domingo, fevereiro 14, 2010

TORRES VEDRAS: NÃO FALTA A CRITICA SOCIAL

OS MARCIANOS QUE NOS INVADEM...

OUSILHÃO - FESTA DOS RAPAZES - FESTA DE STO ESTEVÃO

ENTRUDO EM VINHAIS

O ENTRUDO PELA NOSSA TERRA














...


(Música Popular)




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Entrudo Na Vila de Lazarim: o mais ancestral e genuíno Entrudo português..

Entrudo em Lazarim 


A Vila de Lazarim celebra mais uma edição do seu Entrudo, já considerado o mais ancestral e genuíno Entrudo português. Durante os 4 dias de folguedos, a vila transformou-se num palco de cultura, tradição, gastronomia e muita animação..







O Testamento das Comadres, Lazarim, Lamego, Viseu

A aldeia de Lazarim, situada na região Douro Sul, festeja o Entrudo entre comadres e compadres que envergam máscaras artesanais que permitem libertar a devassidão das mentes dos populares sem revelar o rosto dos seus autores, ganhando a identidade de Careto.

As máscaras feitas de Madeira de amieiro pelos artesões locais anunciam o ritual que dá início ao ciclo de festividades que começam algumas semanas antes da Terça-feira Gorda de Carnaval. São feitos os peditórios para construir os "compadres" e preparam-se as deixas do testamento.

Chega-se ao dia em que culminam todos os preparativos e as ruas de Lazarim transformam-se. As paredes de granito gritam o som folião dos caretos que fazem a leitura do testamento, que expõe os defeitos dos rapazes e raparigas, visitam as mulheres que cozinham um manjar colectivo e animam as brincadeiras das crianças.

O compadre e a comadre, os dois de sexo masculino, lideram o cortejo, que alimenta a rivalidade entre sexos, que travam esse ajuste de contas através de tiradas picantes.

O ritual chega ao fim quando o testamenteiro anuncia a morte do compadre e da comadre, sendo estes substituídos por bonecos que são pendurados em troncos de pinheiro. Pega-se fogo aos bonecos e estes acabam por arrebentar diante do tumulto geral.

A festa não acaba porque ainda resta a feijoada de porco, o caldo de farinha e o vinho.





Testamento da Comadre
[ uma rapaz da vila lê o testamento a uma rapariga ]
Olá queridas comadres

Olá grandes feiticeiras
Cá estamos mais uma vez
Para vos tirar as peneiras.

Sois todas umas cadelas

Quase me matais de fome
Senão tivesse vergonha
Tratava-vos por outro nome.

Tende cuidado com o burro

Que ele é abonado
Se a dele não chegar
Tendes aqui mais um bocado

Hoje em dia as raparigas

São de lhe tirar o chapéu
Se lhes tirarmos os trapos
Ficam com os podres ao léu

Olá menina Márcia

Condutora de fim de semana
Não sei qual foi a ideia
Da tatuagem na mama

Já estou farto desta merda

Só me apetece dar um grito
Sois todas umas corrumbeiras
Ide todas levar no pito.

[excerto do Testamento da Comadre de 2000]





















Testamento do Compadre
[ uma rapariga da vila lê o testamento a um rapaz ]
Quando tocares no apito

Não o mostres a ninguém
Apenas à namorada
Para ela o tocar também

Não sei que raio vos deu

Parece que é comichão
Passais a vida a coçar
O instrumento com a mão.

Sois todos uns paneleiros

que não valem 2 vinténs
Ninguém quer de vós saber
Até vos mijam os cães.

Alguns vêm de propósito

Para meter o focinho
Mas aquilo que nós queremos
É que leveis no cuzinho.

Alguns metem nojo

Com o paleio que têm
Se isto é tão ruim
Porque diabo cá vêm

De vós me vou despedir

Ó grande rapaziada
Não gostais de raparigas
Juntos fazeis marmelada.

[excerto do Testamento do Compadre de 2000]










PODENCE - O verdadeiro Carnaval

 


CARNAVAL DE PODENCE
Um carnaval dos diabos
Por:
Humberto Lopes 

Naturalmente os caretos não poupam ninguém

A festa percorre todo o povo
Ninguém está a salvo nem nas janelas mais altas

Todo povo participa  e se diverte
e os mais novos já dão os primeiros paços na iniciação.

Os fatos são coloridos e maufacturados pelos próprios nos quais se inclui uma máscara de madeira ou ferro 
Na festa predomina a alegria e o rito passa pelo acoito e pela chocalho nas costas.




Metamorfoses do diabo 




Não há Entrudo sem tropelias. Em Podence, aldeia do concelho de Macedo de Cavaleiros, nada, ou quase nada, detém os bandos de Caretos que todos os anos saem para as ruas em desenfreadas correrias, perseguindo as moçoilas para as “chocalhar”. 


Talvez mais do que em qualquer outro lugar, o carnaval de Podence é uma elegia do movimento. Nos dias grandes da festa — Domingo Gordo e Terça-feira de Carnaval — os Caretos só param para se dessedentar ou para combinarem mais uma investida sobre o Largo da Capela, a pequena praça da aldeia onde a gente do lugar e um punhado de forasteiros curiosos se juntam para assistir ao ritual. E como em todas as culturas e latitudes onde se celebra a funçanata, o mote da agitação está impregnado de um desígnio de licenciosidade, feição que tem pai e mãe na dualidade profana e religiosa da tradição: tanto desvario serve para despedida do Inverno e para anunciar a chegada da Primavera (em Podence, os foliões costumam contar com a benção assídua do sol), por um lado, e, por outro, para marcar (em excessos que supostamente se filiam nas antigas saturnais romanas, festas de homenagem a Saturno, deus das sementeiras) o início da Quaresma, um período de contenção no calendário religioso cristão. 


Recuperar o Careto


As poucas centenas de habitantes de Podence ainda colhem uma parte substancial do seu sustento da actividade agrícola, cereais e castanha, essencialmente, ainda que nos últimos anos a oliveira tenha vindo a ganhar terreno. Nos difíceis anos da agonia do antigo regime e nos que se seguiram à revolução de Abril, a emigração sangrou uma boa parcela da população e o fenómeno teve as suas consequências tanto na dimensão das actividades agrícolas como na garantia de continuidade de tradições como as dos Caretos. Nos anos 70, conta-nos Rui Carneiro, da Associação de Melhoramentos e Festividades de Podence, não deveria haver na aldeia mais do que dois ou três fatos de Caretos. Em meados dos anos 80, com o regresso de alguns emigrados, a tradição das correrias retomou o fôlego antigo — embora “o Careto seja hoje mais manso” — e as ruas da aldeia voltaram a imergir na babel de mais de quarenta figuras endemoninhadas aos saltos por todos os cantos. A antecipar a continuidade da tradição, os Facanitos, crianças vestidas também com os inconfundíveis fatos de retalhos de lã e com máscaras de latão tentam imitá-los com as suas trôpegas e inconsequentes corridas.


Nas festas do Entrudo, é a máscara que confere todo o poder. Às iras dos Caretos endiabrados ninguém se atreve a opôr-se. Apenas as Matrafonas (raparigas disfarçadas de homens, ou vice-versa) são poupadas à sumária justiça carnavalesca, assaz singular no caso da aldeia transmontana: os demónios mascarados lançam-se ao assalto das moças e, encostando-se a elas, ensaiam uma dança um tanto erótica, agitando a cintura e fazendo embater os chocalhos que trazem pendurados contra as ancas das vítimas. Rápido se aprende o que há a fazer: não resistir e deixar o corpo ser levado no balanço do ritual, a única forma de amenizar as nódoas negras. E como a violência de outrora apenas sobrevive nas histórias que os mais velhos gostam de contar — o Sr. Diniz, Careto aposentado com 80 anos, recorda que “os Caretos agora são mais meiguinhos, antigamente puxávamo-lhes pelas barbas...” — , toda a função se leva a cabo entre o alarido festivo dos chocalhos e as risadas divertidas das vítimas. Antigamente, era outra louça. As raparigas apenas saíam à rua furtivamente, já que a punição era brava. O chocalhar ritual, ainda que mais apurado, era só uma parte da pena. Havia também a chuva de cinzas e de outros objectos e dejectos menos nobres, ou ainda a fustigação com uma pele de coelho seca ou uma bexiga de porco previamente “colocada no fumeiro como os salpicões”. Particularmente cruel era o banho de formigas bravas que os Caretos recolhiam em sacos de formigueiros que iam identificando meticulosamente nos campos próximos meses antes. Este costume bárbaro — mas seguramente muito divertido a avaliar pelas gargalhadas prazeirentas dos Caretos que o descrevem  — foi abandonado há muito, mas há alguns anos atrás lembrou-se um Careto de o ressuscitar. Em má hora, que a autoridade paternal a pesado castigo o condenou.


Outras tropelias caídas em desuso incluíam invasões intempestivas das casas e o consequente destempero da paz doméstica, incluindo o virar dos potes que ao lume ferviam o manjar: ficavam os da casa sem comer e partiam os demónios aos gritos em busca de mais vítimas. Um dos Caretos não esconde uma proeza recente: no meio da balbúrdia deu-lhe para partir uma vidraça e assim soltar o fecho da porta: não é que do outro lado se escondia a moça que havia que chocalhar?


Na investida bárbara que faz ecoar por toda a aldeia o alarido dos chocalhos e o tropel surdos dos passos, os Caretos levam tudo pela frente, indistintamente. É um modo de dizer: por detrás da máscara de latão os olhos em fogo procuram muitas vezes, confessam, “as moças mais apetecidas”, as da terra ou as que de fora vêm — ainda que inadvertidamente — para o sacrifício. “É preciso recuperar o Careto mau, se não isto perde a graça”, oiço como uma espécie de aviso e de declaração de que o politicamente correcto aqui como nos contos de fadas pode ter um efeito mortal.


Outras vítimas conformadas destas tropelias são os possidentes das adegas da terra. Reconhecidos pelo bando alucinado, são feitos reféns e arrastados para as ditas onde não lhes é deixada outra alternativa senão a de aliviar a sede aos seus luciferianos raptores. 


O pregão casamenteiro 


Tal como em Lazarim, outra aldeia transmontana, localizada já perto das terras beirãs, ao sul de Lamego, a catarse licenciosa realiza-se também na modalidade verbal. No Domingo Gordo, armam-se os diabos em alcoviteiros e vai de proclamar pelas ruas estremunhadas do povoado os casamentos arquitectados  pela sua engenhosa maldade: “À mais proventa dá-se-lhe o mais atrasado”. Por outras palavras, unem-se acintosamente os opostos. Munidos de um embude — amplo funil que serve para verter o vinho —, enlaçam em fictício noivado rapazes e raparigas de discordantes e inconciliáveis génios e feitios, uma forma de sublinhar publicamente a censura a certas idiossincrasias. Por detrás das janelas, as moças escutam o que lhes coube em sorte e sabem que no dia seguinte não poderão recusar a visita do “noivo”, o qual de manhã cedo lhes há- de “bater à porta para lhes dar um abraço e tomar o pequeno almoço”. Se algum desagrado se gerar nos íntimos mais delicados, manda a tradição que se calem as queixas.


Não costumam  estas farsas prover assunto sério que termine no altar verdadeiro, mas se a fortuna estiver do lado do moço podemos imaginar que lhe põem na mesa prato e alfaias para os manjares de Entrudo. Venham então os enchidos, o salpicão dos ossos, o pé de porco, o “azedo”, bexiga de porco cheia de uma massa semelhante à da alheira, tudo regado com o vigoroso vinho transmontano. Há-de o ímpeto recompor-se com tão farto passadio, o que para o moço, se Careto for, é acha requerida para a fogueira da festa. O dia seguinte, Terça-feira Gorda, mergulhará de novo a aldeia numa vertigem de correrias e travessuras que só acharão o seu termo quando a noite cair e os demónios enfarpelados de fatos de franjas de cores vivas se cansarem de subir varandas, de trepar aos telhados, de ziguezaguearem pelo Largo da Capela e de dançarem uma estranha e breve dança erótica que faz misturar o tilintar das chocalhos com o riso copioso e exuberante das raparigas.















"Os Caretos representam imagens diabólicas e misteriosas que todos os anos desde épocas que se perdem no tempo saem à rua nas festividades carnavalescas de Podence – Macedo de Cavaleiros.
Interrompendo os longos silêncios de cada Inverno, como que saindo secretos e imprevisíveis dos recantos de Podence, surgem silvando os Caretos e seus frenéticos chocalhos bem cruzados nas franjas coloridas de grossas mantas."







Entrudo Chocalheiro de Podence

Pregão Casamenteiro
EM DESTAQUE
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"NOITE DE MÁSCARA MÁGICA" 
Venha sentir o poder da Máscara! Participe no grande desfile! Sedução e mistério ao rubro!
15 de Fevereiro pelas 22.00 horas - Largo da Igreja - Podence
Animação:
Grupo de Teatro  “Mandrágora”;
Grupo de Gaiteiros “Roncos do Diabo”.

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Por Terras Cónias e os seus rituais ancestrais




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O ENTERRO DO ENTRUDO EM FERRAGUDO

Carnaval de sotavento a barlavento 



Matrafonas, cabeçudos, carros alegóricos vão andar um pouco por todo o país e o Algarve não é excepção. Saiba aqui onde pára a folia do Carnaval.


 
Em Vila Real de Santo António, Angélico Vieira é o rei do corso carnavalesco, com desfile dia 14 na cidade e dia 16 em Monte Gordo. Os desfiles são às 15h00 e têm como tema “Sétima Arte”.

Há ainda bailes de Carnaval no Centro Cultural António Aleixo, nos dias 13 (22h00), 14 (entre as 17h00 e as 21h00) e 15 (22h00).

Já em Altura (Castro Marim) centenas de figurantes e oito carros alegóricos vão percorrer a Rua da Alagoa e a Avenida 24 de Junho, a 14 e 16 de Fevereiro, a partir das 15h00.

Em Tavira, a baixa da cidade enche para ver passar o desfile de quinze carros alegóricos e cerca de 600 foliões, nos dias 14 e 16, a partir das 15h00, entre a Rua do Cais e a Rua José Pires Padinha.

Os bailes de Carnaval também marcam presença um pouco por todo o concelho, no dia 13, bailes na Sede do Grupo Coral de Tavira, Pavilhão Municipal Dr. Eduardo Mansinho, Casa do Povo de Santo Estêvão, Junta de Freguesia de Santa Luzia e Casa do Povo da Conceição de Tavira.

No dia 14, baile no Faz-Fato, e, na segunda-feira, bailes na Junta de Freguesia de Santa Luzia (com concurso de máscaras), Casa do Povo da Conceição de Tavira e Pavilhão Municipal Dr. Eduardo Mansinho.

Em Moncarapacho (Olhão) há o desfile de carros alegóricos a 14 e 16 de Fevereiro, mas a grande novidade deste ano é um desfile bicavalista, com Citroen 2cv, no dia 15. Os desfiles são sempre a partir das 14h30.

Para além do corso carnavalesco, na Casa do Povo do Concelho de Olhão em Moncarapacho realiza-se ainda nos dias 13 e 15, às 20h00, baile de máscaras com o Conjunto Inovação, no dia 14, à mesma hora, concurso de máscaras e baile com o conjunto Gerações e no dia 16, à meia-noite, o desfile e enterro do Entrudo.

Em Faro há Carnaval Nocturno, com Trio Eléctrico, dia 15, a partir das 22h00, no Jardim Manuel Bívar. No dia 15, o mesmo local recebe o Cortejo de Carnaval, entre as 15h00 e as 18h00.

Antes, no dia 13, o Club Farense reedita o Baile de Máscaras, com direito a concurso e prémios. O certame arranca às 22h00 e tem música ao vivo.

Outro baile de máscaras agendado para a capital acontece na Sociedade Recreativa Artística Farense – Os Artistas, na noite de 15 de Fevereiro, com animação musical pelo “Duo Emoções” e concurso de máscaras informal até perto da meia-noite, onde estão garantidos prémios para os vencedores.

Em Loulé o Carnaval é vivido intensamente por todas as faixas etárias. Para os idosos há o Baile Social Sénior de Carnaval, dia 13, a partir das 16h00, no Salão de Festas de Loulé, estando prevista a participação de 400 ‘avós’.

Para os mais novos há um mini-corso, com cerca de 1700 crianças, dia 13, às 15h00, na Avenida José da Costa Mealha. Está previsto ainda um espectáculo infantil, animação com performers de rua e no recinto serão instalados insufláveis.

O ponto alto do Carnaval de Loulé é o desfile, na Avenida José da Costa Mealha, daquele que é considerado o mais antigo corso do país, nos dias 14, 15 e 16, que tem como tema “No Mundo do Espectáculo”e cuja convidada especial desta edição é “A Crise”.

O desfile irá contar com 15 carros alegóricos, cabeçudos, gigantones, escolas de samba e grupos de animação.

Refira-se que este ano as receitas do Carnaval de Loulé irão reverter a favor da Instituição de Solidariedade Social da Serra do Caldeirão. O preço das entradas no recinto é de 2 euros.

São Brás de Alportel brinca ao Entrudo no dia 14, a partir das 10h00, com a Marcha de Carnaval no sítio do Corotelo, outrora chamada de “Sintra Algarvia”. Ao longo do percurso, entre passadas, aqui e ali há partidas e brincadeiras dos marchantes, que se vestem a rigor para celebrar o Carnaval.

Na noite de 15 de Fevereiro, a partir das 21h00, a Sociedade Recreativa Alportelense abre as portas para um Baile de Carnaval. Ao som de músicas populares matam-se saudades dos namoros às escondidas de outros tempos e alimenta-se a curiosidade de descobrir quem é afinal o mascarado.

Na terça-feira gorda, dia 16, às 15h00, tem início o Desfile de Foliões e Carros Alegóricos, com a 10.ª edição do Concurso de Carnaval Tradicional de São Brás de Alportel, na Avenida da Liberdade.

Em Albufeira o centro da festa fica em Paderne. “Carnaval 100 Stress” é o mote para os desfiles de 14 e 16 de Fevereiro, com carros alegóricos, grupos de rua vestidos a rigor e bandas musicais. A organização é da Casa do Povo de Paderne e do grupo dos Amigos de Paderne.

As crianças e os seniores do Centro Paroquial de Paderne também são chamados à animação, num desfile pelas ruas da Aldeia Histórica, dia 15, às 10h00.

Os Bailes de Carnaval são uma referência em Portimão, que vive esta época do ano de forma popular e espontânea.

Para quem quer dar um pé de dança, com máscara ou sem máscara, há baile na Sociedade Vencedora Portimonense, nos dias 14, 15 e 16 de Fevereiro, às 21h30; no Clube União Portimonense, dias 15 e 16, às 22h00; no Boa Esperança, dias 13, 14, 15 e 16, às 22h00, com desfile de trajes carnavalescos seguido de baile para crianças no último dia, a partir das 15h30; no Glória ou Morte, dias 14, 15 e 16, a partir das 22h00; na Sociedade Recreativa Figueirense, dias 14 e 16, às 17h00; na Associação Alvorense 1º de Dezembro, no Centro Comunitário de Alvor, dias 13, 15 e 16, às 21h00; e no Centro Social Desportivo e Cultural da Companheira, dia 13 às 21h30 e dia 16 às 18h00.

Estão ainda agendados para os dias 14 e 16 dois desfiles de carros alegóricos promovidos pela Sociedade Recreativa Figueirense, com partida marcada para as 14h30 junto à sede da colectividade, passando as viaturas pela EN 125 e pela rua principal da Mexilhoeira Grande.

Para os mais novos há uma Festa de Carnaval, no Sítio dos Fresquinhos do Mercado Municipal de Portimão, que inclui modelagem de balões e um desfile de mascarinhas, dia 15, a partir das 17h00. No Parque da Juventude de Portimão as crianças poderão brincar em diversos insufláveis nos dias 14 e 16 de Fevereiro, das 14h30 às 18h00.

Solidariedade a favor do Haiti é o mote para o Baile de carnaval agendado para o Portimão Arena, dia 14, a partir das 16h00 e até às 02h00.

A ‘dar’ música aos foliões vão estar a banda Ritmo Jovem, João Paulo Cavaco, Emanuel Martins, Paulo Coelho, Vera Lúcia, Eurico Martins, Vítor & Edgar, Isabel Frade, Jerónimo, Carlos Granito, Amigos da Figueira e Xico Barata.

Entre as 16h00 e as 18h00 vai ter lugar um concurso de máscaras infantil, com prémios para as melhores fantasias.

As receitas do certame, organizado pelo Municipio de Portimão em colaboração com a Associação de Voluntários de Portimão, revertem integralmente a favor da AMI – Assistência Médica Internacional que desenvolve trabalho de apoio às vítimas do sismo no Haiti.

As entradas para o Baile de Carnaval Solidário pelo Haiti custam três euros, com oferta de uma bebida.

Lagos brinca ao Carnaval um pouco por todo o concelho, com bailes no Salão de Festas da Sede do Sport Lagos e Benfica, nos dias 13, 14 e 16, às 22h00; no Clube Desportivo de Odiáxere, dia 16, às 21h00; e no Salão de Festas do Grupo de Amigos do Chinicato, dias 13 a 16, às 21h00.

Em Lagoa há desfile de carros alegóricos, dia 14, com partida às 15h00, junto à Escola Jacinto Correia.

Na segunda-feira, a noite é de baile na Sede Social da ACD Ferragudo, às 21h00. Para dia 16 está preparado o desfile de carros alegóricos, na Mexilhoeira da Carregação, às 15h00. O carnaval termina no dia 17, com o Enterro do Entrudo, em Ferragudo, às 21h00.

Em Sagres (Vila do Bispo) a festa está marcada para dia 16, com concentração dos foliões junto ao Clube Recreativo Infante Sagres, a partir das 14h00, de onde parte o desfile pelas ruas da vila.

sábado, fevereiro 06, 2010

TV Algarve - uma curiosidade

TV ALGARVE 















SILVES



































SÃO BRÁS DE ALPORTEL



















TAVIRA



















VILA DO BISPO











RAPOSEIRA (VILA BISPO)











SAGRES













LAGOA















ALBUFEIRA





















LOULÉ

Agenda para e sobre o ETHNO

Casa do Povo de Santo Estêvão de Tavira recebe evento "Brincando com Provérbios"


Iniciativa terá lugar no próximo dia 11 de Fevereiro

Numa organização colaborativa entre a Associação Internacional de Paremiologia (AIP-IAP), o Centro Social de Santo Estêvão de Tavira e a Escola Integrada de Santo Estêvão de Tavira, terá lugar no próximo dia 11 de Fevereiro, pelas 14h00, no Espaço Polivalente da Casa do Povo de Santo Estêvão de Tavira (CPSE), o evento "Brincando com Provérbios".

Os provérbios são sabedoria ancestral contida em poucas palavras; uma riqueza cultural de valor inestimável. É nesse sentido que se propõe este encontro, de natureza intergeracional e aberta a toda a comunidade, que pretende ser o palco para a troca/transmissão deste forma de conhecimento. 

Este evento contará com a dinamização de Rui Soares (AIP-IAP), Maria do Rosário Cavaco Afonso e Felisberto Monteiro Raio.










Centro de Artes e Ofícios de S. Brás de Alportel “À Descoberta das Artes e Ofícios Tradicionais”

Durante o mês de Fevereiro, o Centro de Artes e Ofícios, o mais recente espaço cultural de São Brás de Alportel apresenta “Dias Vivos”, uma proposta de dinamização cultural, que visa dar a conhecer a exposição “À Descoberta das Artes e Ofícios Tradicionais” com demonstrações ao vivo de ofícios tradicionais.

Patente desde a abertura deste mais equipamento cultural, esta exposição retrata 17 histórias de vida de mestres artesãos que guardam nas suas mãos calejadas pelo tempo a sabedoria ancestral dos ofícios tradicionais.

No dia 5, o Dia Vivo é dedicado à empreita, com a presença de Custódio Cavaco e Maria Francisca, os artesãos que se dedicam a esta bonita arte, confeccionado tapetes, alcofas, entre outros materiais feitos nesta matéria-prima de difícil aprendizagem.

No dia 8, é João Florêncio o protagonista de mais um Dia Vivo na Exposição. Ele que dedica grande parte do seu tempo a preparar e a trabalhar o esparto. O passar dos anos roubou-lhe a agilidade das mãos, mas mantém a teimosa vontade de criar e reinventar a aplicação deste material, de dura laboração. E ao sabor da criatividade, o artesão tem juntado aos artigos mais tradicionais, um conjunto de curiosas produções em esparto: gravatas, e até soutiens, entre muitas outras peças mais divertidas e ousadas.

Segue-se o mel, no dia 10, com a participação do apicultor Artur Marcos, que será o protagonista deste dia.

No dia 22, é Dia do Sapateiro, com a participação ao vivo de Elisiário Vaz, que apresentará a arte do conserto do calçado. A arte de fazer sapatos por medida, recortar o cabedal, deitar solas e meias solas, continua viva nas mãos de Elisiário Vaz, um sapateiro à moda antiga com muitas histórias para contar.

A fechar o mês e este ciclo de Dias Vivos, estará no dia 24, a costureira Maria José. O som da velha singer a pedal promete invadir o Centro de Artes e Ofícios para relembrar os velhos tempos de costura desta afamada modista.

Para o mês de Março, o Centro já se encontra a preparar a próxima exposição, no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Mulher. Em “Março, Mês de Mulher”, o espaço acolherá trabalhos de mãos femininas, em resultado dos projectos de formação de adultos que têm sido desenvolvidos no concelho.