quarta-feira, abril 29, 2009

MAIO - ALGARVE EM FESTA!

Terra de Maio promove interior algarvio
Feira da Terra em Azinhal (Castro Marim), dias 2 e 3 de Maio
Cartaz do certame
Cabra algarviaQueijos tradicionais do Azinhal
Terra de Maio é a designação da Feira que se realiza no Azinhal, concelho de Castro Marim, pelo segundo ano consecutivo, numa organização conjunta da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia local, nos dias 2 e 3 de Maio, visando a promoção dos produtos tradicionais, dos produtos biológicos, do artesanato, da gastronomia, da queijaria, da cabra de raça algarvia, da etnografia e do folclore daquela região do sotavento algarvio. 

Trata-se de um certame que sob o lema “porque a terra tem os seus ciclos, os segredos e a sua sabedoria”, apresenta um programa bastante diversificado através de uma feira de produtos tradicionais de qualidade, com exposição de produtos e máquinas, actividades cinegéticas, provas com cães, hipismo, jogos tradicionais, perícia com máquinas especiais, animação de rua, mostra de vinhos, desfile de moda, tasquinhas com gastronomia da serra e do mar, e ainda, uma acção inovadora no território – o Laboratório de Gostos – o¬nde será feita a apresentação e degustação dos produtos da feira com maior distinção. 

De salientar que o Laboratório de Gostos é fruto de uma parceria entre a Câmara Municipal de Castro Marim, a Qualifica – Associação Nacional de Municípios e Produtores de Produtos de Qualidade e a Direcção Regional, que irá permitir ao visitante degustar uma variedade de produtos tradicionais de qualidade, os quais serão apresentados e explicados os seus sabores de base bem como os complementos que com eles fazem a boa mesa. 

Por estes motivos, a RTP 2 vai realizar o programa Entre Pratos, da responsabilidade do Chefe Henrique Sá Pessoa, a partir do Azinhal, no dia 3 de Maio, durante o qual serão confeccionados pratos com produtos tradicionais de qualidade. Outra das fortes componentes da feira prende-se com a realização de debates sobre questões da terra, designadamente, as Jornadas Técnicas do Mundo Rural e as Jornadas da Cabra de Raça Algarvia. 

Durante a Terra de Maio, em colaboração com a Associação Orelhas Sem Fronteira, vai ter lugar o Atelier do Burro, um evento que consiste no desenvolvimento de actividades lúdicas e pedagógicas dirigidas às crianças envolvendo os burros com passeios pelo recinto do certame. 

Também a música popular portuguesa será uma constante nesta 2ª Feira da Terra, cuja animação estará a cargo do Grupo Chocalheiros de Ficalho, as Moçoilas, Modas à Campaniça, a Bandinha d’Alegria, Cantares do Parchal, o Rastolhice, a Orquestra Típica Albicastrense e a Banda Santamaria. 



PROGRAMA 

Feira, Exposições, Concursos, Gastronomia e Animação 

Sábado – 2 de Maio de 2009
 

10.00 Prova de Stº Huberto (concentração no Largo do Mercado) 
13.00 Concurso da Cabra de Raça Algarvia
16.00 Abertura da Feira e da Queijaria c/ Arruada - Banda Musical Castromarinense
16.30 Actuação do Grupo Tambor Mágico
17.00 Abertura Oficial da 2ª Feira da Terra
17.30 Desfile Cork Fashion – Moda em Cortiça (Revista Algarve Mais e marca Pelcor) / Espectáculo com Aves de Rapina / Atelier do Burro
18.00 Desmancha do Atum pela Confraria do Atum de VRSA / Actuação do Rancho Folclórico do Azinhal / Hipismo – Desfile de Trajes à Portuguesa
19.00 Laboratório de Gostos / Mostra e Prova de Vinhos (Confraria dos Enófilos do Algarve) 
19.30 Grupo Chocalheiros de Ficalho
20.30 As Moçoilas
21.30 Grupo Modas à Campaniça 
22.45 Concerto do Grupo Santamaria 



Domingo – 3 de Maio de 2009 

10.00 Largada de Pombos (Associação Columbófila Castromarinense) / Motocross Mini Mix
16.00 Abertura da Feira e da Queijaria / Bandinha d’Alegria / Programa da RTP 2 – Entre Pratos - pelo Chefe de Cozinha Henrique Sá Pessoa
17.00 Espectáculo com Aves de Rapina / Orquestra Típica Albicastrense / Atelier do Burro
18.00 Hipismo – Desfile de Trajes à Portuguesa
18.30 Desfile Cork Fashion – Moda em Cortiça (Revista Algarve Mais e marca Pelcor) 
19.00 Laboratório de Gostos / Mostra e Prova de Vinhos
20.30 Folclore e Etnografia
21.30 Grupo de Cantares do Parchal
22.15 Concerto do Grupo Rastolhice 



JORNADAS TÉCNICAS – SEMINÁRIOS 

No sábado, 2 de Maio, realizam-se as Jornadas Técnicas do Mundo Rural Algarvio, a partir das 10:00 horas, com o tema “Os Asininos na Região” pelo Dr. Mário Rui Gomes – Direcção de Serviços Veterinários, e a partir das 11.15 horas, “Os Burros / Nossos Amigos”, pela Associação Orelhas Sem Fronteiras 

Pelas 12.00 horas serão abordados os “Apoios às Explorações Agrícolas e à Instalação de Jovens Agricultores”, pelo Eng. João Paulo Matias – Direcção Regional de Agricultura e Pescas, terminando o dia com um debate e a respectiva sessão de encerramento pelas 13:00 horas. 

No domingo, 3 de Maio, ocorrem as “IX Jornadas da Cabra de Raça Algarvia”, também a partir das 10:00 horas, com tema “O Enquadramento da Silvopastoricia nas ZIF’s” a ser dissecado pelo Dr. Mário de Carvalho – Associação Cumeadas. Pelas 11.15 horas, será feita uma abordagem do programa LEADER no âmbito do Eixo 3 do PRODER, pelo Dr. Ricardo Bernardino – Associação Terras do Baixo Guadiana. 

Às 12.00 horas, “Os novos Regimes de Exercício das Actividades Pecuárias (REAP) e Actividades Industriais (REAI)”, será tema para a comunicação dos Eng. Mário Dias e Eng. Carlos Palma – Direcção Regional de Agricultura e Pescas. Pelas 13.00 horas realizar-se-á o Encerramento da Sessão. 

sábado, abril 25, 2009

A MINHA TERRA...SEMPRE AMADA!

CÂMARA MUNICIPAL DE SILVES ORGANIZA 2º FEIRA RURALIDADES Vitorino apresenta-se a 1 de Maio



A Câmara Municipal de Silves (CMS) leva a efeito, entre os dias 30 de Abril e 3 de Maio, na Fissul, em Silves, a 2ª edição da feira Ruralidades, um evento destinado a promover todas as actividades de ligadas aos mundo rural e ao interior do concelho, bem como as belezas naturais da serra e do barrocal.

Durante os dias em que decorre este certame, os visitantes poderão apreciar a gastronomia tradicional (frutos secos, doçaria, enchidos tradicionais, pão caseiro, entre muitas outras iguarias), para além de poderem visitar inúmeros stands com artesanato e informações sobre as entidades que promovem a cultura tradicional algarvia. Haverá, igualmente, momentos dedicados à formação (ateliers e palestras), que abordarão não apenas as questões ligadas às artes tradicionais, mas as problemáticas normalmente relacionadas com associativismo da caça, o ecoturismo, entre outros temas.

Também haverá tempo para a animação, interior e exterior, para crianças e adultos, desde desportos radicais( parede escalada, rappel, slide, tiro com arco), baptismo de voo em parapente com motor, insufláveis e ateliers diversos. 
No programa musical destaca-se a presença do cantor VITORINO, no dia 1 de Maio, pelas 22h00 e do grupo musical O`QueStrada, no dia 2 de Maio, igualmente às 22h00. Os preços dos bilhetes para estes concertos são de €7,50 e €5,00 respectivamente. Todavia, haverá um bilhete especial para quem quiser assistir aos dois espectáculos, que ficará pelo preço de €10,00.

Quem desejar mais informações, ou adquirir bilhetes para os espectáculos, deverá fazê-lo junto do Sector de Turismo e Animação Cultural (Divisão de Educação, Cultura, Turismo e Património da CMS), através do 282 440 800, ou no Secretariado da Feira (FISSUL) através do 282 442 063.


PROGRAMA - RURALIDADES Silves 2009

30 Abril (quinta-feira)      
  
14,30h Seminário: “Ecoturismo e o seu potencial para o desenvolvimento no interior do Algarve” * Auditório FISSUL (Organização: Almargem, Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve).

18,00h Inauguração do certame

18,15h Arruada pela Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Albufeira

18,30h Demonstração de Corte de Gargalo e Prova de Vinhos Stand da Confraria dos Enófilos e Gastronómica do Algarve

19,00h Actuação do Grupo de Cantares Alentejanos de Tunes * Palco B

21,00h Actuação do Rancho Folclórico de S. B. de Messines * Palco C

22,00h – “Duo Odeon” – Ricardo Alves, Rico Lima e João Frade (Campeão Mundial de Acordeão) * Palco B

1 de Maio (sexta-feira)

10,00h – Abertura do certame
10,00h – XVIII Concurso Nacional da Ovelha Churra Algarvia (Organização: ASCAL, Associação de Criadores de Gado do Algarve)
10,00h – Comemorações do 1º Maio: Pic-Nic tradicional, zona ribeirinha (traseiras FISSUL), Concurso de Maias, Jogos Tradicionais, Passeios de Burro, Música

15,00h Palestra: “A gastronomia e vinhos do Algarve e respectivo impacto na agricultura e turismo” * Auditório FISSUL (Organização: Confraria dos Enófilos e Gastronómica do Algarve)

16.00h – 18.00h Atelier manufacturação de esteiras (Organização: ArteXelb – Stand)

16,00h Actuação do Grupo de Cantares do Parchal * Palco B

17,30h Degustação Produtos Biológicos, stand Mercearia Bio

18,00h Actuação do Grupo de Percussão de Tunes – Percutunes * Palco B

22,00h – VITORINO, Pão e Vinho * Palco A (Bilhete: €7,50)

2 de Maio (Sábado)

10,00h – Abertura do certame

10,00h - Passeio de Caiaques * Rio Arade

10,00h – Seminário: “QREN: Sistemas de incentivos às empresas” * Auditório FISSUL (Organização: IAPMEI, Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento)

14,30h Seminário:” Contributo da actividade cinegética para o desenvolvimento rural” * Auditório FISSUL (Organização: Confederação Nacional Caçadores Portugueses; Federação Caçadores Algarve)

15,00h Actuação do Rancho Folclórico do Calvário * Palco B

16.00h-18,00h Atelier de Azulejos (Organização: ArteXelb – Stand)

16,30h Desfile de Moda “ Caça e Pesca”  * Interior FISSUL

17,30h Degustação Produtos Biológicos * stand Mercearia Bio

18,30h Actuação do Grupo Etnográfico de Quelfes “Dança dos Velhos” * Palco B

20,00h Actuação do Grupo de cantares “Fonte Nova * Palco C

22,00h - O`QueStrada * Palco A (Bilhete: €5,00)

3 de Maio ( domingo)

07.00 – Prova de Stº. Huberto - Concentração na Sede da Associação de Caçadores do Barrocal Algarvio, EB1 do Barrocal, S.B.Messines

08.00 - Prova de Stº. Huberto – Apuramento para o Campeonato Nacional de Sto. Huberto 2009 (Organização: Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses/ Federação de Caçadores do Algarve)

08,30h Passeio 4x4 pela serra de Silves* Concentração FISSUL (Apoio: Xelb Land) - Inscrições gratuitas, no secretariado da Feira a partir do dia 27 Abril.282442063 / 282440800 VER CARTAZ

09,00h – Demonstração de Parapente com motor/ Passeio aéreo pela cidade de Silves

09,30h - Passeio a cavalo pela serra de Silves - Inscrições no secretariado da Feira a partir do dia 27 Abril.282442063 / 282440800

10,00h - Silves Tour – Campanha LAÇO, Lutamos contra o cancro da mama. A pé ou de bicicleta, corra por um motivo!
As inscrições poderão efectuar-se no Sector de Desporto da Câmara Municipal de Silves, Juntas de Freguesia do concelho de Silves, escolas E. B. 2, 3 e Secundária do concelho(ver noticia sobre este evento)

15,30h - Entrega de lembranças do Passeio 4x4 * Palco B

16,00h - Entrega de prémios da Prova de Sto. Huberto * Palco B

16,00h Carrossel com cavaleiros, trajando à Portuguesa; Demonstração de equitação de trabalho com obstáculos * Picadeiro situado junto ao rio, traseiras FISSUL.

16.00h - 18,00 Atelier de Construção de Bonecas de Pano (Organização: ArteXelb – Stand)

16,30h – Actuação do Grupo de Danças Populares – “Dança… É Pra Pular” * Interior da FISSUL

 17,00h Gincana Equestre em pista de obstáculos * Picadeiro situado junto ao rio, traseiras FISSUL.

17,30h Degustação Produtos Biológicos * stand Mercearia Bio

17,30h – Actuação do Rancho Folclórico do Grupo de Amigos de Montenegro   * Palco B

19,00h – Sessão de Encerramento com Arruada pela Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Portimão

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USURA...A Burguesia é uma Podridão!

Vestígios de villa romana podem estar em risco com PIN dos Palmares

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ana sofia varela Ver Fotos »
Fundo de ânfora na zona em obras no resort dos Palmares, na Meia Praia

Os trabalhos de terraplanagem para a execução do Projecto de Potencial Interesse Nacional (PIN) do Palmares Resort, junto à Meia Praia e à Ria de Alvor, deixou a descoberto alguns vestígios arqueológicos, que poderão indicar a existência de uma villaromana no local.



No entanto, António Pinto Coelho, director de projectos do grupo Onyria, promotor do resort, garantiu ao «barlavento» que a informação não tem fundamento, «devendo tratar-se claramente de um equívoco».

O alerta partiu de João Velhinho, investigador de arqueologia, que até já enviou uma denúncia ao director regional de Cultura do Algarve Gonçalo Couceiro. 

Em declarações ao «barlavento», o investigador explicou que, apesar de duas estruturas, que poderão ter sido uma «casa romana e um forno», ainda não terem sido danificadas na sua totalidade com as movimentações de terra, na semana passada já eram visíveis «vestígios de cerâmica em terra sigilata, vidros e bocados de ânforas», que podem ter sido partidas pelas máquinas. A reportagem do «barlavento» constatou isso mesmo no local.

Aquelas duas estruturas poderão, contudo, nem correr perigo, visto que António Pinto Coelho garante que, nessa zona, junto ao acesso para o molhe poente da Ria de Alvor, no Vale de Lama, não está prevista uma intervenção. 

O local situa-se «entre a linha de caminho de ferro e a Ria de Alvor, sendo considerada no PUMP [Plano de Urbanização Meia Praia] como área natural, a qual não é passível de transformação», justificou o director do projecto.

No entanto, segundo João Velhinho, já terá sido destruído, a Norte do caminho de ferro, o que poderá ter sido um tanque de um impluvium, a zona central de uma casa romana onde era recolhida a água da chuva. É também aí que se encontra o maior volume de vestígios da cerâmica em terra sigilatae de ânforas partidas.

O investigador supõe, através dos vestígios visíveis à superfície do terreno, que a villa romana teria tido «uma certa importância, até porque há cerâmica em terra sigilata, que era fina e importada. Justificava a qualidade da vida de um senhor que tinha posses». E a quantidade de fragmentos daquele material é enorme. 

António Pinto Coelho garantiu que «o único sítio arqueológico existente em Palmares e constante do relatório do Plano de Urbanização da Meia Praia é o sítio de Sete Figueiras 1, relativamente ao qual foram tomadas as medidas de delimitação e de defesa previstas na lei. Durante a execução dos trabalhos, não foram encontrados quaisquer vestígios arqueológicos». E garante, se tivessem sido encontrados, as obras teriam que parar. 

No entanto, João Velhinho assegura existir «um levantamento arqueológico» com dados sobre essa villa romana, tendo a autora informado a administração do resort já há alguns anos. 

As estruturas podem mesmo ter sido de uma villa ou quinta romana, com actividades industriais, como a produção do garum (pasta de peixe) e de ânforas para a exportar. Mais a Norte, poderá ainda ter existido uma necrópole. 

O certo é que, quer tenha fundamento ou não, sem as escavações e sem o acompanhamento de um arqueólogo na obra, não será possível ter certezas. 

E João Velhinho estranha que, numa zona onde têm surgido frequentemente importantes vestígios arqueológicos, não tenha sido feita uma campanha de prospecções antes do início de quaisquer obras.

O Palmares Resort é um projecto PIN, que ascende aos 300 milhões de euros de investimento, implantado em 200 hectares, com um hotel de cinco estrelas, spa, 450 moradias e apartamentos turísticos, onde se prevê ainda a ampliação do campo de golfe de 18 para 27 buracos.


Veja todas as fotos

25 de Abril de 2009 | 10:00

In Barlavento online




SEM PALAVRAS PARA DESCREVER O QUE ESTA GENTE FEZ...ATÉ DOI VER TODA A DESTRUIÇÃO QUE FOI FEITA. É O APAGAR DA HISTÓRIA, O RASGAR DAS PAGINAS, O CUSPIR NOS NOSSOS ANTEPASSADOS.

SÓ O QUE APETECE É DIZER ASNEIRAS.

FDP


segunda-feira, abril 13, 2009

MITOS CLIMATICOS

Retirado do excelente Blog MITOS CLIMÁTICOS



Continua a nevar em Portugal


Dá-se conhecimento a leitores do Brasil e de Moçambique, assim como de outros locais sem acesso a notícias do estado do tempo em Portugal, que regressou a queda de neve. Acontece no Norte e no Centro, como é o caso da Serra da Estrela.

O Instituto de Meteorologia colocou em alerta amarelo os distritos de Bragança. Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu. Neste último, já se registou queda de neve em Castro Daire, durante a madrugada e manhã.

O Comunicado Nº 30, de 9 de Abril de 2009, da Autoridade Nacional de Protecção Civil faz referência ao alerta do IM.








Gato escondido com o rabo de fora


Muito sorrateiramente, o Hadley Centre apresentou recentemente as curvas das temperaturas médias globais entre 1850 e 2008 com modificações, ou actualizações, como se queira chamar-lhes.

Convém recordar que o Hadley Centre é o pilar básico do IPCC para a compilação das temperaturas que apresenta. A propaganda do IPCC baseia-se na fé que tem nestas curvas, reproduzidas pela OMM (Organização Meteorológica Mundial) organismo da ONU que tutela o IPCC.

Estas curvas actualizadas deveriam envergonhar os jornalistas, os organismos oficiais e os políticos envolvidos no embuste do “global warming”. Se tivessem pudor deveriam confessar que têm andado a enganar a opinião pública.

De facto, as curvas das temperaturas médias globais influenciam, no bom e no mau sentido, tanto a opinião pública como as decisões políticas que implicam com a vida de todos nós. Mas não nos iludamos. As mentiras vão continuar enquanto for possível esconder a verdade implícita na Fig. 160.

Para que não restem dúvidas, este gráfico ostenta o emblema do Met Office. Apresenta os valores das temperaturas que sairam dos potentes computadores do Hadley Centre. Os valores de entrada nesses computadores provêm das medidas termométricas HadCRUT3.

Na figura, as curvas de “melhor estimativa” e as barras de erro saíram directamente dos computadores.

Ora, segundo o Hadley Centre e como se pode observar, as temperaturas da última década passaram por um máximo e declinaram desde então. O máximo situar-se-ia cerca de 2004-2005. A partir de então desceram continuamente até 2008.

Mas não foi em Fevereiro de 2007 que o IPCC declarou, numa votação de braços no ar (!!), que o Homem era o culpado do crescimento das temperaturas…?

O IPCC não sabia já que as temperaturas estavam a descer, embora as concentrações de dióxido de carbono continuassem a subir?

Agora se compreende que o AR4 (Quarto Relatório de Avaliação) do IPCC, embora apresentado em Fevereiro de 2007, tenha revelado em quase todos os seus gráficos apenas as temperaturas até 2005 (altura do pico, segundo o Hadley Centre).

Razão tinham os 100 cientistas quando escreveram:

«Mas como os grupos de trabalho do IPCC foram instruídos no sentido de terem em conta apenas os trabalhos publicados até Maio de 2005, importantes conclusões posteriores não são incluídas nos seus relatórios, ou seja, os relatórios de avaliação do IPCC são baseados em resultados obsoletos.»Muitos cientistas, mas não o IPCC, afirmam que as medições por satélites são mais fiáveis, mais homogéneas e menos susceptíveis de erros (tais como os introduzidos pelas designadas ilhas de calor urbano) do que as do Hadley Centre.

As medições por satélites (Fig. 158) detectam também a passagem por um máximo, seguida por um decrescimento tal como no gráfico do Hadley Centre. Esta paragem no crescimento e o declínio das temperaturas é pois uma realidade flagrante.

Ninguém sabe, com certeza, o que vai acontecer no futuro. No entanto, muitos investigadores consideram que numerosos factores apontam para a continuação da descida que já foi iniciada em 2005.

Alguns desses factores são a estagnação e a descida (após 2003) das temperaturas da superfície dos oceanos e a diminuição da actividade solar (como se verifica na actualidade) nos próximos anos. Mas os factores principais são os das situações reais do Árctico e do Antárctico que não correspondem às mentiras generalizadas dos alarmistas.

Seria desejável que a OMM e os media tivessem relatado estes resultados obtidos pelo seu fiel informador. Mas, como seria de esperar, a divulgação deste gráfico do Hadley Centre não convinha nada aos defensores das teses do IPCC. Os profetas do Apocalipse, tanto estrangeiros como nacionais, calaram-se e esconderam esta figura.

De facto, a publicação do gráfico do Hadley Center, por exemplo, nos media, poderia ter um efeito devastador, não só na opinião pública, que despertaria para a realidade, mas também nos decisores políticos que vacilavam na aprovação de um inútil Quioto II, em Copenhaga, em Dezembro de 2009.

Que triste figura andam a fazer os mais poderosos do planeta, como, por exemplo, Barack Obama, com a lengalenga do combate ao aquecimento global. Ou às alterações climáticas, como agora convém dizer. Já desbarataram 50 mil milhões de dólares neste embuste, desde 1990. Quanto mais dinheiro quererão desbaratar?











As doze recomendações de Akasofu


Em Dezembro de 2007, considerando que o IPCC era uma organização científica séria, o Prof. Syun-Ichi Akasofu escreveu uma carta pedindo ao IPCC para não esquecer os seus deveres. A carta tinha o título “Request to the IPCC”.

A carta de Akasofu tinha doze recomendações ao IPCC. Salientamos apenas as seguintes oito recomendações.

1. Definir [correctamente] alteração climática [singular], aquecimento global e efeito de estufa antropogénico, explicitando [à opinião pública] que estes termos não são sinónimos. (Quem utiliza estes termos como sinónimos não sabe o que está a dizer).

2. Exigir aos media para acabar com a apresentação de reportagens que mostram grandes derrocadas de blocos de gelo nas extremidades de glaciares e que mostram as retracções do gelo do Árctico na Primavera, como se fossem provas do efeito de estufa antropogénico. (Os glaciares são, de facto, ‘rios de gelo’ com escoamento natural e com derrocadas normais na Primavera; todos estes acontecimentos se repetem desde tempos geológicos [imemoriais]). [Atenção sr. Provedor dos Telespectadores da RTP!]

3. Exigir aos media para acabar com as reportagens do colapso de casas construídas em cima de premafrost (solo gelado) como se fosse resultante do efeito de estufa antropogénico. (O colapso é devido a uma construção inadequada que derrete a estrutura do premafrost subjacente pelo calor desenvolvido na própria habitação). [Atenção srs. directores de jornais, de estações de rádio e de TV!]

4. Informar que o gelo do Árctico não é uma simples placa de gelo. (A área coberta pelo gelo árctico altera-se consideravelmente devido a correntes atmosféricas e oceânicas e não pela fusão).

5. Chamar a atenção para o facto de que os fenómenos meteorológicos extremos, pouco comuns [cheias, secas, ciclones tropicais, incêndios], não estão directamente relacionados com o efeito de estufa antropogénico. (O efeito de estufa antropogénico representou um ligeiro aumento de temperatura ao ritmo de 0,6 ºC/século).

7. Dar a conhecer que a evolução recente do aquecimento não é inusual ou anormal à luz das variações das temperaturas do passado. (Houve períodos mais quentes do que no presente que se mantiveram durante centenas de anos no actual período interglacial que começou há 10 mil anos).

9. Acabar com as reportagens dos media que dizem que o nível do mar já subiu vários metros nos últimos 50 anos. (De acordo com o relatório do IPCC de 2007 a taxa de subida foi de 1,8 mm/ano, ou seja, a subida foi de 9 cm nos últimos 50 anos). [Na realidade foi de apenas 1,3 mm/ano]. [Atenção srs. directores de jornais, de estações de rádio e de TV!]11. Encorajar os media a não relatar descobertas sensacionalistas que podem reflectir apenas a opinião de um ou de alguns cientistas. (Os jornalistas que não estão familiarizados com os fenómenos do Árctico tendem a descrever os fenómenos naturais como se fossem excepcionais). [Atenção srs. directores de jornais, de estações de rádio e de TV!]


Depois de apresentar as suas recomendações, o Prof. Akasofu começa por dizer: «Acredito que estas [12] recomendações sejam razoáveis e necessárias para o debate. A opinião pública está alarmada relativamente à[s] alteração[ões] climática[s] devido à confusão dos temas, não só dos atrás referidos mas de outras desinformações e incorrecções…»


«Estou preocupado com a inevitável repercussão [que esta confusão provocará] contra a ciência e contra os cientistas quando a opinião pública tomar conhecimento da informação correcta acerca da[s] alteração[ões] climática[s]» – acrescentou o Prof.


Akasofu terminou dizendo: «Mesmo que o IPCC não seja directamente responsável pela presente confusão, é pelo menos responsável por uma [falta de] acção que ajude a rectificar esta [deplorável] situação».

Só que, parece, o IPCC não está interessado no esclarecimento… que acabaria com os erros dos jornais, das rádios, das televisões e dos cinemas.

Os leitores podem ler a carta integral através do link fornecido inicialmente (Request to the IPCC).



Mais no Blog:

Link http://mitos-climaticos.blogspot.com/

domingo, abril 12, 2009

Megalítico no Algarve

Cacela: túmulo megalítico atrai escolas


Oficinas de Arqueologia promovem divulgação do património e sensibilização dos jovens para a conservação são objectivos das organizados pelo Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela, que incluem visitas ao túmulo megalítico de Santa Rita.


Descoberto em 2001, durante trabalhos de prospecção e inventariação do património histórico do local, o túmulo remonta a cerca de 2.500 anos antes de Cristo e é considerado pelos investigadores como "uma das construções megalíticas mais importantes do Algarve".
A descoberta histórica situa-se junto à localidade de Santa Rita, no concelho de Vila Real de Santo António, onde funciona também o Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela (CIIPC), que organiza os ateliers da arqueologia para alunas das escolas.


"Esta actividade (atelier) insere-se numa oficina de arqueologia, que normalmente é dividida em duas partes. Começamos primeiro por falar um pouco da importância da arqueologia, no sentido de possibilitar o conhecimento da história de um determinado sítio, para que eles conheçam um pouco da actividade arqueológica e da sua importância", explicou à Agência Lusa Miguel Godinho, técnico do CIIPC.


O responsável pelas Oficinas de Arqueologia precisou que os alunos dirigem-se depois "a um sítio arqueológico recentemente intervencionado aqui na zona, que é o túmulo megalítico de Santa Rita", onde se fala "do que ele é, do enquadramento arqueológico, por que é importante e da necessidade do preservar".

"Segue-se um segundo momento, onde mostramos os vários utensílios e as ferramentas utilizadas pelo arqueólogo e passamos então a uma segunda fase desse segundo momento, onde as crianças podem experimentar a arqueologia, cavando, identificando e registando os materiais, fazendo a lavagem das peças, portanto mostrando um pouco o que é o mundo da arqueologia", acrescentou.

O investigador do CIIPC explicou ainda que o túmulo "indica que já há cerca de 4.500 anos atrás havia aqui uma comunidade a viver em Santa Rita, que se fazia enterrar nesse mesmo local, que de alguma forma essa sociedade já estaria estratificada, segmentarizada", Miguel Godinho acrescentou que essa população já se deveria "dedicar à agricultura, à pastorícia e à edificação dessas estruturas, que serviam, pensa-se, para enterrar as pessoas mais importantes que no local nessa altura".

O técnico do CIIPC adiantou que, durante as escavações, foram encontrados no túmulo ossadas e vários objectos, que estão a ser estudados nas Universidades de Coimbra e de Huelva (Espanha), e que só depois de conhecidos os resultados desse estudos se poderá saber mais do povo que viveu em Santa Rita há cerca de 4.500 anos.

segunda-feira, abril 06, 2009

Boa Vida e Boa Mesa

A Serra do Caldeirão convida a um passeio para apreciar o aroma da Primavera. Conheça a proposta do Boa Vida Boa Mesa.




Rume até São Brás de Alportel e visite o Parque da Fonte Férrea, a norte da vila. Nas margens da ribeira de Alportel, o Parque dispõe de facilidade de estacionamento e espaços de observação da natureza, com painéis e placas de informação sobre os valores naturais.

Aproveite para fazer uma caminhada e respirar ar puro.

Junto à Fonte Férrea encontra um espaço de merendas onde pode fazer um piquenique mas, se preferir provar a gastronomia típica serrana pode sempre optar por visitar um dos restaurantes aderentes à Quinzena Gastronómica Sabores de Caldeirão.

Tem dez opções diferentes, espalhadas por todo o concelho de São Brás de Alportel. Encontra aqui as indicações para chegar aos restaurantes e aqui os menus de cada um.


Bom passeio e bom apetite!

Tradição Piscatória

Tradição piscatória recordada em OLHÃO



No fim-de-semana de Páscoa, Olhão vai receber a tradicional Vila de Amêijoas, um evento gastronómico que decorre pelo 12º ano consecutivo.




No Jardim Pescador Olhanense, durante quatro dias (9 a 12 de Abril), os visitantes poderão apreciar, entre outras iguarias, a forma peculiar de confeccionar uma das espécies de bivalves da Ria Formosa: a amêijoa.

Em época de Páscoa, vai recordar-se a tradição dos pescadores olhanenses que, em tempos idos, cozinhavam as amêijoas na pedra.

Estas são dispostas com a boca para baixo, numa chapa ou laje, que tem no centro uma pedra, à volta da qual se vão encostando os bivalves, um a um, fazendo circunferências de dentro para fora. São depois cobertas com caruma dos pinheiros, que se deixa arder. A amêijoa abre com o calor, saindo do seu interior a água que permite perceber que o alimento está cozinhado.

Esta forma original de os olhanenses cozinharem as amêijoas, recordando os seus antepassados, é apenas uma das variadas sugestões gastronómicas apresentadas, sempre com produtos da Ria Formosa, nos quatro dias desta festa, organizada pela Formosa, Cooperativa de Viveiristas da Ria Formosa, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Olhão.


Os visitantes podem deslocar-se ao Jardim Pescador no dia 9, das 17h00 às 00h00, e nos dias 10, 11 e 12, das 12h00 às 00h00.

sábado, abril 04, 2009

Um lutador nacional!








Cão de Água Português






Um lutador nacional!

origem: Portugal
data de origem: Antiguidade
esperança de vida: 14 anos
classificação: Cães de Caça
altura:43 para 57 cm
peso:16 para 25 kg





História








O Cão de Água Português é uma raça antiga que já esteve perto da extinção, apenas para ressurgir e tornar-se na raça de cães portuguesa com maior projecção nos Estados Unidos da América.O registo mais antigo da raça data de 1828.




Trata-se de uma gravura sobre o desembarque de El-Rei Senhor D. Miguel na Praia de Belém, onde um cão idêntico ao Cão de Água Português nada em direcção aos barcos. Contudo, pensa-se que a raça é bastante mais antiga. Aponta-se para o período compreendido entre os séculos V e VII como a data de introdução da raça em Portugal.




De facto, Manuel Fernandes Marques referia no seu livro “O Cão d’Água”, de 1938, que esta raça era já conhecida dos antigos romanos, que o apelidaram de “Cão leão” devido ao corte do pêlo.


É baseado nesta ideia de antiguidade da raça que se pensa que o Cão Água Português partilha os mesmos ascendentes com o Caniche.




O Cão de Água Português foi desde logo adoptado pelos pescadores que o consideravam como um companheiro, com os mesmos deveres e regalias de qualquer outro pescador.




Excelente nadador e mergulhador, este cão era utilizado para recuperar o peixe que se soltava dos anzóis e outros objectos na água.




Diz a lenda que o cão chegou mesmo a salvar pescadores (na altura, era frequente os pescadores não saberem nadar).




O Cão de Água Português transportava também mensagens de barco para barco e nas horas vagas dos pescadores era responsável pela guarda da embarcação. Como recompensa, os pescadores dividiam com ele o peixe e o dinheiro que faziam com o comércio, que ficava a cargo do homem eleito para cuidar do animal. Devido a esta repartição igualitária, os pescadores mais velhos e afastados do mar alugavam por vezes os seus cães, de forma a conseguirem um rendimento extra.




À semelhança da dinâmica que o cão mantém com o caçador, também o Cão de Água Português era indispensável nas embarcações de pesca. E assim foi até que a revolução industrial chegou a Portugal e mais particularmente à frota pesqueira do país, no início do século XX.




A mecanização veio não só substituir alguns homens, mas também o cão. Os rádios passaram a assegurar a comunicação entre os barcos e os guinchos faziam com que a rede fosse fácil de puxar. Gradualmente, em vez de dois cães olhando um para bombordo e outro estibordo, os barcos começaram a modernizar-se e a abdicar dos animais. Perdendo cada vez mais território, o Cão de Água Português, que originalmente estava presente em toda a costa portuguesa, refugiou-se no Algarve, onde a tradição piscatória se manteve.




Paralelamente a estas mudanças, o Cão de Água Português estreou-se também nas exposições, por volta dos anos 30. Apesar de os números do Cão de Água Português estar a diminuir, o seu valor para os pescadores não foi alterado.




Estes cães não eram vendidos, apenas dados ou trocados, o que colocou alguns obstáculos a entusiastas da raça para obterem exemplares de forma a fundarem o seu canil.




Foi o interesse pela raça de Vasco Bensaúde, dono de uma frota pesqueira, que garantiu a sobrevivência da raça.




Responsável pelo estalão e pela formação do clube do Cão de Água Português no país, Vasco Bensaúde, reuniu vários exemplares espalhados pelo país e iniciou um programa de criação com esses cães.




Na década de 60 do século XX, o número de cães de Água Português era bastante reduzido. Estimavam-se cerca de 50 exemplares.




Em 1966, foi criado o estalão da raça, mas a publicação do mesmo não trouxe popularidade ao animal.




Em 1981, a raça foi reconhecida pelo American Kennel Club, clube de canicultura dos Estados Unidos. No mesmo ano, o Guinness Book os Records referia-se ao Cão de Água Português como a raça mais rara do mundo.




Apesar desta informação carecer de verificação científica, a verdade é que foi num pulo que o Cão de Água Português se tornou a raça de cães portuguesa mais popular naquele país.




Os norte-americanos tinham entrado em contacto com o Cão de Água Português já em 1958, tendo sido alguns anos depois, em 1972, formado o clube norte-americano da raça.




O reconhecimento do Cão de Água Português e a divulgação dada pelo livro dos recordes veio impulsionar de forma significativa o crescimento da raça no país.




Hoje em dia o Cão de Água Português pode ainda ser encontrado em barcos de pescadores.




Outras das suas funções são guarda e companhia.




Já fora de perigo de extinção, o Cão de Água Português não é contudo uma raça que goze de muita popularidade no país.















Temperamento



O Cão de Água Português é um animal energético, cheio de vida e sempre disposto a dar um mergulho. Simpático e curioso, o Cão de Água Português gosta de atenção e detesta estar sozinho.






Por isso mesmo, não deve ser deixado só por longos períodos de tempo em casa ou no exterior, pois pode desenvolver comportamentos destrutivos. Devido a esta dependência do dono, o Cão de Água Português não é um animal de exterior. Gosta de estar perto do dono e deve poder dormir no interior.






Meigo, dá-se bem com crianças, com quem se mostra brincalhão.




A sua sociabilidade estende-se a cães e outros animais, como os gatos, desde que apresentados em pequenos.






Devido à sua inteligência e coragem, gosta de desafios e deve ser socializado e treinado desde pequeno de forma consistente.






Assim que abrir uma excepção o Cão de Água Português vai sempre contar com o seu coração mole.






Apesar da sua energia e espírito voluntariosos, o Cão de Água Português é um animal calmo.




São desconfiados em relação a estranhos e não hesitam em ladrar-lhes, tornando-os um bom cão de alarme.






Em pequenos têm um elevada tendência para roer.











Exercicio e treino








O Câo de Água Português necessita de bastante exercício mental e físico para se manter saudável. Uma caminha diária longa e a diferentes ritmos serve para manter esta raça em forma.




O Cão de Água Português adora água e não há frio que o impeça de recuperar um objecto atirado para o rio, mar ou mesmo piscina (desde que tenha degraus ou rampas que permitam que o cão consiga sair facilmente).






São óptimos companheiros para pessoas mais activas, sobretudo para quem pratica jogging.




Inteligente, o Cão de Água Português é fácil de treinar.






A sua vontade em agradar ao dono e treinabilidade valeram-lhe fama nos desportos caninos como o Agility. O treino deve ser consistente e baseado no reforço positivo.






Os treinos devem ser alternados com brincadeiras para não aborrecer o cão.














Aparência Geral



O Cão de Água Português é um animal de porte médio, de constituição robusta e ágil. A altura típica dos machos é 54 cm, mas admite-se o intervalo dos 50 aos 57 cm.






As fêmeas têm geralmente 46 cm, podendo situar-se entre os 43 e os 52 cm.A cabeça é bem proporcionada, com um focinho largo, sendo o pêlo curto e sem ondulação nesta área.






Os olhos são castanhos ou pretos de expressão viva.






Os maxilares são fortes e estão munidos de caninos bem desenvolvidos, utilizados para agarrar o peixe na boca. As suas orelhas são pendentes e revestidas de pêlo. É dotado de umas pernas musculosas, sendo as anteriores rectas, e as posteriores angulosas.






Esta raça tem ainda a particularidade de possuir uma membrana interdigital muito desenvolvida que lhes permite uma melhor adaptação ao meio aquático e assim nadar melhor.















Pêlo: Aparência e tosquia



O Cão de Água Português têm um perfil facilmente identificável quando se encontra com a pelagem cortada de forma típica.




Todo o corpo se encontra coberto por uma densa camada de pêlo.






O pêlo desta raça pode ser comprido e ondulado ou curto e crespo. Na variedade de pêlo comprido, os fios são ondulados, lustrosos e fofos, formando uma trunfa na cabeça. As orelhas podem ter o pêlo mais longo nesta variedade.






O cão com pêlo curto e crespo, apresenta uma pelagem mais baça que forma pequenos canudos, lembrando uma carapinha.






O Cão de Água Português pode apresentar uma pelagem sólida, de cor branca preta ou castanha, ou malhada, combinando o branco com o preto ou o castanho. Os exemplares pretos e brancos apresentam a pele ligeiramente azulada.






O pêlo quando deixado ao natural cresce por igual em todo o corpo. Contudo é a tosquia típica que dá o reconhecimento a este cão. Ao contrário do que possa ser inicialmente pensado, a tosquia segue padrões funcionais e não estéticos.






O Cão de Água Português é tosquiado no quarto traseiro, mantendo-se na zona dianteira o comprimento natural do pêlo. A excepção é feita na franja, que é aparada e também na zona no focinho. A cauda permanece com um tufo na ponta. Este corte era inicialmente feito pelos pescadores. O objectivo era libertar as patas do cão para que conseguisse nadar sem o peso extra do pêlo, mas mantendo quente os órgãos vitais. Por isso apenas a parte traseira é tosquiada. A franja é aparada para permitir que o cão consiga ver sem interferências e o focinho também é despojado de pêlo, para que consiga agarrar o peixe ou qualquer outro objecto mais facilmente. Os pêlos na ponta da cauda são deixados ao natural para que a cauda possa flutuar.











Características especiais



Uma das características que torna o Cão de Água Português especial é o facto de ser hipoalergénico, ou seja, é recomendado para pessoas com alergias a animais e com problemas resporatórios que muitas vezes se vêm incapacitadas de ter um animal de companhia. O pêlo do Cão de Água Português não provoca reacções alérgicas.



O Cão de Água Português tem uma membrana interdigital, que lhe confere de facto uma capacidade de nadar muito mais rápida que a maioria das raças caninas. Estas membranas servem também para auxliar o mergulho.



Entre as suas características mais extraordinárias está capacidade de travar a respiração (apnéia) continuando no entanto, e sempre que necessário, a expelir o ar, descomprimindo as narinas que se fecham quando mergulha. A sua visão é fotosensível, razão pela qual a raça, na sua "versão original" , tem a pelagem comprida tapando os olhos. Os movimentos desta raça assemelham-se ao trote de um cavalo, sendo curtos e cómicos, mas também ritmados. A corrida é muito energética e galopante.



O pêlo do Cão de Água Português deve ser escovado frequentemente. Como o pêlo desta raça cresce lentamente, a tosquia não é tão frequente como no caso dos caniches. Estes cães quase não largam pêlo. Os ouvidos devem ser limpos após sessões de natação ou mergulho para evitar inflamações.



O Cão de Água Português é bastante saudável. Os problemas de saúde mais recorrentes na raça são a Displasia da Anca e problemas oculares, tais como cataratas e Atrofia Progressiva de Retina.