAlto de S. Domingos, 14 8100 LOULÉ

    Newsletter:

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