sexta-feira, abril 27, 2007

Liberdade de Expressão, quem tem direito e quem não tem?

Artigo 37.º
(Liberdade de expressão e informação)

1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.

2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.


Será que eu tenho esse direito???

Porque existe este artigo na constituição?!

Se todos, a partida, temos o direito de usufruir deste direito porque nos privam de o ter?! Porquê?!

terça-feira, abril 10, 2007

União Europeia colocou a vida selvagem portuguesa em risco?

Mais de metade das espécies selvagens portuguesas foram classificadas como em risco de extinção desde que o país entrou para a União Europeia há 20 anos e o extenso desenvolvimento tornado possível pelos dinheiros europeus são pelo menos em parte os culpados, revelam grupos ambientalistas.



A lista de todas as espécies em grave risco ou à beira da extinção compilada pelo Instituto de Conservação da Natureza atinge perto de metade das espécies conhecidas a nível nacional e os ambientalistas dizem que a ameaça deriva do impacto de anos de desenvolvimento intensivo financiado pela União Europeia.


"Portugal tornou-se uma democracia em meados dos anos 70 do século passado e aderiu à União Europeia em meados dos anos 80, o que trouxe um grande leque de investimentos internos", diz Eduardo Gonçalves, membro da organização conservacionista WWF. "Todo esse dinheiro foi despejado na construção de estradas e barragens, muitas delas sem planeamento cuidado."


Desde 1986, quando Portugal aderiu à União Europeia, tem havido um aumento drástico dos fogos florestais, da construção de barragens e do abandono das terras agrícolas.

A pegada ecológica de Portugal é agora maior que países tão dinâmicos como o Japão ou a Alemanha. Se todos utilizassem recursos à taxa a que os portugueses o fazem actualmente, seriam necessários três planetas para nos sustentar.

Gonçalves descreve as antigas zonas rurais do sul do país como actualmente não mais que "desertos verdes" e acredita que há uma ligação directa entre a nova urbanização e a perda e fragmentação de habitats cruciais.

As montanhas acima do que agora é uma zona de turismo em massa foram em tempos uma das áreas mais ricas em biodiversidade de Portugal, lar do lince ibérico (o grande felino mais ameaçado do mundo) e das majestosas águias ibéricas e de Bonelli.

"A população destas espécies estão reduzidas literalmente a alguns indivíduos", diz Gonçalves. "Não são efectivos populacionais viáveis a longo prazo."

De facto, o grupo conservacionista SOS Lynx acredita que não existem linces residentes em Portugal devido ao declínio das populações de coelhos, sua presa principal.

Esta situação foi desencadeada pela introdução de espécies exóticas, em particular o eucalipto, que está a ser plantado extensivamente desde os anos 60 do século XX como parte de esquemas de enriquecimento rápido.

O eucalipto absorve as águas subterrâneas, privando a zona onde se implanta de ervas que são bom alimento para os coelhos de que o lince se alimenta.

Marcial Felgueiras, director do grupo ambientalista A Rocha, refere que estudos têm indicado que muitos tipos de borboletas pura e simplesmente desapareceram, situação que ele atribui ao abandono das quintas à medida que o turismo se revela uma melhor fonte de rendimento.


"Ninguém quer o solo para a agricultura, todos querem o solo para a construção", explica ele. E as perdas de efectivo populacional nos insectos pode ter um impacto gigantesco nas cadeias alimentares, levando ao declínio de outras espécies.

Michael Reeve, que dirige um serviço de informação para pessoas que pretendem estabelecer-se em Portugal, considera que foi o dinheiro disponível dos fundos europeus que transformou o país. "Com a chegada da União Europeia, as pessoas começaram a receber fundos e financiamento para melhorar as suas infra-estruturas."

Um desses projectos foi a construção da auto-estrada entre o aeroporto de Faro e as estâncias de férias como a zona de Portimão. Esta situação reflecte algo maior, ou seja, as pessoas quando vinham para o Algarve, sentiam-se atraídas por uma imagem de vida que rapidamente se tornava frustrante.


Reeve continua: "Viam um homem com uma carroça, os cães a correr na rua e as famílias em comunhão e pensavam 'não é disto que precisamos?'. Mas depois que estavam a viver lá, não queriam viver assim logo tudo mudou devido a exigências gerais. O motivo porque há supermercados a surgir em todas as esquinas é porque existem tantos expatriados."

Para além disso, ele acrescenta que os investidores externos "não parecem ter interesse nenhum sobre se estão a fazer boas coisas para a economia e para o ambiente portugueses."

Mas, com 11 milhões de visitantes por ano, o turismo é a principal industria actual de Portugal e permanece a sua prioridade.


Daniel Queiroz, vice-presidente do Gabinete do Turismo algarvio, diz que os portugueses querem que o seu país se modernize. "Estamos todos a fazer um grande esforço para desenvolver o negócio no Algarve mas existe espaço para novos projectos. Temos muitos investidores e é claro que os projectos abrangem áreas com animais mas respeitamos os habitats e estamos a protege-los."



Saber mais:

A Rocha

WWF

Lince Ibérico condenado?

Lince ibérico em risco eminente

Biodiversidade em chamas II - na encruzilhada


Fonte: www.simbiotica.org

segunda-feira, abril 09, 2007

Libertação do Comunismo, pelos Alemães, na Ucrânia!

Rare film footage of Axis soldiers in Ukraine, Vlasov





Este filme, de origem americana, demonstra a satisfação do povo Ucrâniano com a "conquista" do seu país pelos alemães que representou a libertação da Ucrânia do comunismo estalinista que os acorrentava e continuou a acorrentar depois do final da guerra.


Créditos ao Bispo.

segunda-feira, abril 02, 2007

O Cartaz Que Fez Tremer O Sistema!

«Imigração: Líder do PNR diz que cartaz cumpriu objectivo

O líder do Partido Nacional Renovador (PNR) disse hoje à agência Lusa que o cartaz que convida os imigrantes a abandonar o país, colocado quarta-feira em Lisboa, já cumpriu o objectivo de dar protagonismo àquela força política.

«Basta de imigração - Nacionalismo é a solução» é a mensagem do cartaz que o PNR instalou quarta-feira, no Marquês de Pombal, em Lisboa, e que apela ainda à expulsão dos imigrantes, desejando-lhes «boa viagem» no regresso a casa, ao lado de uma fotografia de um avião em voo.

O cartaz, com uma fotografia do líder do PNR, aponta ainda como objectivo para 2009 um «Portugal aos Portugueses».José Pinto Coelho afirmou que o cartaz é «um chamariz» para levar as pessoas a informarem-se sobre o PNR, e que era impossível explicar amplamente a posição do partido sobre imigração.

«O cartaz vai lá ficar um mês e indiscutivelmente já cumpriu o objectivo» de chamar a atenção das pessoas, disse José Pinto Coelho.Admitiu que ao escolher uma mensagem «chamativa» e «polémica» o PNR corre o risco de ser acusado de racismo e xenofobia, mas recusa a existência dessas sentimentos no cartaz.

«Não somos contra os imigrantes, mas sim contra esta política cega de imigração que prejudica os portugueses», disse, desvalorizando as reacções de repúdio que a iniciativa já suscitou.

O cartaz, hoje reproduzido na imprensa, já mereceu o repúdio do ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, e do Alto Comissário para a Migração e Minorias Étnicas (ACIME), Rui Marques.

Ao manifestar «vivo repúdio e indignação», Pedro Silva Pereira, citado pelo Diário de Notícias, disse que o governo está a verificar se o cartaz constitui crime e considerou a sua existência uma «acção lamentável» e uma injustiça para os imigrantes, que contribuem para o desenvolvimento do país.

«Encaro com naturalidade essas reacções que repudiam as nossas posições na mesma medida em que nós repudiamos as políticas que eles defendem», disse José Pinto Coelho.

O responsável do PNR acredita ainda que quem hostiliza o partido continuará a hostilizá-lo e que quem se identifica com os ideais do partido dirá: «até que enfim que apareceu alguém com a mesmas ideias que nós».

O Partido Nacional Renovador (PNR) anunciou hoje o início de uma campanha contra os imigrantes em Portugal, afirmando que não se podem apoiar políticas que promovam a Imigração enquanto «houver Portugueses a viver na miséria».

em http://diariodigital.sapo.pt/news.as...id_news=269417

Até no Parlamento falaram de nós. Mas que tanto eles temem?! Um assunto tão banal, como a imigração, deu lugar a tanto alarito, ou será que o que deu mais comichão foi ser dito pelo PNR?!

Não terão os senhores deputados assuntos mais importantes para se preocupar?!