segunda-feira, agosto 06, 2007

Homenagem a um camaleão politico...de nacionalista a sionista...é a vida!



Breves estórias de Nuno Rogeiro:

Nuno Rogeiro

(Professor universitário)


Falem-lhe de aviões: ele sabe até o que é a fuselagem. Falem-lhe de submarinos: ele já comandou três. Falem-lhe de filosofia: o Heidegger pedia-lhe conselhos. Falem-lhe de geoestratégia: o Pentágono não dá um passo sem a sua autorização.As televisões não abrem os telejornais importantes sem a sua presença. Os seus comentários deixam-nos de boca aberta. O homem sabe tudo... dêem-lhe apenas 24 horas para se documentar.



Retirado: http://www.libreopinion.com/ (Colecção dos maiores cromos portugueses. Gente convencida de que não sabemos que "o rei vai nu".)

O cromo que utiliza constantemente o dito: "Mudam-se os Tempos, mudam-se as Vontades"...
Um dia acordo Nazo, outro dia...Sionista...amanhã serei o quê?!



e ainda,











(...) 2. A ideia de ir ao Irão, num trabalho de pesquisa na área política, estratégica, de relações internacionais, defesa e segurança, começou há já algum tempo. O país é demasiado vital para que o ignoremos, e uma mina de informação e contactos.




O MNE local sugeriu-ma há um ano, depois passou-se muita água debaixo das pontes. O último convite incluía, para além de fact-finding, a assistência (como enviado SIC Notícias, e com um câmara) ao que então se chamava “congresso sobre a revisão histórica” (depois “Holocausto: Mito ou Realidade”, e depois ainda “Holocausto: Uma Visão Global”). (...)



(...) Mesmo assim, dias antes da “conferência”, pedi para traduzir a minha participação, não de um mero observador de reportagem (a câmara SIC não ficou disponível para aqueles dias, e não vivemos do Estado), mas de um interveniente que, como convidado do MNE, não poderia ignorar uma realização do mesmo ministério.


Fiz então o texto “Holograms of Holocausts”, e pedi para o ler, durante cerca de 30 minutos, adicionando-lhe uma introdução em farsi, que dizia simplesmente, traduzido:“Obrigado ao Irão pela recepção cortês, e obrigado por manter a fé”.Achei que era suficientemente ambíguo, e queria-o assim. O começo do texto explica a história.


(...) 5. Disseram-me então que um não participante não podia falar, e muito menos ditar condições. Houve uns “f...you!”, uns “who is this jerk?”, e uma senhora que perguntava, excitada, “este é que é o amigo dos judeus?”.Senti-me transportado para uma telenovela bíblica. (...)


(...) O director geral do IPIS saiu de rompante da sala, levou-me para o anexo onde se deveriam reunir os rabis anormais, e disse-me que o melhor era esquecer tudo. Se eu lesse o texto, haveria bernarda. Iam assim acabar mais cedo, não haveria conclusões e sessão de encerramento, e partiriam, providencialmente, para ver Almadinejad (que os deixou a secar, até se decidir). Pediu ainda para tirar o meu nome da mesa. Alguém tentou rasgar o papel, mas o apelido estava mal escrito. Tenho o resto comigo. Dei-lhe o texto, e disse-lhe que achava lamentável para o Irão querer conduzir a luta dos oprimidos, aliando-se ao menor denominador possível, a coligação nazi-trotsqui-louca-pseudo-guevarista.




Que frustrado ficou o amiginho do oprimido e perseguido povo...
Também ele achou-se perseguido, mal tratado e sem liberdade de expressão...COITADO!








1 comentário:

Anónimo disse...

É assim a vida. Não o condeno, somente me dá pena. Um pobre desgraçado vendido por 5 dinares. É assim que os sionistas funcionam: compram quem tem valor. Uns vendem-se, outros não.