sábado, setembro 29, 2007

Estou Pessimista...Quem lucrará com este "grandioso" projecto? Serão os autóctones?

Primeira obra do Polis da Costa inaugurada em Outubro


É o maior Polis do país, com cerca de 600 hectares. Tinha conclusão prevista para 2006, mas tal objectivo só deverá ser atingido em 2012.

O Plano de Pormenor do Jardim Urbano, na Mata de Santo António, será o primeiro dos sete que compõem o Polis da Costa de Caparica a ser inaugurado, ainda que de fora fiquem os 144 fogos do plano especial de realojamento (PER). “A conclusão está prevista para Outubro estando tudo já em fase de acabamentos”, avançou fonte da CostaPolis, entidade que gere este Polis, ao MS.



A obra, que se iniciou há um ano, inclui a recuperação da vegetação, a construção de dois parques infantis, um parque de merendas, campos polidesportivos e dois restaurantes. Segundo o presidente da junta de freguesia da Costa de Caparica, António Neves, os fogos já “não se destinam a PER, mas antes a habitações para casais jovens da Costa”. No entanto, a oposição socialista da Assembleia de Freguesia sempre se manifestou “contra a construção de habitação na Mata de Santo António” e a cedência dos terrenos, que são da junta, à Câmara de Almada, para que se inicie a construção, tem vindo a ser chumbada constantemente.



Ricardo Martins, do PS local, adiantou ainda que em tribunal está também já a construção da estrada que passaria junto a estes 144 fogos. “Construir esta estrada é uma indicação de que a seguir se vão construir as habitações”, afirma. Paralelamente existe uma zona do Jardim Urbano que não estará concluída em Outubro, devido a uma providência cautelar interposta por um restaurante que ali existia.



SEIS PLANOS POR CONCLUIR

Entretanto decorrem também as obras na frente de praias urbanas, com data prevista de conclusão para Março de 2009. Um plano que contempla 27 novos apoios de praia, para substituir os actuais.

Os concessionários que têm os seus negócios na zona queixam-se de alguns constrangimentos provocados pelas obras, mas consideram que a intervenção é necessária e já devia ter chegado mais cedo. “Estamos com os acessos fechados, o que faz com que tenhamos menos 70% de clientes, no entanto considero que é uma obra essencial”, diz Pedro Tchen, do Bar Marcelino. O sócio, Rui Samuel, queixa-se ainda que as datas previstas para entregar os novos apoios de praia terão de ser cumpridas, pois “um novo bar demora dois meses a pôr em funcionamento e, se não vierem com a devida antecedência, perdemos logo parte da época balnear”.

Mais atrasados estão os restantes planos. O projecto de execução do Plano de Pormenor do Bairro do Campo da Bola “já foi adjudicado e está a ser elaborado”, adiantou a CostaPolis. No entanto está ainda a decorrer uma acção no Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada interposta pelos moradores deste bairro, que “recusam ocupar apenas cerca de dois hectares de terreno quando actualmente ocupam em média 6,92 hectares”, confirmou o advogado dos moradores, João Vaz.

O processo de expropriação dos terrenos no Pinhal do Inglês, para onde serão deslocados os parques de campismo das praias de transição, “está em curso”, bem como o respectivo projecto de execução, garante a CostaPolis. Quanto à ER 377/2, que será a principal via de acesso aos parques, encontra-se em fase de discussão pública da avaliação de impacte ambiental.

O Plano das Praias Equipadas está a ser sujeito a reformulação, depois da discussão pública em que a escassez de estacionamento e dimensões dos apoios de praia foram muito contestados. O Plano das Praias de Transição entrará em breve na fase de discussão pública e ao da Frente Urbana e Rural Nascente falta ainda obter os pareceres da comissão técnica.



O MAIOR POLIS DO PAÍS

O Programa de Requalificação Urbana e de Valorização Ambiental da Costa de Caparica deveria ter sido concluído em 2006. No entanto, um ano depois, apenas um dos sete planos de pormenor está prestes a ser inaugurado, ainda que com algumas arestas por limar. Uma nova reprogramação física e financeira daquele que é o maior Polis do país, abrangendo uma área de 600 hectares, definiu 2012 para a conclusão deste projecto, iniciando-se a liquidação da sociedade CostaPolis (60% Estado e 40% município de Almada) em 2011.

O investimento total deste Polis é de 199,6 milhões de euros. O objectivo é requalificar uma zona balnear visitada anualmente por milhões de pessoas.





O QUE TRARÁ DE NOVO CADA PLANO DE PORMENOR?

JARDIM URBANO

Da autoria da Diâmetro, Gabinete de Estudos e Projectos Lda., este plano, com um custo de 4,2 milhões de euros, abrange uma área de 14,5 hectares da Mata de Santo António. Inclui a recuperação da vegetação, a construção de dois parques infantis, um parque de merendas, campos polidesportivos, dois restaurantes e 144 fogos em dois edifícios em banda.



BAIRRO DO CAMPO DA BOLA

Este plano, da autoria da Bruno Soares Arquitectos Lda., abrange 10,4 hectares e pretende criar o conceito de nova Alameda do Mar, ligando a Av. Humberto Delgado à Av. D. Sebastião. Contempla ainda um novo mercado, uma sede para a Junta de Freguesia da Costa, habitação no âmbito do PER, um ATL, um centro de apoio a idosos, áreas comerciais, estacionamento e espaços verdes e de lazer.



NOVOS PARQUES DE CAMPISMO

Os parques de campismo das praias de transição irão ocupar 42,7 hectares dos 96 que este plano de pormenor abrange (o restante serão áreas verdes) na zona do Pinhal do Inglês. A proposta de lotação dos novos parques (cerca de 17 700 utentes) tem vindo a ser criticada pelos ambientalistas, que afirmam que o pinhal, a nordeste da Fonte da Telha, sofrerá impactos negativos. O projecto é da autoria da Biodesign, Arq. Paisagista.


PRAIAS EQUIPADAS

Com 139 hectares (entre as praias da Rainha e da Bela Vista), este plano, da autoria da Baixa Atelier de Arquitectura, visa recuperar o sistema de vegetação e o cordão dunar e qualificar os acessos.
O estacionamento e as dimensões dos novos apoios de praia foram amplamente contestados na fase de discussão pública, pelo que, até ao final do ano, o plano está a ser reformulado.


PRAIAS DE TRANSIÇÃO

Depois dos três parques de campismo (Clube de Campismo do Concelho de Almada, Clube de Campismo de Lisboa e Sociedade Filarmónica União Artística Piedense) serem deslocados para o Pinhal do Inglês, os 71,6 hectares de intervenção deste plano (entre a praia do CCCA e a Praia da Riviera e entre o Atlântico e as Terras da Costa) serão requalificados. Serão construídos novos apoios de praia, acessos pedonais e um interface de transportes públicos.


FRENTE URBANA E RURAL NASCENTE

Abrange uma área de 170 hectares, onde se incluem as Terras da Costa, a Av. Aresta Branco e a Praça da Liberdade. O projecto, da Camilo Cortesão e Associados, inclui a requalificação da rede viária e pedonal, prolongamento do IC20, requalificação do mercado e a construção de uma escola básica, um centro de saúde, um centro infantil, biblioteca, centro de apoio a idosos, equipamentos desportivos e estacionamento.


PRAIAS URBANAS

Abrange uma área de 39,5 hectares entre a Praia do Norte e a Nova Praia e entre o mar e a Av. Humberto Delgado. Esta intervenção, com um custo de 21,7 milhões de euros, prevê a construção de um hotel, um posto para a Polícia Marítima, um posto de socorros, um posto de turismo, um centro internacional de surf, a requalificação do paredão, o prolongamento da Av. Humberto Delgado e 27 novos apoios de praia.
O projecto é da autoria do consórcio Santa Rita Arquitectos/W.S. Atkins.


Fonte

quinta-feira, setembro 27, 2007

EQUINOCIO DE OUTONO




21 a 23 Setembro : Equinocio de Outono



Neste período o dia e a noite estão em equilibrio e a partir desta data o Sol vai-se aproximando do seu ponto mais baixo tornando a noite mais comprida.



O festival das colheitas é realizado em agradecimento às Deusas Mães Criadoras por nos terem proporcionado uma colheita fértil que nos dará alimento durante o inverno.




Ainda hoje em muitas comunidades rurais são realizadas as festas das colheitas cristianizadas, porque foi a única forma de sobreviverem às perseguições levadas a cabo pelos cristãos em nome do seu Deus único e da sua verdade única.



Na Tradição Ibérica, mais ao menos por esta altura são realizadas as celebrações em honra do Deus Lugus.

terça-feira, setembro 25, 2007

Portugalidade...

ALMA PÁTRIA
Excertos de "Arte de ser Português",de Teixeira de Pascoaes




QUALIDADE - Génio de Aventura
No grande Período, cumprimos a Lei de sacrifício, sob a forma de Aventura, enquanto os Povos do Norte, por exemplo, cumprem esta lei de um modo sereno e persistente.Nós cumprimo-la, guiados por uma força de instinto, em ímpetos de expansão dominadora. O instinto conhece a realidade melhor que a inteligência; mas esta calcula o procede reflectidamente, evitando as quedas que sofre aquele, muitas vezes.A nossa herança celto-latina e árabe, tão espontânea e de ansioso aspirar indefinido, subordinou-nos ao génio aventureiro. Tentar destruí-lo é inépcia e loucura, porque ele faz parte integrante do nosso ser. De resto, é uma forma da actividade humana. Devemos educá-lo, amoldando-o, sem o desnaturar, a uma disciplina concordante, consentida, compatível com o poder de iniciativa..


DEFEITO - Falta de Persistência
Podemos dizer que o génio de aventura é uma virtude deste defeito. A aventura não tem continuidade na sua acção. Opera por impulsos que nem sempre se coordenam para um determinado fim. E por isso, a obra empreendida, muitas vezes, morre no seu início.Quando uma virtude ou qualidade enfraquece, logo o seu defeito originário ganha nítido relevo. E assim o génio de aventura, decaído, transformou-se na mais completa falta de persistência. Ela aparece em todas as manifestações da nossa actividade, a cada passo interrompida ou abortada, o que a torna tristemente caricatural.




QUALIDADE - Espírito Messiânico
(…) representa o que há de mais transcendente na personalidade lusitana.O Messianismo aparece com o desastre de Alcácer Quibir, porque a dor, acordando novas qualidades na criatura, transcendentaliza as que ela já possuía. A dor é como um veneno contendo o seu antídoto; esconde na treva de que é feita a matéria de uma nova luz.
E assim, o génio de Aventura, caindo desbaratado, elevou-se depois, religiosamente, em espírito messiânico; e abdicou, neste espírito, o seu poder.
É, portanto o Messianismo a espiritualização da Aventura, a sua incidência religiosa no Infinito, o móbil humano divinizado e individualizado superiormente; o ideal de família, e pátria excedido.
Se esta qualidade tem sido uma coisa vaga, pela névoa sebastianista em que se indefine, podemos, todavia, pressentir as formas da sua futura cristalização…




DEFEITO - Vaidade Susceptível
É outro defeito muito vulgar num Povo que foi grande e decaiu. Inferior e pobre, considera-se ainda possuidor dos bens arruinados. Continua a viver, em sonho, o poderio perdido. Mas, como toda a vida fantástica pressente o próprio nada que a forma, torna-se, por isso mesmo, de uma susceptibilidade infinita, sangrando dolorosamente, ao contacto de qualquer coisa de real que, junto dela, se ponha em contraste revelador da sua alusória aparência.
O português é um herdeiro esbulhado dos seus bens materiais e espirituais. Mas vão dizer-lhe que é pobre !Suprema ofensa ! Não ignora a sua pobreza, porque é vaidoso, mas quer que os outros a ignorem; e serve-se para isso, de todos os meios que iludem, criando o seu drama em que é autor e actor.




QUALIDADE - Sentimento de Independência e Liberdade
Independência, liberdade, quer dizer vida; e vida quer dizer - concordância entre o meio e o fim, obediência do condicional ao absoluto, sacrifício do inferior ao superior, do criador individual e animal à criatura espiritual.
Portugal foi livre, enquanto foi português nas suas obras, enquanto soube realizá-las, obedecendo apenas à sua Vontade vitoriosa.
Sem actividade criadora não há liberdade nem independência. Cada instante de liberdade é preciso construí-lo e defendê-lo como um reduto. Representa um estado de esforço alegre e doloroso; alegre, porque dá ao homem a consciência do seu valor; e doloroso porque lhe exige trabalho nos dias de paz e a vida nas horas de guerra.





DEFEITO - Inveja
O sentimento de independência, o poder de individualidade, é também a virtude deste defeito.
A vil tristeza apagou-nos o carácter, o dom de ser. Somos fantasmas querendo iludir a sua oca e triste condição. Por isso, o valor alheio nos tortura, revelando, com mais clareza, a nossa própria nulidade.Imaginamos, embora erradamente, que a falta de seres vivos, em volta de nós, dá ao nosso ser presença viva.
A Inveja ! Nós vêmo-la, nas trevas, farejar : é um esqueleto de hiena visionando um cemitério…




QUALIDADE - Saudade
A saudade, no mais alto sentido, significa a divina tendência do português para Deus.




DEFEITO - Vil Tristeza
Na sua expressão decadente, patológica, representa a tendência do português para o fantasma.



In Arte de Ser Português, Teixeira de Pascoaes

domingo, setembro 23, 2007

INICIATIVA 4 DE OUTUBRO - DIA MUNDIAL DO ANIMAL!


Associação "Os Amigos dos Animais de Almada"
Não Abandone o seu Animal! É um Amigo que Perde...



DIA DO ANIMAL

4 DE OUTUBRO


Um grupo de amigos dos animais lançou a ideia de se evocar, no dia 4 de Outubro, Dia Mundial do Animal, todos os animais maltratados e assassinados por esse Mundo fora, em canis camarários, pelas ruas das cidades, abandonados à morte em descampados isolados, em casas vazias e fechadas, enfim, todos os animais que em todos os lugares e de todas maneiras que a maldade do Homem consegue inventar todos os dias são maltratados, torturados e mortos.

Assim, apela-se a todos os que se preocupam com eles e a todos os que gostariam de lhes devolver a dignidade que merecem para que se preste uma singela homenagem não só aos que partiram como também aos que sofrem.

Pede-se a todos os que se preocupam que no dia 4 de Outubro próximo acendam uma ou várias velas nos parapeitos das suas janelas e, em simultâneo, usem um laço de duas fitas, uma azul-celeste e outra negra, simbolizando, respectivamente, o céu para onde eles partiram e o luto pelas suas mortes.

Divulguem esta iniciativa, por favor! Para que haja ao menos alguém que pergunte qual o sentido desta manifestação e seja consciencializado da necessidade de defendermos aqueles que connosco partilham a Terra:



os Animais!

quarta-feira, setembro 19, 2007

Não, não é cansaço...





Não, não é cansaço...


Não, não é cansaço...

É uma quantidade de desilusão

Que se me entranha na espécie de pensar.

É um domingo às avessas

Do sentimento,

Um feriado passado no abismo...

Não, cansaço não é...

É eu estar existindo

E também o mundo,

Com tudo aquilo que contém,

Como tudo aquilo que nele se desdobra

E afinal é a mesma coisa variada em cópias iguais.

Não. Cansaço por quê?

É uma sensação abstrata

Da vida concreta —

Qualquer coisa como um grito

Por dar,

Qualquer coisa como uma angústia

Por sofrer,

Ou por sofrer completamente,

Ou por sofrer como...

Sim, ou por sofrer como...

Isso mesmo, como...

Como quê?...

Se soubesse, não haveria em mim este falso cansaço.

(Ai, cegos que cantam na rua,

Que formidável realejo

Que é a guitarra de um, e a viola do outro, e a voz dela!)

Porque oiço, vejo.

Confesso: é cansaço!...


Álvaro de Campos
Analise:
Ele fala do cansaço assumido como coisa em si mesma, sem já ser condição. Este tédio soa muito a desapontamento, a conclusões falhadas, objectivos não atingidos.
Aqui Campos ironiza com aqueles que pretendem ter maiores pretensões do que aquelas que ele acha possível. Há quem ame o infinito - os amantes do conhecimento, os filósofos e os religiosos; há quem deseje o impossivel - os sonhadores, os ambiciosos; há quem não queira nada - os pessimistas, os humildes. Todos eles - segundo Campos - erram, por serem idealistas.
Ele ama infinitamente o finito - ou seja, quer tudo no nada, quer a compreensão subtil do desconhecido - quer o paradoxo, inatingível, mas contínuo na sua loucura.
Campos-Pessoa está cansado por não ter atingido o que para os outros é tão fácil, porque os outros não duvidam, são empreendedores, mesmo quando nada desejam. Deixam.se à vida, serenos ou irados, mas completos, humanos, que vivem e que morrem sem perguntas. Campos-Pessoa não é um ser assim, pois em si mesmo rumina uma intensa intranquilidade, que ele justifica como cansaço, não-agir, em razão de não aceitar o seu fracasso no mundo."
E eu sinto-me um pouco assim...

terça-feira, setembro 18, 2007

VIRIATO - O Colar dos Deuses


Fernando Berrejón
Viriato – O Colar dos Deuses é um romance histórico onde as guerras lusitanas e o assédio e destruição da cidade celtibera Numância constituem o pano de fundo da viagem que Marco Lúcio Numa, historiador romano, empreende, a mando de Cipião, o Africano, pela antiga Ibéria até às terras da Lusitânia com o objectivo de recolher informação sobre um personagem admirado, inclusive pelos seus inimigos: Viriato.

O autor baseia-se nos testemunhos dos historiadores clássicos, tais como Políbio, Estrabão e Diodoro, para divulgar com rigor e verosimilhança uma série de acontecimentos históricos da época, nomeadamente os relacionados com a liderança extraordinária de Viriato na resistência à invasão romana.Por outro lado, Fernando Barrejón, romancista e poeta espanhol, impregna o romance com uma grande profundidade psicológica e beleza literária ao fazer ressaltar o grande conflito interior do romano Lúcio Numa, narrador, que se apaixona pelos costumes e sabedoria dos «bárbaros» lusitanos.

«A sabedoria dos povos célticos representou uma grande descoberta para mim, porque, embora não esgrimam a lógica nem cultivem a retórica, experimentam, isso sim, as ideias puras que transcendem a linguagem. Com Icorbeles aprendi que existe uma vida inexprimível no outro lado dos conceitos.»

domingo, setembro 16, 2007

O Soldado Político!

1- Uma ideia geral

A postura do Nacional Socialista deve ser de tal modo que seja vista pelos demais com um misto de inveja e pelo desejo de a imitar.Como Soldado Político, membro de um movimento que pretende instaurar na sua Pátria uma Nova Ordem, deve este ter sempre em mente que, devido à sua militância, estará sempre exposto, em tudo o que fizer, ao olhar crítico de quem o rodeia e que desconhece a ideologia que defende. Da sua atitude estará dependente a credibilidade de todas as propostas do movimento.Isto não significa que ele se vá transformar num “escuteiro” ou num defensor do “politicamente correcto”. Pelo contrário. Não pode haver no seu espírito qualquer ideia de compromisso ou de cedência nas suas posições. O que se pretende é que o dia a dia do Nacional Socialista seja a demonstração irrefutável de tudo porque ele luta.É sabido que muitos podem simpatizar com, e até apoiar, o ideal Nacional Socialista. À partida até vastas massas estarão receptivas a dar o seu aval a um futuro governo Nacional Socialista. Mas, a sua concordância, o seu apoio, não passará daí; estão dispostos a seguir, a apoiar o Partido, e pouco mais. São os simpatizantes. Ficarão parados, estáticos nas suas aspirações e desejos se não houver quem os leve ao combate.Ora é o militante Nacional Socialista que tem por missão trazer a luta até ao povo. O contacto directo com as directivas do Movimento, com as suas palavras de ordem, em suma, com toda a orientação da luta pela libertação da Nação, é feito, em primeira mão através do Soldado Político. Necessário será que o mesmo se apresente perante os cidadãos de forma a que o que transmitir seja aceite sem hesitações. CREDIBILIDADE, FIDELIDADE, HONESTIDADE, COMBATIVIDADE, devem ser a sua “imagem de marca”. Ele é a “correia de transmissão” que liga o Partido às massas e as leva à acção.A máxima “quem controla as ruas controla o país” não perdeu actualidade. É uma verdade eterna por muito que certas pessoas a pretendam considerar morta e enterrada. Puro erro ! Isto verifica-se porquanto do seu seu alheamento em relação à verdadeira luta e à tomada do poder. Ficam-se pela teoria (quando a há) realizam belas tiradas oratórias em tertúlias, pouco mais. O poder ? Bem, isso fica para melhores dias...para os dias do são nunca ! Só adquirindo o acesso ao povo é que se conseguirá fazer chegar até ele a mensagem pretendida. Isso só será alcançado a partir do momento em que se tenha uma nítida ascendência sobre os nossos inimigos. É a função do Soldado Político.Numa época em que os orgãos de comunicação são meros subservientes do poder instituído, nunca poderemos esperar chegar por aí ao povo. Os únicos artigos que os “média” divulgarão alguma vez serão sempre os mais sensacionalistas, ou os que melhor achincalhem o Movimento. Essa tendência só virá a mudar no dia em que a maré humana, nas ruas, não puder mais ser ocultada. Para tal há que conquistá-las e, aí, fazer a voz da revolta do povo descontente. Daí a necessidade do Nacional Socialista, além de tudo ao que já foi dito, ter a capacidade de ser um hábil agitador. Deve “sentir o momento” e agir em conformidade. Não pode deixar qualquer situação que se lhe depare sem uma resposta adequada. Deve conhecer bem a ideologia que defende e saber esclarecer qualquer questão ou dúvida que lhe seja posta., dentro das directivas do movimento. Não poderá nunca desprezar o valor da propaganda e a sua aplicação no dia a dia. O mínimo erro ou deslize dos seus inimigos deverá sempre ser aproveitado para o combater, ridicularizar, denegrir, etc...O Nacional Socialista não pode, nunca, esquecer-se que abraçou uma Causa, um Movimento, em tudo diferente de todos os que vivem à conta da “situação”. Assumiu um compromisso que abrangerá TODA a sua vida, como numa União em que se compromete a partilhar os bons e os maus momentos. Numa certeza porém; o seu empenhamento total, o seu sacrifício pessoal em relação ao todo, acabará por inevitávelmente trazer a vitória.




2 – O EXÉRCITO POLÍTICO


Desde sempre o vocábulo exército significou uma força criada para a defesa e, ou, afirmação da vontade de um grupo; tribo, clã, Povo, Nação.Existindo de uma forma temporária ou permanente, reunido à pressa ou estruturado e preparado continuamente,sempre se destinguiu de um simples amontoado de pessoas em que cada uma tenta impôr o seu ponto de vista, A presença de uma liderança esclarecida, uma sólida cadeia de comando e uma hierarquida bem definida que implementam uma estratégia, transformando os esforços individuais numa força coesa e disciplinada, canalizando todas as vontades – transformadas numa só – para uma meta: a vitória sobre o inmigo; eis o que diferencia um exército de uma turba em pé-de-guerra.Então, no sentido convencional, um exército é um organismo que existe para impôr no terreno a vontade de um Povo, de uma Nação. Por outras palavras; é a ferramenta usada para resolver uma questão vital para a vida de um Povo em um confronto quando todas as restantes soluções falham.Se considerarmos que em política o terreno onde se movimentam as ideologias em confronto pode ser equiparado a um campo de batalha onde as mesmas medem forças, verifica-se ser aquela que estiver melhor organizada que tem maior hipótese de triunfar.No fundo trata-se sempre da necessidade de levar outrém a aceitar e defender uma determinada ideia ou opção.Nos nossos dias verifica-se que os partidos tendo à sua frente uma direcção determinando toda a sua estratégia e levando-a à prática através das suas estruturas, são máquinas que só se tornam notadas em épocas de campanhas eleitorais. Aí a movimentação das suas forças faz-se notar e conhecer ao povo em geral. Fora esses momentos o contacto com a nação é algo que práticamente não se faz sentir. São os partidos tradicionais, máquinas de decepção criadas para atrair votos nas épocas para tal determinadas que, uma vez terminado o “circo” em que transformam qualquer campanha,regressam ao esquecimento até à próxima eleição.São, como se disse, máquinas para caçar votos dos cidadãos. É notório o divórcio que existe entre estas associações de interesses vários, menos aqueles que dizem defender,e o resto da Nação queapenas lhe serve de trampolim na ascenção ao poder. Daí o aumento do desinteresse, o alheamento,de todo um Povo em relação à política, aos seus políticos e aos partidos em geral. É impossível alguem sentir qualquer afinidade com estes bandos de oportunistas,Nunca poderá ser esta a forma de agir de um Movimento Nacional Socialista.O lugar desse Movimento será sempre junto das forças da Naçãoque ele visa defender. Isto nos 365 dias do ano, nos seus 12 meses, os 7 dias da semana,durante as 24 horas do dia.Para tanto, em cada momento, terá de combater para conquistar o terreno. Esse terreno nada mais é que a rua,o bairro, a cidade, a região, o País. É aí que se encontra a razão de ser dessa luta pelos corações e espíritos: O POVO.Aqui começa a difernça entre um partido convencional e uma força Nacional Socialista. Enquanto o primeiro é um arrenmedo, uma força incipiente, o Movimento Nacional Socialista faz-se logo diferençar pela sua organização, estruturação, disciplina e motivação. Em suma,UM EXÉRCITO POLÍTICO.É de todo impensável para o Nacional Socialista a forma descrita atrás de encarar a acção política. A luta não se resume aos períodos eleitorais, préticamente extinguindo-se no final de cada um. Quanto muito cada um destes períodos poderá representar um crescendo da sua actividade, apenas isso. Porque a acção que ele desenvolve decorre ininterruptamente em cada dia que passa.É um combate incansável e constante para levar ao poder a verdadeira voz e vontade da Nação. Uma luta que começa pela conquista do seu coração e espírito levando-a a acordar e impôr a sua vontade de mudança. Uma luta que exige o domínio das ruas; isto é, o criar das circunstânciasque permitam ao Movimento exercer a sua acção esclarecedora no seio do Povo, ao mesmo tempo que o liberta do cerco e engano a que o sujeitam as forças do sistema. Uma luta que exige o esforço de cada um para fazer passar a mensagem. Uma luta que tem a finalidade de restituir a voz aos verdadeiros constituintes da Nação, conquistando o poder e que não se extinguirá com o atingir dessa meta. Tomará, então, novas formas para garantir a continuidadedo exercício do poder pelas forças da Nação.É a esta luta que o Nacional Socialista é chamado. I ntegrará um Movimento que pela sua firmeza, disciplina,, definição de objectivos a alcançar, será uma força organizada, persistente e combativa, imbuída de um sentido de dever para com a Pátria e o seu renascer,Deste trabalho árduo e abnegdo serão inevitávelmente colhidos os frutos de uma sementeira feita na base do suor e sangue generoso dos seus Soldados Políticos.

Autoria: Fenris

Retirado do Blog Corserpentis

Excelente texto!
Uma Visão Correctissima!
Um Soldado Político exemplar!
Bem Haja!

domingo, setembro 09, 2007

Saudar é Inerente ao Ser Civilizado!


A Saudação Romana - Por Pierre Sidos

A civilização é primeiramente a cortesia. Todos concordam em dizer que ser polido é a marca de um ser civilizado. Civilizado corresponde, por conseguinte, em primeiro lugar, em observar os usos societários, da educação e da cortesia. A saudação seja pela palavra, pela escrita ou pelo gesto, constitui assim os primeiros índicios da educação, do respeito, da diferença.


O símbolo mais corrente

Saudar alguém ou algo, é homenagear um ser, uma obra, um princípio. Entre as saudações as da cabeça ou da mão são as mais correntes. Desde há milénios, sempre que um homem compromete-se a servir, jure dizer a verdade, promete ter palavra, afirma a sua honestidade, encontra um amigo ou exprime a sua gratidão, levanta naturalmente o braço direito, mais ou menos elevado, com a mão bem aberta. Este sinal de compromisso, de boas-vindas, de amizade, é inegavelmente o símbolo mais usual da humanidade civilizada.

Do legionário de Roma ao bardo céltico, do atleta olímpico ao cavaleiro medieval, do federado do Campo de Marte ao soldado frente à bandeira, o braço direito levantado com a palma da mão visível foi e será o gesto ritual da humanidade autêntica, aquela que crê, que trabalha, que luta e joga de forma franca. Quanto ao emprego sistemático deste gesto no mundo político contemporâneo, do início da Itália mussoliniana ao estabelecimento da Espanha franquista, ou na própria França, é necessário compreender que a mão aberta brandida respondia à mão fechada, ao punho odioso e tenso dos marxistas de todas as obediências; opunha-se também à imagem da mão escondida, que designa a aliança das forças ocultas dirigentes e das potências do dinheiro gordo corruptor.


A imagem do Sol em direcção à terra

A mão direita aberta em dirigida para o céu, reflectindo espiritualmente a imagem do sol para a terra, não é um monopólio nacional ou partidário, mas uma parte do património da nossa civilização. Querer reduzir o seu uso a um país em especial ou a uma só categoria ideológica, pretendendo pôr no mesmo saco indistintamente todos os que a utilizaram ou que o fazem ainda, é o objectivo comum e interesseiro dos da mão fechada e da mão escondida, enquanto que apresentada ou estendida a mão aberta sempre foi um sinal universal de paz e de amizade. Para os franceses, sob formas variadas, a saudação romana ou olímpica foi utilizado desde a monarquia do Rei Saint-Luís à república do Marechal Pétain, incluindo durante o período entre as duas grandes guerras do século passado, aquando da grande 8ª Olímpiada, em 1924 em Paris, e na 11ª Olímpiada em 1936 em Berlim, onde toda a equipa nacional francesa participante cumprimentou unanimemente dessa forma a tribuna oficial. A saudação militar francesa pela apresentação do interior da mão direita, é o testemunho persistente deste gesto de sinceridade e de rectidão.

sexta-feira, setembro 07, 2007

Jare Gody - Poland 2007 - Lindo! Grandioso!




























Jare Gody 2007 - Nokturnal Mortum
































Actualissimo! Ramalho e Eça e as Suas Farpas...Suas e Nossas!




As farpas : chronica mensal da politica das letras e dos costumes / Ramalho Ortigão, Eça de Queiroz. - 1871-s. 4, n. 3 (Jun. 1883). - Lisboa



Passados mais de cem anos e continuamos na mesma...
Continuamos pobres, sem industria, a agricultura é escassa, reconhecem: o país está perdido, mas a boémia continua, os restaurantes e cafés estão sempre cheios - fala-se de nada, o vazio da sociedade é notável.
A cultura está decadente, o analfabetismo ainda pesa...continua-se a votar naqueles que roubam e é tudo uma alegria quando alguem sobe ao pódio.
O corrupto é levado ao colo pelo sistema, mas grave ainda, é que o povo aplaude...

A Crise!? Qual Crise!? Há sopa na mesa e futebol! O resto é conversa...
Haja Bom Senso!











terça-feira, setembro 04, 2007

Que Seja Para Ter Sucesso! Salvar O Lince Do Exterminio!









Portugal e Espanha assinam acordo para recuperar espécie felina.Uns dariam tudo para o ver, mesmo ao longe e por breves segundos. Outros só sabem dele o que ouviram dizer, quase como se de um mito se tratasse. Há até os que juram tê-lo avistado recentemente, contrariando todas as probabilidades. Mas o que até agora foi privilégio de muito poucos poderá ser acessível a todos no futuro. Portugal e Espanha juntam hoje esforços para fazer retornar à Península Ibérica o felino mais ameaçado do mundo: o lince.Só existem duas populações de lince na península, em Doñana e Andujár, na Andaluzia, contabilizando 150 exemplares. Há dez anos eram mil e avistavam-se no lado de cá, na Serra da Malcata e na de Monchique e do Caldeirão. Na origem da pré-extinção está a fragmentação das populações, a pouca disponibilidade de presas e a regressão dos matagais mediterrânicos devido à reconversão dos solos.

A construção de um centro de reprodução em cativeiro em Portugal é apenas parte de um trabalho conjunto entre entidades espanholas e nacionais. O protocolo hoje assinado prevê ainda a recuperação de habitats naturais e a reintrodução dos novos animais no meio natural. "Somos os guardiões desta espécie e seria uma vergonha dois países desenvolvidos deixarem-na extinguir-se", afirmou ao DN o secretário de Estado do Ambiente. Humberto Rosa atribui a chacota com que em Portugal alguns se referem a esta espécie emblemática ao facto de o lince ser difícil de avistar e da quantidade de exemplares ter declinado drasticamente no passado.O animal abriga-se em locais pouco acessíveis e, nas suas actividades crepusculares e nocturnas, evita o contacto com o homem. A sua contabilização faz-se por métodos indirectos, através de dejectos comprovados com análise de DNA. É em Silves que surgirá no próximo ano o centro de reprodução. A sua construção estará concluída no fim de 2008 e os animais que vão colaborar no processo reprodutivo virão de Doñana em 2009.O momento da sua libertação no espaço natural é impossível de prever pois requer condições muito específicas. Mas não deverá ser antes de 2011. "Não podemos dizer que hoje haja um habitat pronto para acolher o lince", considera o governante, não obstante vários projectos lançados na Serra da Malcata e que aumentaram as presas para o lince, através do repovoamento de coelho bravo, da abertura de pastagens e da criação de abrigos artificiais.Vai ser uma comissão mista a definir os locais da reintrodução da espécie. Numa primeira fase serão lançados num enorme cercado e depois no meio natural. Multiplicar-se-ão os indivíduos destinados a reforçar as populações existentes ou a fundar outras. O facto da população existente ser pequena impede que se consiga preservar todo o património genético actual da espécie, alerta José Paulo Martins, dirigente da Quercus e especialista em conservação. "Muito já se perdeu. Eram milhares de exemplares. Agora são tão poucos que o que os distingue não pode ser muito", afirma. "Quanto maior for a diversidade da espécie, maior a capacidade de resistir a ameaças como doenças ou mudanças climáticas. Pois quando o habitat muda nem todos sobrevivem."