quinta-feira, junho 30, 2011

PENSAMENTO ÉPICO!

LENDA DA BATALHA DE LENA, NA SUÉCIA 

Odin com a Sua lança Gungnir e acompanhado dos seus dois corvos, Hugin (Pensamento) e Munin (Memória), pairando por sobre a batalha


31 de Janeiro de 1208 fica para a História como o dia da Batalha de Lena, travada em Kungslena, área de Västergötland, Suécia.
Frente a frente estavam o rei Sverker e o príncipe Eric, ambos suecos.
Sverker, amigo da Igreja, trazia consigo um imenso exército dinamarquês (fornecido pelo rei dinamarquês Valdemar o Vitorioso), composto de entre doze e dezoito mil homens.
Eric, por seu turno, liderava uma força militar, que, mesmo incluindo uns quantos auxiliares noruegueses, ficava-se numericamente entre os sete e os dez mil efectivos.

Foi então que, segundo conta a lenda, os Suecos viram subitamente Odin cavalgando o Seu cavalo de oito patas, Sleipnir. Há várias versões sobre o modo como o Deus ofereceu a vitória aos Suecos; numa delas, Odin cavalgou diante da formação de batalha sueca.

Mais diz a lenda que, nas proximidades do local em que se deu a refrega, avistou-Se um cavaleiro dum só olho com um chapéu de abas largas e um manto azul que pediu a um ferreiro que pusesse ferraduras nos cascos do Seu cavalo. O desconfiado ferreiro perguntou onde é que o estranho tinha passado a noite anterior - em resposta, o estranho referiu sítios tão distantes dali que o ferreiro não acreditou no que ouvia. O enigmático cavaleiro disse que tinha estado durante muito tempo no norte e tomado parte em muitas batalhas, mas que agora ia para a Suécia. Quando o Seu cavalo foi devidamente munido com as ferraduras, o estranho declarou «Sou Odin» e partiu. No dia seguinte, travou-se a batalha de Lena.






Fonte





sexta-feira, junho 24, 2011

Solstício de Verão

Stonehenge - Summer Solstice 2011








Iceland

Summer Solstice and Midnight Sunset 2011 Reykjavik 






TRIBUTO A ODIN, Deus dos Deuses...






 Poemas Vikings


O Aett de FreyrFehu (Fé) - o Gado"A riqueza é consolo para todos,
mas há de partilha-la aquele que espera lançar
sua sorte para julgamento perante os deuses."
Palavras chaves: dinheiro, sucesso, riqueza, fartura, fertilidade, prosperidade, abundância.
Galdr de Fehu:



"Fonte de fartura, feno e ferro fortes, santificados sejam os feitos da fé. Que floresça as favas da felicidade e fartura! Força de Frey e Freyja, flagelo aos flocos do frio frígido! Fervendo fórmulas, forjando efeitos, flertando fervor, fluindo com o fogo fátuo que fecunda as florestas formosas! Fênix fiandeira das feitiçarias, fruto fecundo, fita-me! Filho da flama feroz, forneça força e fertilidade! Falcão das fábulas, fênix feroz, efígie de fogo, forja-me felicidade e fartura! Fehu, Fehu, Fehu!"
Está associada ao deus nórdico Freyr, e relativamente à Freyja por conseqüência. Frey é o deus fálico da paz e da abundância, bem como aquele que proporciona a fertilidade.
A mensagem atrás da estrofe do poema está envolta da prosperidade e posse material, mas sem que a riqueza se torne um fardo. Combinada com outras runas, toda esta riqueza pode tomar outros significados, como riqueza espiritual, por exemplo. Ela fala de uma busca cuja jornada promete um tesouro. Todo esforço deverá ser bem recompensado.
A runa libera a mente para trabalhos psíquicos, e pode servir como um canal para a transmutação de poderes e energias, ou ainda para atrair a fortuna.

Uruz (Úr) - O Touro
"O boi selvagem é destemido e de altos chifres,
um feroz lutador que palmeia as charnecas."

Palavras chaves: força, virilidade, mudança, rompimento, destemor, saúde, progresso, boa sorte.
Galdr de Uruz:"Touro e urso, muro duro, urna de luz, expurgo de urzes do triunfo. Útero sufocante, sustenta a cura em meu mundo. Cultivas rudez ao vulcão, suntuosidade ao tufão, triunfo à subversão, fecunda as trufas da Última Thule. Fúria rubra que muda o urlog suplicante. Perfurador da cruz, suástica urticante. Alü, sumo dourado, suor asatru vanatru. Música que cura e muda. Surto que cura e muda. Touro furioso, subverta o mundo ao meu triunfo. Urur, Urur, Urur!"
A mensagem subliminar desta estrofe fala da força bruta e selvagem que traz a virilidade do indivíduo. Esta virilidade dobra a vontade alheia, força acontecimentos e cura. Ela também significa engrandecimento espiritual e uma força que inspira e impulsiona o ser em sua jornada, e, portanto, simboliza a busca da iluminação pessoal com plenitude.
O Chifre, na Velha Religião nórdica, simbolizava a energia vital, a sexualidade (cada extremidade trazia um sexo) e a força. Portanto, chifres são símbolos de regeneração e crescimento, física e espiritualmente. Em uma ponta o chifre é o útero e na outra é o pênis. Por fora, o chifre é o falo que está pronto para lançar o sêmen da vida que fertiliza a terra. Por dentro, é oco como a vagina que é o receptáculo da vida, cujo túnel vai até as entranhas do divino feminino.
A runa fala também de mudanças forçadas, que exigem preparo para encarar a situação. Trata da manutenção da saúde física e mental.

Thurisaz (Thurs) - O Espinho"Os espinhos são muito aguçados e podem ferir se
agarrados por alguém que veio descansar no meio deles."

Palavras chaves: proteção, boas novas, aviso, ferimento, resistência, contemplação, observação.
Galdr de Thurisaz:"Trovão que atravessa o céu em direção à terra, proteja-nos e trabalhe em nossos intentos. Tranque os Thurses longes em tuas tempestades terríveis. Dilúvio que draga com tormenta. Tacape, martelo, tenaz e tocha, trabalhem em tempo por nossos tributos! Delega-me discernimento e temperança. Traga o talismã contra as trapaças dos Jöttun! Thurisar, Thurisar, Thurisar!"
A estrofe fala das pequenas provações da vida, que precisam ser superadas pelo guerreiro. A picada de um espinho pode não se grava, mas quem cai num espinheiro pode ficar seriamente ferido. E, se não formos capazes de controlar as pequenas adversidades não conseguiremos o autoconhecimento e progresso.
A runa está associada a Thor, deus do trovão. Ele é o inimigo dos gigantes. Traz proteção contra os inimigos. Aviso contra os maus presságios. Fornece a força para resistir contra as provações que chegam.
Ela fala também de um momento de contemplação, de observação, pedindo paciência para agir, adiando planos.O espinho que fere o inimigo, e incomoda a nossa jornada, também é o mesmo que protege a planta contra o predador.

Ansuz (Áss) - A Palavra
"A boca é a origem de todo discurso,
Contém sabedoria, traz conforto
Ao saio e abençoa a todos."

Palavras chaves: sabedoria, eloquência, oratória, inteligência, inspiração, conselho, herança, comunicação, revelação.
Galdr de Ansuz:
"Auspícios e sabedoria traga-me. Mãe da inspiração e da inteligência. Que assim a visão venha a mim! Clara e alva como a água divina, fugaz como o ar! Habilidosa como a espada que dança! Palavra que força a vontade! Algoz altíssimo, cuja boca é desperta, traga eloqüência e prazer! Que a palavra seja a vida e a fúria, que a inteligência fale por nossas almas! Comunicação com Aesgard e com toda Yggdrasil, seja feita! Assim, seja! Ansur, Ansur, Ansur!"
A runa está associada com Odin, como o mestre do conhecimento. Ela fala sobre os poderes da comunicação e da palavra, de como falar suavemente. Associa-se às canções sagradas, à poesia, ao Galdr, aos encantamentos mágicos, à clarividência, inspiração divina, êxtase. Em magia ela é o poder de sugestão através do verbo, e a facilitadora da inspiração mágica.
Raido (Reid) - O Carro
"Montar um cavalo, para um herói,
Na sala é fácil.
Mais difícil é montar um
Grande cavalo percorrendo as milhas dos caminhos."

Palavras Chaves: viagem, visita, notícias, segurança nas jornadas, sucesso em empreitadas, vitória em trajetos.
Galdr de Raido:"Rota furtiva, carro da vitória. Razão do despertar. Triunfo dos Aesir, carro dos Vanir. As rodas vorazes percorrem a terra e o mar, cortam o ar em direcção ao interior do universo. Corre ao equilíbrio do ser, rasgando a relva das florestas alegres. O luar brilha sobre as rodas das carruagens daqueles seres que estão a viajar e reinam sobre as rotas. Nas terras da alegria e da fartura sou esperado com cerveja e carne. No lar de meus ancestrais já mortos eu retornarei como herói e assim me reúno como herdeiro das ricas tradições do norte! Carro solar proveja triunfo e harmonia nas estradas da terra! Raidu, Raidu, Raidu!"
A estrofe fala de como ficar parado no lar falando da vida é infrutífero e que na realidade os valores são provados no mundo exterior, na ação. Uma jornada, uma viagem traz experiência, exige preparo e pode se concluir em recompensa.
A runa fala da distância, de uma viagem, de uma jornada. Ela é uma runa positiva que desejará acima de tudo uma boa conclusão para qualquer trajeto, seja do indivíduo, seja do visitante, seja de uma mensagem.
A runa também fala do equilíbrio de todas as coisas, e da necessidade de isto acontecer. Os excessos serão cortados, e as necessidades supridas.

quinta-feira, junho 23, 2011

Panteão Nórdico!


Os Principais Deuses Nórdicos 

Adgir - Senhor do Mar – Esposa: Ran
Aesir – Raça e Terra dos Deuses Guerreiros – Odin, Thor e Tyr
Alcis - Gêmeos, Deuses do Céu
Andhrímnir - Cozinheiro dos Deuses
Aurvandil - Personagem menor do Skáldskaparmál
Asgaard – Capital de Aesir
Balder - Deus do Brilho, da Paz, do Renascer - Esposa: Nanna
Borr - Pai de Odin, Vili e Ve - Esposa: Bestla
Bragi - Deus da Poesia - Esposa: Iðunn
Búri - Mais antigo dos Deuses, pai de Borr
Dagr - Deus do Dia – filho de Delling (aurora) e Nótt (noite)
Delling - Deus do Alvorecer – Pai de Dagr, com Nott
Eir – Deusa da Cura, da Medicina
Elli - Personificação da Velhice
Fjorynn – Alguma coisa, algo ou alguem de Thor
Forseti - Deus da Justiça, Paz, Verdade – filho de Balder, com Nanna
Freya - Deusa da Fertilidade, Bem estar, Amor, Beleza, Mágica, Profecia, Guerra, Batalha, Morte – Marido: Óðr
Freyr - Deus da Virilidade, Sol e Chuva - Esposa: Gerd
Frigg - Deusa do Casamento e da Maternidade – Marido: Odin
Fulla - Aia de Frigg
Fenrir- Filho de Loki com a Gigante Angrboda Destinado a crescer e devorar Odin durante Ragnarök
Gefjun – Deusa da Fertilidade, dos Arados, recebe as Virgens mortas
Hella - Rainha do “Hel ou Niflhiem, o mundo dos Mortos
Heimdallr (Rígr) - um dos Æsir e Guardião do Reino de Asgard
Hermódr - Filho de Odin
Hlín - Deusa da Consolação
Höder - Deus do Inverno, cego, matou Balder
Hœnir - Deus Silencioso, companheiro de Odin e de Loki
Iðunn - Deusa guardiã das Maças douradas da Juventude – Marido: Bragi
Jörð - Deusa da Terra – Mãe de Thot, com Odin
Jötnar – Raça de Gigantes
Kvasir - Deus da Inspiração, da Eloquência sábia
Lofn - Deusa do Amor
Loki - Deus enganador, do Engodo, Mentira, Discórdia, Fogo - Esposa: Sigyn ou Saeter
Máni - Deusa da Lua
Mímir - Tio de Odin; da Sabedoria
Magni - Filho de Thor e Járnsaxa.
Meili - Irmão de Thor
Miming – Troll das Florestas; Hoder matou Balder com a espada de Miming
Móbi ou Magni - Filho de Thor
Nanna - Uma Ásynja, esposa de Balder, mãe de Foresti
Nehallenia – Deusa da Abundância
Nerthus - Deusa da Terra, ligada a Njord
Njörd - Deus do Mar, Vento, Peixes, Navios, Saúde
Norns – As três Deusas do Destino: Urd (Fado), Skuld (Futuro), Verdandi (Presente)
Nótt - Deusa da Noite, filha de Narvi, mãe de Auð (com Naglfari), Jörð (com Annar) e Dagr (com Delling)
Odin (Wotan) - Senhor de Æsir. Deus da Guerra, sabedoria, Poesia, Estudo – Esposa: Frigg.
Óttar – “Deus das Focas”
Ran - Deusa do Mar. dos Agogados – Marido: Adgir
Saga - Divindade obscura, talvez a mesma
Sif - Esposa de Thor
Sjöfn - Deusa do Amor
Skaði - Deusa do Inverno – Marido: Njord
Skirnir- Escudeiro de Frey
Skuld - (Futuro) uma das Norns, fica em Yggdrasill( a àrvore do Mundo).
Snotra - Deusa da Prudência
Sol (Sunna) - Deusa do Sol
Thor (Donar) - Deus do Trovão, Céu, Batalha, Colheitas – Esposa: Sif
Týr (Ziu, Saxnot) - Deus da Guerra, da Justiça
Ullr - Deus das Habilidades, Caça, Duelo, filho de Sif e Thor
Urd - (Fado) uma das Norns, fica em Yggdrasill (a àrvore do Mundo)
Valquírias – Mulheres aliadas dos Deuses Guerreiros
Váli - Deus da Vingança, filho de Odin
Vanir – Raça de Deuses benevolentes e da fertilidade - Njörðr, Freyja, Freyr
Var - Deus a do Contrato
Vé - Um dos Deuses da Criação, com Odin e Vili, seus irmãos
Verdandi - (Presente) uma das Norns, fica em Yggdrasill (a àrvore do Mundo)
Vidar Filho de Odin com a Gigante Gríðr, Matador de Lobo Fenvir.
Vili - Um dos Deuses da Criação, com Odin e Vé, seus irmãos
Vör - Deusa da Sabedoria, da Verdade
Thrúd - Filha de Thor e Sif






Pseudo-divindades nórdicas
Não presentes nas fontes mais antigas:




Astrild - Deusa do Amor – confunde-se com Freyja









Jofur - Algo como Júpiter Romano confunde-se com Thor




Brono – suposto filho de Balder - confunde-se com Dagr ou Forseti







Geirrendour -suposto Pai das Sereias - confunde-se com Adgir



Glúm - suposto auxiliary de Frigg

Laga - suposta Deusa dos Poços e Fontes – possível origem em Laha (mitol. Celta)

Fonte

segunda-feira, junho 20, 2011

Brighid, a poetisa, Brighid, a médica, e Brighid, a ferreira...


Oração a Brighid
Abençoada seja, a Senhora do fogo!
A Deusa da luz e da sapiência,
Forja ardente que transforma o ferro em aço,
Protegei seus filhos com benevolência.
A Mãe que irradia a promessa
No ventre sagrado à luz renovada
Esteja entre nós nesta roda solar
Iluminando-nos com sua chama sagrada.
O doce mel que purifica nossa alma
Despertai a alegria do coração,
Com o hidromel, o néctar dos Deuses.
Salve Brighid amada, pela divina inspiração!
Rowena Arnehoy Seneween ®
Extraído do livro Brumas do Tempo
Todos os direitos reservados.




A DEUSA TRÍPLICE

Símbolo da Mãe tríplice




Brighid, também grafada Brigid ou Brigit, é uma deusa celta muito popular na Irlanda.
Brighid era representada por três mulheres, Brighid, a poetisa, Brighid, a médica, e Brighid, a ferreira, sendo conhecida com a deusa da Tríplice Chama, pois o fogo alimenta as forjas, esquenta os experimentos dos alquimistas, e incendeia a mente dos poetas.
Brighid é uma das deusas chamadas de pan-célticas, pois fora cultuada por todos os diferentes povos celtas.
Brighid era filha do deus supremo Dagda, e um dos Tuatha Dé Danann. Ela era esposa de Bres, rei dos Tuatha Dé Danann, com quem teve um filho, Ruadán.



sexta-feira, junho 17, 2011

Hail Nietzsche, grande pensador!

A Fragilidade dos Valores





Todas as coisas «boas» foram noutro tempo más; todo o pecado original veio a ser virtude original. O casamento, por exemplo, era tido como um atentado contra a sociedade e pagava-se uma multa, por ter tido a imprudência de se apropriar de uma mulher (ainda hoje no Cambodja o sacerdote, guarda dos velhos costumes, conserva o jus primae noctis). Os sentimentos doces, benévolos, conciliadores, compassivos, mais tarde vieram a ser os «valores por excelência»; por muito tempo se atraiu o desprezo e se envergonhava cada qual da brandura, como agora da dureza. 
A submissão ao direito: oh! que revolução de consciência em todas as raças aristocráticas quando tiveram de renunciar à vingança para se submeterem ao direito! O «direito» foi por muito tempo um vetitum, uma inovação, um crime; foi instituído com violência e opróbio.
Cada passo que o homem deu sobre a Terra custou-lhe muitos suplícios intelectuais e corporais; tudo passou adiante e atrasou todo o movimento, em troca teve inumeráveis mártires; por estranho que isto hoje nos pareça, já o demonstrei na Aurora, aforismo 18: «Nada custou mais caro do que esta migalha de razão e de liberdade, que hoje nos envaidece». Esta mesma vaidade nos impede de considerar os períodos imensos da «moralização dos costumes» que precederam a história capital e foram a verdadeira história, a história capital e decisiva que fixou o carácter da humanidade. Então a dor passava por virtude, a vingança por virtude, a renúncia da razão por virtude, e o bem-estar passivo por perigo, o desejo de saber por perigo, a paz por perigo, a misericórdia por opróbio, o trabalho por vergonha, a demência por coisa divina, a conversão por imoralidade e a corrupção por coisa excelente. 

Friedrich Nietzsche, in 'A Genealogia da Moral'








terça-feira, junho 07, 2011

MINUTO SENTIMENTAL...



Toca-me


Toca-me,

sem uma palavra

só a tua pele

e a tua alma

Toca-me, o tempo vai
movendo a luz, do meu olhar.

Toca-me, que tenho medo.
Pode o amor, guardar segredo?

Toca-me, nesta penumbra.
Depois de ti, a noite dura.

REFRÃO

To...ca-...me, meu amor
To...ca-...me, meu amor

Toca-me, sem uma palavra.
Só a tua pele, e a tua alma.

REFRÃO
Toca-me, meu amor
Toca-me, meu amor

Solo

Toca-me, meu amor


Toca-me, meu amor
Toca-me, meu amor… meu amor…